quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Dória acha que não é hora de Cigano pensar em cinturão

Onze dias atrás Júnior dos Santos, vulgo Cigano, deu uma aula de boxe s para o kickboxer croata Mirko Filipovic Cro Cop.

Foi uma vitória histórica para Cigano. Cro Cop é um dos atletas mais respeitados do MMA (Vale Tudo) mundial. A surra foi tão humilhante que notícias de que o croata se aposentaria passaram a circular na imprensa.

Depois de bater Cro Cop na 103a edição do UFC, o catarinense Cigano passou a ser cotado para o título dos pesados. Ainda precisa vencer mais algumas lutas, mas está no topo da categoria dominada pelo americano Brock Lesnar.

Entretanto, Luiz Dória, treinador de boxe e mentor de Cigano, acha cedo pensar em cinturão. Para ele, seu pupilo deve ganhar mais experiência e melhorar as técnicas antes de uma disputa de título. ”

“Quando o momento chegar, e vai chegar, o Cigano vai manter o cinturão por muito tempo”, previu Dória num bate papo com o blog Mano a Mano.

Segue o que Dória disse de mais interessante:

- A gente não tem pressa em ver o Cigano numa disputa de título. Cinturão, agora, é para o Rodrigo Minotauro. Nós estamos pensando no cinturão para o Rodrigo. Mas o Cigano tá ai. Ta na fila e cabe ao UFC. Hoje, o pensamento para cinturão é para o Rodrigo. O Cigano não tem essa pressa. Ele tem pressa de aprender, em evoluir. Isso nós temos pressa. Em trabalhar duro. Pensar em cinturão ainda não. Quando o momento chegar, e vai chegar, ele vai manter o cinturão por muito tempo.

- O Cigano é um garoto novo, com três lutas no UFC. É um talento. Aprende tudo com facilidade. Um garoto que ainda é muito jovem e ainda tem muito a produzir. É um verdadeiro atleta. Treina de segunda a sábado. Ele tem apenas 4 anos de treino de MMA. Treina boxe de segunda a sábado, que é o carro chefe dele. É um atleta de nível muito alto. E nós, com todo respeito, estávamos muito confiante de que ele venceria o Cro Cop. O Crop Cop é um grande striker. É uma lenda do MMA. Só que esse momento é um momento que o Cro Cop tá numa decrescente e Cigano em uma crescente. Então, esse momento que os dois se encontraram era um momento muito bom pra gente. Com certeza um dia ele vai segurar o cinturão.

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Sensei SporTV - 25/09/09

Kimbo Slice luta nesta quarta-feira pelo TUF 10

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Vítor Targueta – Brasil Combate

Foto: MMAMania.com

A 10ª temporada do reality show americano “The Ultimate Fighter” entrou em sua terceira semana batendo todos os recordes das edições anteriores. A sistemática do programa é juntar lutadores dentro da mesma casa onde eles compartilham os afazeres domésticos e os treinamentos para as lutas. Ao longo da semana, os treinadores escolhem os atletas de seus times para se enfrentarem e o perdedor é eliminado da competição. Ao final, o vencedor ganha um contrato com o Ultimate Fighting Championship (UFC) de milhares de dólares.

Nesta temporada, o UFC juntou 16 lutadores pesos pesados (acima de 93kg) separados em dois times. Os treinadores são os ex-campeões dos meios pesados Rashad Evans e Quinton “Rampage” Jackson. O grande trunfo dessa edição do TUF, e maior responsável pelos recordes de audiência, é o lutador Kevin Ferguson, mais conhecido como “Kimbo Slice“.

Kimbo era um lutador de rua que fez sucesso com seus vídeos espalhados pela internet. No fim de 2007, a extinta organização de MMA EliteXC contratou Kimbo para lutar nas regras do MMA em um evento que seria transmitido ao vivo para todo os Estados Unidos pelo canal aberto CBS. O sucesso foi tanto que as lutas de Kimbo Slice estão entre as mais assistidas de todos os tempos no MMA.

Com o fim do EliteXC, foi dada a oportunidade para que Kimbo pudesse mostrar ao UFC que merece uma chance de figurar entre os lutadores do maior evento de MMA do planeta.

Nesta quarta-feira será exibida a primeira luta de Kimbo no programa. Ele enfrentará o americano Roy Nelson, ex-campeão da extinta organização International Fighting LeagueIFL. Vale lembrar que o programa é gravado com meses de antecedência e as lutas são mantidas em sigilo até sua transmissão.

Ontem, Kimbo deu algumas declarações em uma coletiva de imprensa para promover o episódio que irá ao ar.

“Foi a minha primeira luta desde outubro de 2008. Foi uma luta muito boa e provavelmente uma das melhores da minha vida. Eu não sou um artista das artes marciais, sou um lutador. Vocês me verão lutar contra ele, perder ou ganhar”, disse Kimbo à imprensa.

Independentemente do resultado do confronto, é certo de que Kimbo fará uma aparição no final da temporada, ou numa possível luta para definir-se o campeão, ou em algum outro combate.

“Eu ainda estou no páreo. Sou um socador trabalhando meu jogo de solo. Isso é MMA, é uma coisa que você aprende durante a vida inteira. Quanto mais você se esforça, mais você aprende e eu vou continuar minha caminhada”, disse Kimbo.

E o primeiro passo Kimbo já deu. Ele passou a treinar na Equipe American Top Team, uma das mais bem conceituadas equipes de MMA do mundo, que é fundada e administrada por brasileiros.

“Eu preciso agora de uma equipe para me ajudar. Eu preciso de um time, de um local para treinamentos, foi por isso que fui para a Florida treinar na ATT”, declarou Kimbo.

O programa The Ultimate Fighter vai ao ar às quartas-feiras pelo canal americano Spike TV, em rede aberta.

Thales Leites assina com organização de MMA canadense

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Vítor Targueta – Brasil Combate

O brasileiro Thales Leites, ex-lutador dos pesos médios (até 84kg) do UFC, que chegou a lutar contra Anderson Silva pelo cinturão do evento no início de 2009, foi contratado pela organização canadense Maximum Fighting Championship (MFC).

O promotor do evento, Mark Pavelich, anunciou a contratação do brasileiro na rádio TapouT e adiantou que sua estreia será no dia 04 de dezembro, no MFC 23.

Leites perdeu suas duas últimas lutas no UFC, contra Anderson Silva e Alessio Sakara. Sua performance decepcionante contra Anderson Silva manchou muito sua imagem perante o público e os críticos americanos, tornando inevitável a sua dispensa do UFC.

Para Pavelich, essa é a chance para o brasileiro se reerguer no mundo do MMA.

“Ele perdeu na decisão dividida dos juízes onde muita gente achou que ele ganhou e mesmo assim o UFC o mandou embora. Eu acho que ele está bravo com isso e a chance para mostrar que estavam errados é agora”, disse Pavelich se referindo à derrota para Sakara.

