domingo, 31 de janeiro de 2010

Strikeforce - 30-01-10

Nick Diaz vs Marius Zaromskis


Cristiane Santos vs Marloes Coenen


Herschel Walker vs Greg Nagy


Melvin Manhoef vs Robbie Lawler


Bobby Lashley vs Wes Sims


Marloes Coenen vs Roxanne Modafferi

sábado, 30 de janeiro de 2010

MMA Live: 20-01-10

Clássico do UFC será travado com 12 anos de atraso

Couture vs Coleman

Couture vs Coleman

Doze anos atrás os fãs já clamavam por um duelo entre os americanos versados em wrestling Mark Coleman e Randy Couture.

Naquela época Coleman estava perdendo o status de atleta imbatível e Couture ganhava o apelido de Capitão América ao dominar a divisão dos pesados.

Entretanto, esse embate ficou só na imaginação do público vidrado em lutas. Em 1999 Coleman deu adeus ao UFC e se firmou como atleta do Pride até 2006.

Em 2009, Coleman voltou ao UFC e acabou derrotado pelo curitibano Mauício Shogun Rua em um duelo parelho.

Seis meses depois o inventor do chamado ground and pound (ato de controlar o rival no solo enquanto desfere marretadas) derrotou Stephan Bonnar e ganhou uma sobrevida no UFC.

Se bater Randy na 109ª edição do maior evento de MMA do planeta, Coleman estará próximo da disputa de cinturão dos meio-pesados, nas mãos hoje do paraense de coração Lyoto Machida.

Couture vem de vitória polêmica diante do americano descendente de filipinos Brandon Vera e de derrota para o baiano Rodrigo Minotauro pela divisão dos pesados. Se vencer o duelo principal do UFC 109 também estará perto da briga pelo título.

O cartel de Randy é de 17 vitórias e dez derrotas contra 17v e 9d de Coleman.

Participei ontem à noite de uma teleconferência com Randy e Coleman a propósito do próximo UFC. Durante uma hora eles foram sabatinados por jornalista americanos e alguns gringos. Segue o que disseram de mais relevante:

Randy Couture:

- Coleman deu muito trabalho para o Maurício Shogun e venceu bem o Stephan Bonnar. Não me surpreendi. Ele tem armas pra lutar bem e mostrou isso.

- Uma das grandes mudanças no meu treino nos últimos meses foi que agora passei a me concentrar de novo no meu jogo de chão, de wrestling. Vinha me dedicando menos ao wrestling nos últimos tempos. Estou trazendo de volta a parte da técnica que deixei esquecida.

- Sempre estou interessado em encarar alguém do wrestling. Alguém que tenha o mesmo tipo de técnicas, o mesmo jogo. Coleman sempre soube usar muito bem o wrestling para vencer as lutas. Será interessante enfrentá-lo. Será um grande duelo.

- Adoraria lutar contra qualquer um desses caras (Lyoto Machida ou Maurício Shogun). Tenho que aproveitar as oportunidades e seria ótimo lutar pelo cinturão Mas não estou pensando no que virá depois do Coleman. Estou focado nessa luta.

- Coleman nos enfrentamos na final de um torneio de wrestling há muito anos. Acabou que a luta foi nas regras do freestlye (valendo agarrar as pernas para quedar) e ele venceu a luta. Foi um grande duelo.

- Lutar não é sempre uma questão de vencer. Na luta conta o Rodrigo Minotauro Nogueira eu perdi, mas muita gente achou que eu me apresentei bem. Apesar da derrota eu fiquei feliz com minha atuação. Isso muitas vezes vale mais do que vencer.

- Era para essa luta (contra o Coleman) ter ocorrido doze anos atrás. Mas não é algo que tenha ficado na minha mente. Nem na do Coleman. Muita gente sempre perguntou quando esse combate ia sair. Agora que estamos ambos no UFC, temos a chance de fazer essa luta.