Antes dessas derrotas, Thales havia vencido cinco lutas seguidas, o que o credenciou para disputar o cinturão do evento.

O faixa preta de Jiu-Jítsu da Nova União venceu no UFC atletas como Drew McFedries, Nate Marquardt e Pete Sell, e encontrará no MFC adversários como Jason McDonald, Travis Lutter, Dean Lister e Trevor Prangley.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Vítor Belfort fala da negociação para encarar Anderson Silva

É cedo para o carioca Vítor Belfort encarar o maior desafio da carreira dele: a disputa de cinturão contra o curitibano Anderson Silva, campeão peso médio (84kg) do UFC e atleta mais temido desse evento.

Ainda assim, acredito que ele representa o maior desafio que Anderson pode encontrar entre os médios hoje.

Especialista em jiu-jitsu e boxe, Vítor lutou apenas uma vez nos últimos quatro anos no maior show de MMA (Vale Tudo) do planeta.

Dez dias atrás ele derrotou Rich Franklin pela 103ª edição do UFC. Porém, a luta sequer foi travada na categoria dos médios (84kg). E, sim, num peso especial chamado de catchweigh (88,5kg). E Vítor quase não bateu o peso.

Entretanto, Dana White, presidente do UFC, tem um trunfo na mão. Pelas regras do evento, não existe ranking. Cabe a ele, portanto, casar as lutas da maneira que achar melhor. E Dana quer que Vitor encare Anderson, um combate com alto poder de vendagem.

Dana não está preocupado se Vítor furará a fila de desafiantes ou se já está ou não readaptado ao octógon (uma espécie de jaula) onde as lutas são travadas. Ele declarou no último domingo que Vítor e Anderson fizeram um acordo verbal para casar esse combate no UFC 108, em janeiro de 2010.

Perguntei a Vitor se isso era verdade. Ele explicou que disse que lutaria. Mas que não conversou com Dana nos últimos dias, apenas no vestiário após a luta contra o Rich. Lá, o brasileiro teria dito que aceitaria o que Dana lhe pedisse.

Vítor não parece muito entusiasmado com a idéia de brigar pelo cinturão tão cedo. Mas ele não foge à luta e acredita no potencial dele. Saiba mais sobre Vítor lendo as notas abaixo ou aqui

Segue o que Vítor disse sobre o tal acordo verbal ventilado pela imprensa americana:

“Não tem nada confirmado ainda. Acordo verbal (para lutar) da minha parte tem. Afinal, eles que definem (os combates). Agora tem que ver com o campeão (Anderson). Quem controla isso é o campeão. Eu sou ralé (risos).”

“No vestiário depois da minha última luta ele falou: “Olha, eu quero que você lute e todo mundo quer que você lute pelo cinturão”. Eu falei: “O Dana, eu o tranquilo. O que você me pedir é garantido. O que os fãs quiserem eu to ai. Acabei de chegar, apesar de eu já ter uma história. Você é o chefe.” Tudo o que a gente conversou foi logo após a minha última luta.

“Se o Dana White falou isso (que haverá a luta), então tá falado. Eu não posso me opor, eu to sob contrato. Essa luta é algo natural. Não tem nada pessoal contra o Anderson, eu to ali para trabalhar, como ele também.”

“Eu to na melhor plataforma (o UFC). Não tem como não ver com bons olhos o que vem de lá (falando da luta contra o Anderson).”

“Na realidade essa luta, ele (o Dana) quer muito fazer. Ele já declarou isso. Ele que decide com quem eu vou lutar. Eu não tenho que topar nada. Eu to em busca de fazer o meu trabalho e não de ir arrumar alguma rixa pessoal. Agora, temos que aguardar para ver se a luta sai. Estou na expectativa igual você (risos).”


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Rolles Gracie

Por Marcelo Alonso

Com três vitórias por finalização no primeiro round, Rolles Gracie mostrou que o Jiu-Jitsu é mesmo o seu carro chefe, fazendo jus ao sobrenome que carrega. Após finalizar Peter Graham no Art of War 14, que aconteceu neste final de semana na China, o Gracie conversou com a TATAME sobre os seus treinamentos, ao lado de grandes nomes como Greg Jackson e Rashad Evans, o seu futuro no MMA e muito mais.

Você evoluiu bastante desde a sua última luta. Você já estava com o Greg Jackson?

Eu treinei com ele também para a minha luta. Estou fazendo um intercâmbio, estava treinando com o Rashad Evans, é um grande amigo meu, uma ótima pessoa. Estamos fazendo esse intercâmbio... Ele é bem talentoso, explosivo, daqui a pouco vocês vão ver uma grande diferença.

Como começou a sua parceria com o Greg Jackson?

O meu manager, na verdade, morou muito tempo em Albuquerque, treinou com o Greg, se mudou para Nova Iorque e começou a treinar com a gente. Uma vez um amigo dele estava lá e o Rashad também, um pouco depois da luta do Rashad com o Lyoto. Ele gostou do meu Jiu-Jitsu e me convidou para o camp dele.

Todo mundo o elogia, dizendo que é um dos maiores treinadores do mundo...

Ele é uma pessoa sensacional. Graças a Deus estou cercado de pessoas sensacionais, o Renzo, meu tio, então agora estou com todas as ferramentas para deslanchar.

Com quem você está treinando a sua parte em pé?

Estou treinando com eles mesmo, e treino também em Nova Jersey, mas pra essa luta eu fiz mais Wrestling. Apesar dele ter três derrotas no MMA, acredito que ele era o cara mais perigoso que eu lutei até hoje. Ganhou do Badr Hari, então é um cara perigosíssimo, mas não teve jeito, eu estava bem.

Tem algum cara que você queira enfrentar?

Eu não gosto de escolher adversário, meu trabalho é pegar. Pode escolher o adversário. No Jiu-Jitsu também é assim, você não sabe com quem vai lutar, então boto na cabeça que sou lutador de MMA e vou lutar com quem colocarem.

Quanto você está pesando?

Vim um pouquinho mais cedo pra essa luta, me senti melhor até, mais rápido e ágil. Na última, eu pesei 113kg e agora pesei quase 109kg. Estou me sentindo bem. O meu peso varia bastante.

Em qual evento você gostaria de lutar?

Claro, a vitrine do MMA é o Ultimate, o sonho maior do lutador é lutar o UFC, mas eu quero ir pra lá quando achar que estou pronto. Não quero saber de bater lá e voltar.

Vendo o UFC hoje, quem você acha que pode ganhar do Brock Lesnar?

Cara, no Ultimate, aposto muito do Minotauro, sou fã dele pelo que ele já fez e sua história, seus confrontos com grandes feras... Acho que ele tem Jiu-Jitsu para ganhar do Brock Lesnar. Tem muita gente com chance de ganhar dele.

Já tem alguma luta marcada aqui?

Não, a gente deve começar a pensar agora e vamos ver o que acontece.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

UFC 80 - 85

Bully Beatdown S02 E05 Tony Bonello vs The Meat Stick Bully 24/09/09

UFC 107: Entrevista exclusiva com Paulo Thiago

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O lutador peso meio médio (até 77Kg) do UFC, Paulo Thiago, tem trabalhado duro para melhorar todos os aspectos de seu jogo no MMA. A fera revelou que esteve treinando na Califórnia para o seu próximo desafio no Ultimate contra Thiago Alves, o “Pitbull”, combate que será uma das atrações do UFC 107 (leia mais). O policial do BOPE falou ainda sobre sua luta contra Jon Fitch, sua evolução como atleta e muito mais. Confira na íntegra com exclusividade.

Brasil Combate: Olá, Paulo, tudo bem?

Paulo Thiago: Não poderia estar melhor!

Brasil Combate: Como tem sido o seu treinamento desde a sua última luta? Você tem frequentado outras academias fora de Brasília e dado ênfase a outros aspectos do seu jogo no MMA? Fale-nos a esse respeito.

Paulo Thiago: Tenho treinado muito duro; passei uma temporada na Califórnia treinando com alguns wrestlers e também com brasileiros. Fiz algumas adaptações ao meu treinamento como um todo, bem como nas partes específicas. Outras alterações foram necessárias, como suprimir aspectos que passei a considerar supérfluos ou inócuos, assim como adicionei outros que estavam deficientes. Em um aspecto geral, não teve tanta mudança, mas pequenos detalhes careciam de ajuste.

Brasil Combate: Você fez uma boa luta contra John Fitch e quase o finalizou. O que faltou a você para ter vencido o americano?

Paulo Thiago: Realmente aconteceram alguns fatores fora da luta que influenciaram no meu desempenho, mas são coisas que prefiro não comentar. O fato é que fui superado naquela ocasião. O que me deixou mais frustrado foi perder sem ter conseguido dar o meu máximo. Uma coisa é quando você luta dando o máximo de si e é superado, outra é quando fica aquele sentimento de que poderia ter feito coisas das quais estou acostumado a fazer e não fiz.

Brasil Combate: Teria feito algo diferente naquela luta? Você acha que a sua estratégia foi ideal para a importância daquele combate?

Paulo Thiago: No MMA moderno a estratégia tem muita relevância para se chegar à vitória. Minha equipe sabia o que ele ia fazer e fez. Treinamos muito, a estratégia estava pronta, mas na hora não saiu.

Brasil Combate: Agora você tem pela frente o número dois da categoria meio médio, Thiago Alves. O que você tem a dizer sobre o Pitbull? Quais as principais qualidades dele como lutador?

Paulo Thiago: Não é difícil listar as qualidades do Thiago como lutador. É brasileiro, tem o coração forte, muita técnica, muito gás, muita força, bom na trocação e um chão afiado. Enfim, é possível dizer que se trata de um lutador com características apropriadas para fazer uma luta de alto nível. Não tenho dúvida de que, para enfrentá-lo, é preciso fazer um treinamento também de alto nível.

Brasil Combate: O Thiago foi anulado pelo Georges Saint Pierre graças ao forte jogo de quedas do canadense. Você acredita que seja esse o caminho para derrotar o atleta da American Top Team?

Paulo Thiago: Este foi o método encontrado pelo GSP, que investiu suas fichas nessa estratégia, o que não significa que farei necessariamente o mesmo. Thiago não pode ser subestimado de forma nenhuma. Será sempre um lutador perigoso de ser enfrentado.

Brasil Combate: Na hipótese de derrubar o Thiago, você se considera apto a finalizá-lo ou castigá-lo no ground and pound? Você aposta no seu chão contra ele?

Paulo Thiago: Aposto na minha vontade, dedicação e treinamento duro. O sol nasce para todos, mas não aquece os que dormem. Temos consciência da dificuldade de uma luta como esta, mas a mesma dificuldade é como o vento, que sopra para todos os lados, inclusive para o dele. Meu chão está afiado, sim, da mesma forma que a luta em pé, as quedas, defesas de queda e condicionamento físico. Sinto-me cada vez mais preparado e motivado. Já não sou mais o mesmo lutador da época da luta com Josh koscheck nem com o Jon Fitch. Tenho evoluído a cada treino, física, psicológica e espiritualmente.

Brasil Combate: Em pé, o Pitbull é muito perigoso mas você provou contra o Koscheck possuir poder de nocaute. Você vê furos no jogo dele que possam vir a possibilitar mais um nocaute a seu favor no UFC?

Paulo Thiago: Não poderia dizer que Thiago tem “furos”, mas todos nós temos pontos fortes e fracos (ou menos fortes) na maneira de lutar. Ainda assim, estes pontos podem mudar de um tempo para outro ou mesmo de uma luta para outra. As mesmas possibilidades de nocaute ou de finalização que ele tem eu também tenho.

Brasil Combate: Uma vitória nessa luta te colocaria no topo da categoria. Quantas lutas você acha que seriam necessárias para disputar o cinturão?

Paulo Thiago: Esta é uma pergunta recorrente que respondo sempre da mesma forma: seria leviano da minha parte sequer pensar em cinturão nesta fase da minha carreira. Ainda vou me divertir muito fazendo o que gosto – lutar -, até pensar nisso. Será apenas uma consequência natural de um trabalho duro e realizado em equipe; a mesma equipe que me acompanha nessa caminhada desde o início. O treinamento eventual em outros camp é de suma importância, mas a labuta diária com os companheiros e amigos é de uma satisfação que não tem preço.

Brasil Combate: Paulo, muito obrigado pelo seu tempo em responder essas perguntas. Para finalizar, fale um pouco sobre as mudanças que o UFC trouxe à sua vida. Muito obrigado. Caveira!

Paulo Thiago: Sou uma pessoa muito centrada que não se abate com os revezes e nem se deslumbra com as dádivas que a vida me apresenta. Sou grato a Deus por cada um dos meus dias e, principalmente, pela saúde abençoada com que Ele me agraciou. Apenas tento usar tudo de bom que surge no meu caminho e tento repartir as alegrias com as pessoas que amo e que me amam. É a forma que achei de retribuir o carinho que me é dado. Participar do UFC tem sido uma destas alegrias que levarei para o resto da minha vida. Sinto-me privilegiado por estar tendo esta oportunidade e prometo não desperdiçá-la em vão. Quero fazer jus à confiança que foi depositada em mim. Minha vida e rotina mudaram muito pouco em função do UFC, mas minhas perspectivas se tornaram ilimitadas.

Anderson Silva vs. Vítor Belfort confirmado para o UFC 108

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Vítor Targueta – Brasil Combate

Mais uma disputa de cinturão está prestes a dividir os corações dos brasileiros no Ultimate Fighting Championship. Como já havia sido anunciado anteriormente pelo BRASIL COMBATE, a intenção de Dana White de colocar frente a frente Vítor Belfort e Anderson Silva pelo título dos médios do UFC concretizou-se nesta sexta-feira, quando o próprio Dana confirmou a luta para o dia 2 de janeiro no UFC 108, que deverá ocorrer em Los Angeles, EUA.