- Perdendo ou ganhando eu e o Coleman ainda temos muito o que fazer no MMA. Sempre que lutarmos as pessoas nos julgarão pela idade e dirão que pode ser a luta de aposentadoria. Não me foco em coisas negativas e só penso em fazer uma grande luta. Tenho certeza que o Coleman pensa o mesmo. Daqui a alguns dias veremos uma grande luta e é nisso que eu me foco.

- Definitivamente tenho sempre estudado minhas lutas e tentado melhorar a cada combate. Cometi alguns erros na luta contra o Minotauro Nogueira. Não podia ficar de costas no chão duas vezes na luta se quisesse ganhar os rounds. Sempre avalio meu desempenho junto com minha equipe. Todos são sempre honestos comigo e tento corrigir o que for preciso.

Mark Coleman:

- Já fiz grandes lutas, mas nada comparado a isso. Essa luta contra o Randy é a maior de todas e aprecio que ele tenha me dado essa oportunidade.

- Eu mereço ser o azarão na luta contra o Randy por conta das minhas últimas apresentações. Não me dediquei 100% aos treinamentos devido a problemas pessoais, mas agora estive treinando em Ohio com grande técnicos e grandes assistentes. Se pudesse escolher um campo de treinamento seria exatamente esse. Entrarei muito bem na luta contra o Randy.

- Estou feliz e honrado por fazer a luta principal do próximo UFC. Fiquei devastado por não ter lutado contra o Tito Ortiz. Senti que perdi uma grande oportunidade. Achava que ia ficar um tempo sem encarar um grande nome. Quando recebi a ligação do UFC falando que lutaria contra o Randy fiquei surpreso. Senti-me um sortudo em poder enfrentá-lo. Ele é um dos maiores nomes da história do esporte. Foi um grande presente pra mim.

- Não hesitei em enfrentar o Randy. Nunca hesitei. Especialmente nesse estágio da minha carreira. Queria uma grande luta. Lutar contra o Randy é algo de grande significado. Sei o que isso pode representar na minha carreira.

- Eu treinei muita gente no passado. Talvez até demais. Isso me tirou o foco. Não me foquei tanto na minha carreira. Acho que só vou considerar ser técnico de novo quando acabar de lutar. Preciso me focar em uma coisa só para me sair bem. Não sou como o Randy que faz filmes, livros, treina e ainda consegue permanecer no topo do jogo dele.

- Lembro da luta de wrestling contra o Randy. Foi muito parelha. Ele me acertou uma cabeçada naquela luta e eu tive que tomar dois pontos. Talvez eu devolva a cabeçada no UFC 109 (risos)

- Nunca escolhi meus oponentes. Mas nos últimos 10 anos sempre me perguntaram quando eu lutaria contra o Randy. Isso não preocupava muito, mas passava pela minha cabeça. Quando tivesse a chance de lutar com ele, aproveitaria. E é isso que to fazendo.

- Essa não será minha última luta mesmo que eu perca. Se eu ouvisse os críticos teria me aposentado há dez anos. Não deixarei ninguém determinar a minha hora de se aposentar. Essa luta não será a minha última e nem a última do Randy. Ainda sinto que posso competir com os atletas mais novos.

- Não sei quem será o juiz na luta contra o Randy. Reclamei da atuação do juiz na minha luta contra o Maurício Shogun. Mas isso faz tempo. Fiquei desapontado com a atuação do juiz naquela luta, mas isso já é coisa do passado. Ele precisa proteger os atletas e eu entendo o lado dele. Mas às vezes não controlo minhas emoções e reajo de um jeito negativo.

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Ranking com atletas mais temidos do MMA mundial (janeiro)

Frank Mir sobe e Minotauro desce em janeiro

Frank Mir sobe e Minotauro desce no ranking de janeiro

Todo mês este blog divulga o ranking atualizado do jornal USA Today para apresentar os atletas mais temidos do MMA mundial.

Todo dia pipoca um ranking novo elaborado por alguma mídia especialista em MMA. O jornal USA Today, em parceria com o site Bloody Elbow, compilou o resultado de 21 pesquisas em um único ranking.