Segundo o periódico Los Angeles Times, que divulgou a notícia, os dois lutadores concordaram em realizar o combate e deverão assinar o contrato em breve.

Será a sétima vez que Anderson Silva colocará seu cinturão em jogo e a segunda vez consecutiva contra um brasileiro, pois a última defesa de seu título foi contra Thales Leites, no UFC 97 em abril deste ano.

Belfort tentará derrubar o reinado de Anderson logo em sua segunda luta após seu retorno ao UFC. Ele conquistou um belo nocaute sobre o ex-campeão dos médios da organização, o americano Rich Franklin, no UFC 103 no dia 19 de setembro.

Strikeforce Challengers 3 (2009-09-25)

Ray Sefo vs Kevin Jordan


Tim Kennedy vs Zak Cummings


Zach Light vs Tyron Woodley


Travis Calanoc vs Thomas Longarce


Daniel Cormier vs Gary Frazier

The.Ultimate.Fighter.S10E02

[K-1 WGP FINAL 16] Full Event (26-09-09)





sexta-feira, 25 de setembro de 2009

UFC 104 - Machida vs. Shogun Preview

MMA Live: 24/09/09

Um aperitivo da luta do Kimbo


Sneak Peek: Kimbo Fights

The Wand Fight Team

“Não tenho desejo nenhum de lutar contra o Anderson”, diz Belfort

De volta ao UFC, berço de Vitor Belfort no MMA (Vale Tudo), esse carioca versado em jiu-jitsu retornou com força às manchetes de tablóides e sites especialistas em lutas.

Eterno “Fenômeno” do UFC por ter vencido o torneio peso-pesado (acima de 93kg) aos 19 anos de idade, Belfort tem tudo para brigar mais uma vez pelo título de campeão. Só que dessa vez entre os pesos-médios (84kg) e aos 35 anos.

No último sábado, ele bateu com facilidade o ex-campeão Rich Franklin. Foi o retorno de Vítor ao UFC depois de quatro anos afastado de lá. E, aos olhos do presidente do evento, Dana White, já serviu para credenciá-lo ao título dos médios, na cintura hoje do compatriota Anderson Silva.

Acostumado à dura rotina de treinos de MMA e jiu-jitsu desde quando ingressou na Carslon Gracie Team, aos 13 anos, Belfort é um atleta de altos e baixos.

Depois de estourar no UFC ainda menino, a pressão de ser visto como um dos maiores nomes do MMA abalou seu desempenho.

Por alguns anos, foi apontado pelos fãs como o maior caso de talento desperdiçado no mundo das lutas. Mas desde 2007 reencontrou a trilha da vitória.

Bateu os últimos cinco adversários que encarou. E com um passado de campeão (ele tem no cartel o título do torneio dos pesados e o cinturão dos meio-pesados), foi alçado ao posto de principal desafiante de Anderson Silva, atleta mais temido do UFC.

Na última quinta-feira, enquanto estava numa festa infantil, Belfort conversou com o blog Mano a Mano a respeito das chances de enfrentar Anderson. E revelou: “Não tenho desejo nenhum de lutar contra ele”.

O faixa-preta falou também sobre a última vitória dele. E relembrou momentos marcantes da carreira.

Belfort venceu até hoje 19 combates e perdeu oito vezes. Segue a entrevista:

* Saiba mais sobre Belfort aqui

Blog Mano a Mano - Se dependesse da sua escolha, você pediria para enfrentar o Anderson já neste momento ou faria mais algumas lutas antes disso?
A minha escolha é só uma. Eu escolho o meu treinamento. Escolho pagar o preço (de ser lutador). Eu não tenho nenhum desejo de lutar contra o Anderson, é o contrário. Eu o admiro. Acho que ele conquistou o espaço dele com merecimento. Não tenho desejo nenhum de lutar contra ele, de provar que sou capaz de derrotá-lo. Eu sei que quando dois campeões se enfrentam os dois tem condições. Não tenho o mínimo de desejo de fazer uma luta contra o Anderson, porém eu sou um operário. Eu vivo disso. Eu trabalho para o UFC contratualmente. Eu não tenho direito de escolher luta nenhuma. Eu tava até conversando com o meu empresário (o Fabiano Farah) e ele me disse: “Vítor, nós não temos o direito de escolher luta nenhuma”. O que o UFC achar que é bom para os fãs e para o UFC, eu acato. Agora, não tenho desejo nenhum de fazer essa luta. Não tenho aquela coisa pessoal, não tenho esse desejo. Muito pelo contrário, eu curto muito ver o Anderson lutando, eu aprendo muito com ele. Eu o admiro. Já pude ajudar ele e ele já pôde me ajudar. Não tenho interesse nessa luta.

Rickson Gracie me disse que seria mais sensato que você fizesse mais algumas lutas no UFC antes de encarar o campeão. O que você acha disso?
Hoje, meu ritmo, ele ditado, eu luto feliz. O ritmo da luta, de como vai a luta (de quem será o próximo adversário), eu não me preocupo muito com isso, até porque meu treinamento tem sido muito difícil, eu venho pagando um preço muito caro dentro do treinamento. Eu dou tempo ao tempo. Sem pressa. O meu desejo é poder reconquistar o meu espaço, que já está conquistado. Não tenho que provar nada a ninguém. Eu quero me divertir, quero dar o meu melhor para os fãs que eu acho que eles merecem.

O que Dana White te disse depois da sua vitória diante de Rich Franklin?
Ele disse várias vezes que adorou. Que achou fantástico. Disse que hoje eu sou um dos contratados mais importantes. E se disse muito feliz, muito contente com a luta.

Mas ele falou algo sobre você enfrentar o Anderson?
Ele tá querendo promover essa luta, com certeza. Assim que possível ele tá querendo promover essa luta. Mas nós não conversamos muito sobre isso. Não tivemos muito tempo pra falar sobre a próxima luta.

Ficou surpreso em bater o Rich de forma tão rápida? Foi mais simples do que você previa?
Não fiquei surpreso. Eu tava preparado para vencê-lo a qualquer momento. Mas nada é fácil, meu irmão. Nada vem fácil. Com o sacrifício que eu paguei, nada seria fácil.

Tem críticos que dizem que o Rich é supervalorizado. O que você acha?
Eu acho que ele merece o valor dele. Ele continua no topo. Ele venceu bons atletas e tem pouquíssima derrotas. Acho que quando um atleta perde todo mundo que sempre botar pra baixo. E o Rich é um grande atleta, um grande lutador. Mas os críticos estão sempre colocando as pessoas pra baixo. O Rich não perdeu para uma pessoa ruim. Perdeu para um cara bom (referindo-se a si mesmo), ai é normal. Campeão contra campeão, sempre vai acabar em um campeão derrotado.