É uma espécie de ranking consensual, o ranking dos rankings. Entenda mais aqui e veja o ranking do mês de dezembro.

Acompanhe o ranking dos rankings logo abaixo, dividido em sete categorias de peso. O sinal de porcentagem (%) significa a média do número de vezes que um atleta aparece numa determinada posição. Por exemplo, entre os pesados o russo Fedor Emelianenko surge em 1º lugar em todas as pesquisas. Por isso alcançou a marca de 100%.

Ranking atualizado ontem.

Rank -Atleta -%-Organização-Ranking anterior- Peso-pesado (até 120kg)

1 Fedor Emelianenko 100 M-1 Global/Strikeforce 1
2 Brock Lesnar 96 UFC 2
3 Frank Mir 90 UFC 4
4 Antonio Rodrigo Nogueira 88 UFC 3
5 Junior dos Santos 77 UFC 5
6 Cain Velasquez 74 UFC 6
7 Brett Rogers 69 Strikeforce 9
8 Shane Carwin 66 UFC 8
9 Josh Barnett 61 WVR 7
10 Alistair Overeem 56 K-1/DREAM/Strikeforce 10
10 Fabricio Werdum 56 Strikeforce 11
12 Andrei Arlovski 46 ??? 12
13 Gabriel Gonzaga 26 UFC 13
14 Jeff Monson 24 Free Agent 14
15 Antonio Silva 22 WVR/Strikeforce 16
15 Ben Rothwell 22 UFC 19
17 Randy Couture 21 UFC 17
18 Tim Sylvia 20 Adrenaline 15
19 Sergei Kharitonov 20 DREAM 33
20 Ray Mercer 20 Adrenaline 23
21 Semmy Schilt 19 K-1 23
22 Aleksander Emelianenko 19 ProFC 26
23 Pedro Rizzo 19 Free Agent 20
23 Stefan Struve 19 UFC NR
25 Roy Nelson 18 UFC 25
25 Muhammed Lawal 18 Strikeforce 29

Rank -Atleta -%-Organização-Ranking anterior - Meio-pesado (93kg)

1 Lyoto Machida 100 UFC 1
2 Mauricio Rua 92 UFC 2
3 Rashad Evans 91 UFC 3
4 Quinton Jackson 88 UFC 4
5 Gegard Mousasi 81 Strikeforce 7
6 Forrest Griffin 79 UFC 5
7 Antonio Rogerio Nogueira 75 UFC 6
8 Thiago Silva 69 UFC 8
9 Anderson Silva 58 UFC 9
10 Rich Franklin 40 UFC 12
11 Randy Couture 38 UFC 10
12 Luis Arthur Cane 36 UFC 11
13 Dan Henderson 35 Strikeforce 13
14 Jon Jones 29 UFC 16
15 Renato Sobral 28 Strikeforce 14
16 Keith Jardine 27 UFC 15
17 Chuck Liddell 24 UFC 20
18 Brandon Vera 24 UFC 17
19 Matt Hamill 23 UFC 18
19 Tito Ortiz 23 UFC 21
19 Vitor Belfort 23 UFC 22
22 Wanderlei Silva 22 UFC 23
23 Muhammed Lawal 21 Strikeforce NR
23 Paulo Filho 21 DREAM 25
25 Mark Coleman 21 UFC 24

Rank -Atleta -%-Organização-Ranking anterior - Médios (84kg)

1 Anderson Silva 100 UFC 1
2 Nate Marquardt 95 UFC 2
3 Dan Henderson 92 Strikeforce 3
4 Demian Maia 80 UFC 4
5 Chael Sonnen 77 UFC 6
6 Vitor Belfort 74 UFC 5
7 Jake Shields 68 Strikeforce 7
8 Yushin Okami 53 UFC 8
9 Yoshihiro Akiyama 52 UFC 9
10 Robbie Lawler 41 Strikeforce 12
11 Jorge Santiago 38 WVR 11
12 Mamed Khalidov 38 WVR 10
13 Paulo Filho 31 DREAM 13
14 Michael Bisping 27 UFC 14
15 Nick Diaz 25 Strikeforce 17
16 Ronaldo Souza 25 DREAM/Strikeforce 16
17 Melvin Manhoef 25 K-1 32
18 Alan Belcher 24 UFC 22
19 Patrick Cote 22 UFC 19
20 Thales Leites 21 MFC 20
20 Scott Smith 21 Strikeforce 38
22 Ikuhisa Minowa 21 K-1 NR
23 Tim Kennedy 20 Strikeforce 36
24 Ricardo Almeida 20 UFC 22
25 Rich Franklin 19 UFC 26