Você se sente credenciado para lutar pelo título do UFC depois de apenas uma luta desde seu retorno ao evento?
Quem sou eu para achar se sou credenciado, se não sou credenciado? Não cabe a mim essa decisão. Eu me sinto muito feliz em estar fazendo o meu trabalho. To muito contente em estar realizando meu trabalho bem feito. Acho que os fãs, a imprensa e os promotores, todo mundo está contente.

Você se sente preparado para brigar pelo título do Anderson?
Eu acho que estou preparado para enfrentar qualquer lutador. É esse o meu pensamento hoje. Eu não tenho medo de enfrentar nenhum lutador. Eu sei que sou capaz de ganhar de qualquer um. É só uma questão de tentar e conseguir.

Você está no auge da sua carreira ou o melhor momento passou?
O auge sempre é no início, né. Hoje eu acho que estou muito maduro. Hoje eu acho que estou no melhor momento da minha carreira.

Você carregou por muitos anos o estigma de ser um atleta com baixa auto-estima. Depois de mais de 10 anos de carreira, como você avalia isso?
Eu sempre tive pavor de gente arrogante. De gente prepotente. A gente pode ter confiança e não ser prepotente. O importante é saber dosar isso. Na realidade eu sempre carreguei muita pressão nas minhas costas. Mas sempre fiz minhas lutas.

O que o Carlson Gracie representou na sua vida?
O Carlson foi uma pessoa muito importante pra mim. Tivemos uma relação muito boa. Depois a gente teve uns problemas profissionais e ele levou isso para o lado pessoal. Mas isso passou. No final da vida dele a gente fez as pazes. Eu devo muito o início da minha carreira no MMA ao Carlson.

Qual foi a derrota mais difícil de digerir?
Todas (risos). A derrota mais recente (contra Dan Henderson). Derrota é uma coisa que não é muito boa, não. Mas serve para você aprender.

Se pudesse escolher uma revanche, contra quem faria
Tito Ortiz. Sou amigo dele. Gosto dele. Não tenho anda contra ele. Não tenho nada contra ninguém. Mas como o resultado da nossa luta foi injusto queria enfrentá-lo.

Demitido do UFC, Thales promete “dar volta por cima”

Recém-demitido do UFC, Thales Leites não consegue esconder o sorriso.

Se na vida profissional seu afastamento do mais valioso evento de MMA (Vale Tudo) caiu como uma bomba, na pessoal o nascimento da filha Valentina deu a esse carioca motivo de sobra para rir.

Enquanto curte a filhota, o pai de primeira viagem faixa-preta de jiu-jitsu conversou com o blog Mano a Mano a propósito de seus planos para o futuro, demissão do UFC, Anderson Silva e Vitor Belfort.

O ápice da carreira de Thales no MMA, por ora, foi ter encarado Anderson Silva pelo cinturão peso-médio do UFC. Thales não só perdeu a luta como saiu vaiado depois de uma apresentação morna.

No UFC, Thales bateu cinco adversários seguidos. Perdeu três vezes, sendo duas delas as suas últimas lutas no evento. Acabou cortado de forma injusta na opinião majoritária de críticos e fãs. Seu cartel é de 14 vitórias e três derrotas.

A demissão do especialista em golpes de estrangulamento e torções, as chamadas finalizações, foi decidida por Joe Silva, o responsável pela escolha das lutas.

Dana White, presidente do UFC, chegou a dizer que Thales seria recontratado, mas a promessa foi da boca pra fora.

Para saber mais sobre Thales e sua demissão clique aqui.

Segue a entrevista exclusiva com Thales:

Blog Mano a Mano - Como anda a carreira?
To tentando fechar com outros eventos ai, mas por enquanto está apenas em negociação, não tem nada. O Joinha (Jorge Guimarães, empresário dele) está correndo atrás de algum evento pra mim. Eu até falei com ele esses dias e ele me disse que tá correndo atrás e que em breve eu terei alguma notícia. Até o fim deste mês devo saber de algo.

E o treinamento?
To treinado devagarzinho. To treinando tranquilo. Nada forçando muito porque ainda não tem nada marcado. Se tiver alguma coisa vai ser daqui a uns dois meses. Treino todo dia, mas to enfatizando mais o chão já que (o treino) é mais próximo aqui de casa (em Niterói). Mas duas vezes na semana eu vou ao Rio treinar MMA. O que der pra treinar eu vou treinando, mas não to com meu cronograma certinho porque minha filha nasceu agora e to focado nela.

E a vida de pai?
Ter filho dá mais trabalho do que eu imaginava, mas vale muito a pena. É muito bom. Você fica cansado, mas quando olha pra carinha dela recompensa na hora.

O que achou da vitória de Vitor Belfort diante de Rich Franklin no UFC 103?
Eu achava que o Vitor Belfort ia nocautear o Rich Franklin. Belfort é um cara que tem um boxe muito bom, canhoto, é bastante experiente e eu sabia que se ele não ganhasse ele, ao menos, daria muito trabalho para o Rich. Era uma vitória que eu já esperava.

O que acha de Vitor disputar o cinturão do Anderson?
Acho que o UFC tá querendo muito casar a luta entre Vitor e Anderson Silva (campeão até 84kg). O fato de o Vitor ter ido para o UFC é um claro sinal de que Dana White (presidente do evento) quer que ele lute pelo cinturão. Deram essa luta pra ele contra o Rich, que é um ex-campeão e ganhando do jeito que ele ganhou tem grandes chances de colocarem o Vitor para encarar Anderson. Se tiver que apostar num deles, acho que apostaria em Anderson. Mas seria uma grande luta. É difícil prever como seria já que são dois atletas de altíssimo nível se enfrentando. Os dois são canhotos, os dois são excelentes na parte de trocação (socos e chutes), os dois são bons na parte de chão.

Por que Dana disse que voltaria atrás na sua demissão e não voltou?
Não sei se a minha demissão era mesmo vontade do Dana White ou se era uma coisa que ele não podia mexer no momento. Mas eu ainda acho que tenho grandes chances de voltar ao UFC. O Vítor é um que saiu e voltou. O negócio é lutar em outros eventos para mostrar meu trabalho e respirar outros ares, fazer outras lutas e quem sabe no futuro voltar para o UFC, que é o grande foco de todo mundo.

Veremos mais uma luta do Thales em 2009?
Eu espero voltar a lutar ainda em 2009. É isso que estou buscando, que eu consiga fazer uma luta ainda este ano. Eu acho que tem grandes chances deu lutar até dezembro. Pode ser na América ou no Japão, vamos ver.

2009 está sendo um ano bom?
Este ano não foi muito bom pra mim na área profissional, mas na pessoal tão acontecendo coisas muito boas.

Anderson é o melhor do mundo? Vocês se dão bem?
Eu nunca tive nenhum problema com o Anderson Silva. Mas as pessoas ficam querendo criar uma situação que não existe pra vender mais a luta. Eu sempre tirei o chapéu para ele. É lógico que antes de enfrentá-lo, quando me perguntavam o que eu achava da luta, eu dizia que ia ganhar, afinal, o que eu devia dizer? Mas se me perguntarem se ele é o número um, eu direi que ele é o número um.