Rank -Atleta -%-Organização-Ranking anterior - Meio-médios (77kg)

1 Georges St. Pierre 100 UFC 1
2 Jon Fitch 94 UFC 2
3 Thiago Alves 92 UFC 3
4 Josh Koscheck 87 UFC 4
5 Dan Hardy 82 UFC 5
6 Paul Daley 66 UFC 10
7 Matt Hughes 66 UFC 8
8 Mike Swick 65 UFC 6
9 Paulo Thiago 57 UFC 7
10 Martin Kampmann 50 UFC 12
11 Carlos Condit 43 UFC 9
12 Marius Zaromskis 36 DREAM/Strikeforce 11
13 Jay Hieron 32 Strikeforce 14
14 Jake Shields 32 Strikeforce 13
15 Nick Diaz 24 Strikeforce 20
16 Dan Hornbuckle 23 WVR 17
17 Jake Ellenberger 23 UFC NR
18 Karo Parisyan 22 ??? 35
19 Ben Saunders 22 UFC 15
20 John Howard 20 UFC 26
20 Akihiro Gono 20 K-1 NR
22 Matt Serra 20 UFC 24
22 George Sotiropoulos 20 UFC 29
24 Matt Brown 20 UFC 32
25 Frank Trigg 20 UFC 26

Rank -Atleta -%-Organização-Ranking anterior - Leves (70kg)

1 B.J. Penn 100 UFC 1
2 Shinya Aoki 96 DREAM 2
3 Kenny Florian 90 UFC 4
4 Eddie Alvarez 86 DREAM 3
5 Gray Maynard 77 UFC 5
6 Frank Edgar 76 UFC 6
7 Tatsuya Kawajiri 68 DREAM 8
8 Gilbert Melendez 62 Strikeforce 13
9 Diego Sanchez 57 UFC 7
10 Joachim Hansen 54 DREAM 10
11 Sean Sherk 37 UFC 9
12 Mizuto Hirota 34 WVR 11
13 Tyson Griffin 33 UFC 12
14 Joe Stevenson 32 UFC 14
15 Benson Henderson 27 WEC 29
16 Gesias Cavalcante 26 DREAM 22
17 Jorge Masvidal 23 WVR 16
18 Takanori Gomi 22 UFC 20
18 Kazunori Yokota 22 WVR 15
20 Kurt Pellegrino 21 UFC 18
21 Josh Thomson 21 Strikeforce 24
22 Jim Miller 21 UFC 31
22 Terry Etim 21 UFC 25
24 Nate Diaz 21 UFC 17
24 Evan Dunham 21 UFC NR
24 Sam Stout 21 UFC NR

Rank -Atleta -%-Organização-Ranking anterior - Penas (66kg)

1 Jose Aldo 99 WEC 1
2 Mike Brown 95 WEC 2
3 Urijah Faber 91 WEC 3
4 Hatsu Hioki 79 WVR 5
5 Bibiano Fernandes 75 DREAM 4
6 Michihiro Omigawa 71 WVR 9
7 Manny Gamburyan 67 WEC 7
8 Rafael Assuncao 61 WEC 6
9 Masanori Kanehara 53 WVR 16
10 Josh Grispi 49 WEC 14
11 Marlon Sandro 44 WVR 15
12 Wagnney Fabiano 36 WEC 8
13 Takeshi Inoue 33 Shooto 11
14 Deividas Taurosevicius 32 WEC 25
15 Joe Soto 27 Bellator 18
16 Mark Hominick 27 WEC 41
17 Hiroyuki Takaya 25 DREAM 12
18 Leonard Garcia 24 WEC 13
19 Joe Warren 22 DREAM 21
20 Yuji Hoshino 21 WVR 22
21 Norifumi Yamamoto 20 K-1 17
22 Takafumi Otsuka 19 DEEP 20
23 Kazuyuki Miyata 19 DREAM 28
24 L.C. Davis 18 WEC 22
24 Hideo Tokoro 18 DREAM NR