Vai faltar motivação quando for lutar em eventos menores?
Pode escrever que eu vou dar volta por cima. Vou lutar em outro evento. Desistir, jamais! Não vai faltar motivação.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Novo Ranking MMA Weekly - Todos os Pesos

HEAVYWEIGHT DIVISION (over 205 pounds)

#1 Heavyweight Fighter in the World: Fedor Emelianenko

2. Brock Lesnar

3. Frank Mir

4. Antonio Rodrigo Nogueira

5. Randy Couture

6. Junior Dos Santos

7. Brett Rogers

8. Cain Velasquez

9. Andrei Arlovski

10. Shane Carwin

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LIGHT HEAVYWEIGHT DIVISION (205-pound limit)

#1 Light Heavyweight Fighter in the World: Lyoto Machida

2. Rashad Evans

3. Quinton Jackson

4. Anderson Silva

5. Forrest Griffin

6. Mauricio "Shogun" Rua

7. Gegard Mousasi

8. Antonio Rogerio Nogueira

9. Thiago Silva

10. Luis Cane

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MIDDLEWEIGHT DIVISION (185-pound limit)

#1 Middleweight Fighter in the World: Anderson Silva

2. Nathan Marquardt

3. Vitor Belfort

4. Yushin Okami

5. Jorge Santiago

6. Dan Henderson

7. Robbie Lawler

8. Kazuo Misaki

9. Yoshihiro Akiyama

10. Demian Maia

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WELTERWEIGHT DIVISION (170-pound limit)

#1 Welterweight Fighter in the World: Georges St. Pierre

2. Jon Fitch

3. Jake Shields

4. Thiago Alves

5. Josh Koscheck

6. Matt Hughes

7. Paul Daley

8. Martin Kampmann

9. Carlos Condit

10. Mike Swick

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LIGHTWEIGHT DIVISION (160-pound limit)

#1 Lightweight Fighter in the World: B.J. Penn

2. Shinya Aoki

3. Eddie Alvarez

4. Tatsuya Kawajiri

5. Joachim Hansen

6. Kenny Florian

7. Gesias "JZ" Calvancante

8. Josh Thomson

9. Frankie Edgar

10. Diego Sanchez

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FEATHERWEIGHT DIVISION (145 pound-limit)

#1 Featherweight Fighter in the World: Mike Brown

2. Urijah Faber

3. Hatsu Hioki

4. Wagnney Fabiano

5. Jose Aldo

6. "Lion" Takeshi Inoue

7. Raphael Assuncao

8. Leonard Garcia

9. Joe Warren

10. Marlon Sandro

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BANTAMWEIGHT DIVISION (135 pounds or less)

#1 Featherweight Fighter in the World: Brian Bowles

2. Miguel Torres

3. Masakatsu Ueda

4. Takeya Mizugaki

5. Akitoshi Tamura

6. Dominick Cruz

7. Will Ribeiro

8. Damacio Page

9. Joseph Benavidez

10. Manny Tapia

The Ultimate Fighter S10 E02 [23-09-09]

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pezão fala sobre UFC, Brock Lesnar e muito mais

Pezão2

Por Eduardo Cruz e Melvin Laurindo – Brasil Combate

Brasil Combate: Como está sua situação com a Comissão Atlética da Califórnia (CSAC)? Sua licença já foi renovada?

Pezão: A suspensão acabou no dia 26 de julho. Não fui informado de nenhuma nova penalidade e nem da revogação da minha licença de lutador. Eles teriam que ter feito isso até o dia 26 (de agosto). Então, automaticamente estou liberado e em negociação final com um evento aqui nos Estados Unidos.


Brasil Combate: Como estão os preparativos para sua próxima luta no Sengoku?

Pezão: Estou treinando bastante e muito focado para essa luta. Eu e minha equipe estamos fazendo um trabalho muito bom. Benkei na parte fisica, Katel Kubis na trocação, Libório e Parrupinha no jiu-jítsu. Estou preparado e vou chegar ao Japão para conseguir mais uma vitória.


Brasil Combate: Existe alguma oferta do UFC para contratá-lo?

Pezão: Sim. Meus empresários Alex Davis e Dan Lambert estão conversando sobre essa possibilidade (de lutar no UFC). Tenho essa proposta do UFC mas tenho outra luta ainda no contrato do Sengoku para cumprir. Como o UFC quer exclusividade do atleta eu primeiro tenho que cumprir meu contrato para aí sim estudar e ver qual a proposta melhor terei na mesa.


Brasil Combate: Por volta de que peso você se sente mais confortável para lutar? Em “OFF” você pesa quanto?

Pezão: Peso 276lbs antes da luta, que corresponde a aproximadamente 126kg. Estou muito bem nesse peso, pois há 2 anos atrás, quando cheguei na ATT, pesava 136kg. Hoje, com o Benkei ao meu lado, baixei meu peso aumentei minha explosão física e meu cardio.


Brasil Combate: O que acha de Brock Lesnar como campeão?

Pezão: Não gosto de falar mal de nenhum profissional, mas a realidade é que não gosto dele. Em minha concepção ele é um fanfarrão. Logo, logo ele ficará bem quietinho e de boca fechada sem falar besteiras quando perder para meu padrinho Minotauro.


Brasil Combate: Numa luta entre Lesnar e Fedor Emelianenko, quem acha que venceria?

Pezão: (muitos risos) Fedor, sem sombra de dúvida! O Fedor é um lutador de verdade, completo, enquanto o Brock apenas sabe colocar para baixo e tem muita força. Se ele colocar o russo para baixo, ficará sem o braço.


Brasil Combate: Que estratégia você usaria para vencer Brock Lesnar?

Pezão: A minha estratégia seria chegar muito bem fisicamente, porque lutaria com ele de pé ou no chão tranquilamente.


Brasil Combate: Fora do UFC, quais são os oponentes que você pretende enfrentar?

Pezão: Olha, quero ter a oportunidade de enfrentar os melhores atletas e atualmente no Sengoku temos o Josh Barnett. Seria uma luta muito boa.


Brasil Combate: Como você vê o crescimento do Strikeforce? O que você guarda do tempo em que lutou no EliteXC?

Pezão: Ótimo! Muito bom para os lutadores. Concorrência entre eventos é maravilhoso e valoriza os atletas. Quanto ao EliteXC, eu guardo muitas lembranças de lá. Eu era muito respeitado e bem tratado pela organização do EliteXC e pela rede de televisão ShowTime, além, também, de haver terminado como campeão do evento, sem perder nenhuma luta na organização.


Brasil Combate: O que você achou da performance do Minotauro contra o Couture? Acredita que ele ainda possa ser campeão do Ultimate?

Pezão: Independentemente de resultado, o Minotauro pra mim é sempre fonte de inspiração. Lutou muito bem, mostrou o lutador que realmente é, bastante guerreiro, técnico, e com um coração enorme. Ele tem chance, sim, e em um futuro breve vai ser campeão novamente.


Brasil Combate: Você tem treinado com o King Mo Lawal e com o Bobby Lashley? O que você tem a dizer sobre eles como atletas de MMA?

Pezão: O King Mo, quando veio passar alguns dias aqui na ATT, eu estava machucado e infelizmente não pudemos treinar juntos. Já o Bobby vem à ATT apenas semanas antes de uma luta. O Bobby é esforçado. Ele tem apenas que pegar mais experiência de ring e futuramente será um lutador de referência.


Brasil Combate: Como foi o contato com o Chuck Liddell e com a equipe dele enquanto esteve na ATT? Vimos uma foto sua com sua linda filhinha no site do treinador dele…

Pezão: O Chuck e seu treinador são pessoas ótimas e muito humildes. O Chuck veio passar uns dias na ATT e saiu na porrada com todos, parecendo um garoto de 20 anos treinando. Ali ele mostrou que idade não tem limite para ser um atleta de ponta.


Brasil Combate: Qual tem sido o foco dos seus treinos para o próximo combate e o que tem em mente para o seu oponente?

Pezão: Meu foco é chegar bem fisicamente e aproveitar as oportunidades que a luta vier a me oferecer. Se tiver de lutar apenas em pé, estou muito bem. Se for para o chão, estou na praia.



Brasil Combate: Grandes nomes do MMA participarão do ADCC. Você gostaria de participar dessa competição se fosse convidado?

Pezão: Sim. Além de enfrentar grandes atletas, serve também de experiência para o MMA. Por mim, eu lutaria competições de boxe, jiu-jítsu, submission e westling. Sempre é ótimo e eu só teria a ganhar com isso, mas vivo do MMA e não posso correr o risco de me machucar em outras competições.


Brasil Combate: O Bitetti Combat foi sucesso de público e crítica. Você gostaria de lutar em um grande evento brasileiro?

Pezão: Bitetti está de parabéns. O Brasil precisa de grandes eventos, para que o povo brasileiro que assiste apenas pela televisão e internet veja seu melhores atletas ao vivo. Isso acontece em todos os esportes. Quando um atleta passa a se destacar, a primeira coisa que acontece é sair do Brasil, porque infelizmente a parte financeira no Brasil ainda é fraca. Eu tenho, sim, muita vontade de voltar a lutar no Brasil. Quem sabe no futuro, estarei saindo na mão por lá.



Brasil Combate: Obrigado, Pezão. O espaço é todo seu. Deixe os seus agradecimentos.

Pezão: Obrigado ao Brasil Combate pelo espaço. Gostaria de agradecer, também, aos meus pais pelo apoio que me fez chegar onde estou, à minha equipe American Top Team, à minha esposa e filhas e a todos os fãs que prestigiam e fazem com que o MMA cresça a cada dia.

Polêmica: Quinton “Rampage” Jackson abandona o MMA

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Melvin Laurindo – Brasil Combate

O americano Quinton “Rampage” Jackson, ex-campeão dos meio-pesados do UFC e ex-atleta do finado PRIDE FC, confirmou hoje em seu website oficial que está abandonando o mundo das lutas. A razão seria a incompreensão por parte de Dana White, presidente do UFC, da decisão do lutador em dedicar-se à regravação do roteiro original de 1983 do filme “The A-Team”, onde desempenharia o papel de “B. A. Baracus”.

O lutador em sua declaração também mostrou-se irritado com os fãs que o criticaram pela decisão tomada em relação à gravação do filme, e explicou que a opção por atuar deu-se em razão de um resgate de memórias de infância quando o atleta acompanhava a série original com o seu pai, que posteriormente veio a tornar-se dependente de substâncias químicas como álcool e drogas.

De acordo com suas palavras, Rampage agora se dedicará à carreira de ator e não mais se apresentará no UFC ou em qualquer outra organização de MMA.

Segue abaixo a tradução livre da declaração do atleta em seu website oficial:

“O UFC fez muito por mim, mas acho que fiz mais por eles. Eles compraram a WFA para adquirir meu contrato e salvaram minha vida, então eu me senti leal a eles. Colocaram-me em uma luta contra Chuck Liddell mesmo quando eu havia deixado claro que não estava preparado para lutar pelo cinturão, pois os fãs americanos não me conheciam, mas eu aceitei a luta sem reclamar. Depois que eu venci, os fãs me vaiaram pela primeira vez, o que me fez mudar a maneira como eu os via, e isso me magoou profundamente

Depois, eu mal havia saído do octógono e já estavam anunciando minha luta contra Dan Henderson sem ao menos me consultar. Vencendo o Dan Henderson, eu fiz história me tornando o primeiro campeão unificado do MMA, mas nunca me deram o cinturão do PRIDE e nunca fui promovido como campeão unificado. Então depois o Anderson Silva foi.

Em seguida, eles me colocaram para ser o técnico da sétima temporada do TUF e para lutar contra o Forrest (Griffin). A luta foi bastante controversa, e normalmente quando isso acontece há uma revanche imediata. Eu posso citar alguns exemplos. Ao invés disso, me ofereceram a luta contra o Wanderlei Silva e eu aceitei de bom grado, mesmo sabendo que era uma luta de risco devido a todo o drama que estava acontecendo comigo naquele momento.

Eu lutei com o maxilar lesionado e depois de algumas semanas o Dana me ligou e me pediu para lutar contra Rashad. Pela primeira vez, eu disse não. Eu não queria lutar porque a luta estava muito próxima e eu não havia tido um bom tempo de descanso entre os treinos de uma luta e outra. O Dana me pediu para lutar mesmo assim, mas o Rashad recusou a luta e aí eu tive de lutar contra o Jardine fazendo um favor ao UFC ao invés de pegar o meu cinturão de volta (o que não era sequer vantajoso para mim financeiramente).

Então, eu lesionei novamente meu maxilar nas lutas contra o Wanderlei e Jardine. Aí o Frank Mir se machucou e eles queriam colocar minha luta no UFC 100, mas eu não pude porque precisava fazer uma cirurgia no maxilar. Eles deram a luta contra o Rashad para o Machida e me disseram que queriam que eu fosse o técnico do TUF 10 contra o Rashad.

Foi por isso que eu torci tanto para que o Rashad vencesse, mas quando ele foi nocauteado eu pedi ao Dana que me pusesse contra ele (Machida) pelo cinturão. Ele me disse que se eu fosse o técnico do TUF 10 contra o Rashad eu poderia lutar contra o Machida depois, pois essa era uma temporada diferente do TUF. Depois que eu assinei o contrato, o Dana mudou de ideia e me disse que eu teria que lutar contra o Rashad, e ainda me disse o que dizer à imprensa. Então, meus fãs acharam que eu tava com medo de lutar contra o Machida. Mesmo assim, eu não reclamei de nada e fiz tudo que pediram.

Em seguida, essa vaga do filme apareceu. E eu estava tentando conquistá-la há mais de um ano. Tão logo eu fiquei perto de conseguir o papel, liguei para o Dana e pedi para ele adiar a luta de Memphis por um mês mais ou menos. Eu expliquei-lhe o que esse papel significava para mim. Disse-lhe que eu costumava ficar com o meu pai assistindo ao show quando era criança, quando meus pais ainda eram casados, e que essas eram lembranças que eu tinha dele quando ainda vivíamos juntos. Meu pai tornou-se um alcóolatra e viciado em drogas e nós nos separamos.

Depois meu pai se recuperou, fiquei muito orgulhoso. Prometi-lhe que sempre tomaria conta dele e que também o faria orgulhoso de mim. Meu pai e eu ainda somos grandes fãs do show e eu estou basicamente fazendo isso tudo pelas lembranças de infância quando eu passava o tempo na frente da TV com ele. Então, o Dana foi à internet e me detonou. Ainda assim, eu não fiz nada. Nós nos falamos e resolvemos, mesmo assim ele voltou à internet e disse mais besteiras, falando mal do filme quando as informações ainda nem deveriam ser liberadas.

Falou também sobre pagamentos que não eram verdadeiros e que minha carreira de ator poderia ser mais longa que minha carreira de atleta. Eu não sou como Randy Couture. Meu corpo vem sofrendo lesões diversas que me impedirão de lutar depois dos 40 anos, e nem eu quero lutar por tanto tempo. Então, eu senti que minha segunda carreira (de ator) poderia estar em risco, por isso estou parando de lutar. Estive recebendo avaliações negativas por fãs idiotas que não pagam minhas contas ou colocam minhas crianças na escola. Por isso, estou parando.

Eu vou sentir falta dos meus verdadeiros fãs, mas sei que eles me seguirão na minha nova carreira de ator e eu vou encontrar mais deles no meu caminho. Os fãs que não gostam de mim podem beijar o meu rabo negro e peludo. Todos aqueles que não gostaram do que eu falei podem vir aqui tentar me bater.

Eu ainda sinto que o UFC é uma grande organização e sinto que fui bastante leal a eles, mas eles não respeitaram minha lealdade. Ainda assim, eu lhes desejo o melhor. Fiz muito por eles. Desejo que não fique nenhum ressentimento entre nós, mas eu tenho uma família e crianças para sustentar em Memphis e isso é a única coisa que me importa”, finalizou Rampage.

Ainda não há manifestação oficial por parte do UFC nem por parte de Dana White sobre as declarações do atleta. Fique ligado no Portal BRASIL COMBATE e não deixe de acompanhar o desfecho dessa história que ainda vai dar o que falar.

UFC 106: Ortiz compara Coleman com múmia e ironiza Liddell

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Eduardo Cruz – Brasil Combate

O veterano e ex-campeão meio-pesado Tito Ortiz (15-6-1) está de volta ao UFC e participou de uma sessão de perguntas&respostas com os membros do UFC Fight Club durante o UFC 103, evento que foi realizado em Dallas, no sábado passado.

O lutador de trinta e quatro anos se diz feliz por ter superado as desavenças com o presidente da organização, Dana White, e não poupou elogios ao patrão a quem se dirige como “homem de palavra”.

“Amo Dana como um irmão e irmãos brigam. No final das contas, olho para isso agora e daremos aos fãs as melhores lutas possíveis. Dana tem sido um homem de palavra e eu e ele conversamos o tempo todo. É impressionante ter alguém atrás de mim onde comecei minha carreira”.

A hipótese de Ortiz ter assinado contrato com o Strikeforce – organização que rivaliza as atenções do mma com o UFC – foi apenas estratégia do atleta para retornar ao Ultimate, como ele mesmo disse:

“Para que todos vocês saibam, eu não estava indo a lugar algum. Não estava indo para o Strikeforce, para nenhum outro lugar. Tudo aquilo foi tática de negociações. Sou esperto. Não tenho empresários me dizendo o que fazer. Tomo minhas próprias decisões, mas tudo é tática”.

O próximo passo do estrategista é conquistar novamente o título da divisão dos meio-pesados do Ultimate, atualmente em posse de Lyoto Machida, carrasco de sua última luta pela organização em maio de 2008.

“Ainda estou na ativa aos trinta e quatro anos. Você olha para o Randy Couture aos 46, Chuck Liddell chegando aos 40. Estou com apenas 34. Tenho muito a aprender, muito a fazer e muito a conquistar. Quero ser campeão de novo”.

Ortiz passou por cirurgia em suas costas no ano passado e se diz completamente recuperado da contusão que o incomodou durante anos. O atleta comparou o alívio das dores ao prazer de dirigir um carro novo.

“Pela primeira vez em seis anos fui capaz de treinar três vezes ao dia em seis semanas” disse confirmando o sucesso da operação. “Consigo levantar de uma vez e todo o meu corpo dói, menos minhas costas”.

“Levantar todos os dias sem problemas nas costas, sem ter que tomar vicodin e não ter que fazer gelo nas costas após o treinamento é o melhor sentimento do mundo. É como caminhar em direção ao um carro novinho em folha que acabou de ser comprado e dirigí-lo com todo mundo prestando atenção. Eu tenho um carro novo!”

O lutador comentou sobre sua luta contra Mark Coleman no UFC 106, dia 21 de novembro, no Mandalay Bay, oportunidade em que pretende esmagar o “The Hammer”.

“Vou esmagá-lo. Determinarei um ritmo como ele nunca enfrentou antes. Eu o assisti contra o Fedor Emelianenko e vi o quanto ele estava amedrontado para trocar com ele. Veremos se ele vai querer trocar comigo. Não tenho medo dele. Para mim ele está mais para múmia do que para martelo” brincou em relação ao apelido de Coleman e sua idade avançada.

Apesar das declarações um tanto ofensivas, Ortiz diz que respeita o ex-campeão peso pesado do UFC e que considera estranho enfrentar um wrestler olímpico que ele acompanhou durante toda a carreira.

“Ele começou cerca de um ano e meio antes de mim e o vejo como um especialista do ground and pound. Meu forte é derrubar os adversários e bater neles, dar aos fãs o que eles querem ver. É isso que faço. Acho que é um ciclo que se completa. Tudo acontece por uma razão no mundo”.

Tito provou o gosto amargo dos socos de Chuck Liddell duas vezes, no UFC 47 e 66. Apesar das surras, Ortiz disse que adoraria enfrentá-lo pela terceira vez e ironizou a participação do Iceman no programa “Dança com as Estrelas”.

“Quando ele acabar com a dancinha, veremos. Eu adoraria. Espero que ele pense que eu sou o mesmo das duas vezes anteriores”.

O UFC 106 apresentará Brock Lesnar vs Shane Carwin no evento principal da noite, válido pelo cinturão dos pesos pesados. A expectativa da organização é que esse espetáculo quebre o recorde de vendas de pay-per-view.

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