Rank -Atleta -%-Organização-Ranking anterior - Bantamweight - Moscas (61kg)

1 Brian Bowles 100 WEC 1
2 Miguel Torres 95 WEC 2
3 Dominick Cruz 88 WEC 3
4 Joseph Benavidez 85 WEC 7
5 Masakatsu Ueda 77 Shooto 4
6 Scott Jorgensen 75 WEC 14
7 Takeya Mizugaki 67 WEC 5
8 Damacio Page 64 WEC 8
9 Rani Yahya 59 WEC 6
10 Wagnney Fabiano 38 WEC NR
11 Charlie Valencia 37 WEC 16
12 Eddie Wineland 35 WEC 10
13 Akitoshi Tamura 32 WEC 9
13 Masakazu Imanari 32 DEEP 12
15 Brad Pickett 31 WEC NR
16 Antonio Banuelos 27 WEC 13
17 Jeff Curran 27 XFO 15
18 Frank Gomez 23 WEC 17
19 Wilson Reis 21 Extreme Force 21
20 Eduardo Dantas 21 Shooto Americas 24
21 Will Ribeiro 20 WEC 11
22 Atsushi Yamamoto 19 DEEP 19
22 Abel Cullum 19 KOTC 23
24 Yoshiro Maeda 19 DREAM 18
25 Darren Uyenoyama 18 Strikeforce 31

Lista de sites que tiveram seus rankings compilados pelo USA Today: Five Ounces of Pain, Inside MMA, MMA 4 Real, MMA Fighting, MMA Ratings, MMA Rocks, MMA Weekly, Sherdog, Total MMA, WAMMA, Fight Magazin, Fight Matrix, MMA ELO, MMA Playground, TAGG Radio, Houston Chronice’s, Brawl Sports, MMA on Tap, MMA Torch, 411 Mania, Cage Potato.

* WVR - abreviação para World Victory Road’s Sengoku, evento japonês de MMA.

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Wallid: “O Jungle é o trampolim para o UFC”

Gleidson Venga

*Foto: Marcelo Alonso

A menos de um mês para a próxima edição do Jungle Fight, Wallid Ismail está trabalhando a mil por hora. Em entrevista ao Portal do Vale Tudo, o empresário contou seus planos para a temporada 2010 do evento, além de avisar que, os lutadores que mais se destacarem no Jungle, terão portas abertas no UFC. Mas ele avisa: “Não vou dar moleza pra ninguém”.

O Gerônimo Mondragon disse que você é empresário dele agora e que, caso ele vença mais algumas lutas, poderá lutar no UFC. Isso acontecerá mesmo?

Falei com o Joe Silva sobre ele, que ele vem muito bem, e o Joe Silva se mostrou interessado. Estou batalhando para colocar ele lá, mas tem que ganhar as lutas, não tem moleza, não tem essa não. Primeiro tem que ficar focado no evento, com quem ele vai lutar agora. Quem pediu essa luta foi o próprio adversário, o Edson Conterrâneo, um cara muito duro, e essa luta já estava cogitada. Primeiro tem que ganhar essa luta, se concentrar nela. Aqui é o Wallid promotor que está falando, tem que distinguir estes dois lados.

Você, apesar de empresariar alguns lutadores, não dá moleza para seus atletas...

Claro. Não tem essa. Os caras para ficarem bem lá fora, precisam estar bem aqui no Brasil. Imagina se eu fosse um treinador e que o mais importante fosse meu time, aí sim eu seria totalmente parcial. Os lutadores sabem que amo essa parte de luta, de empresariar, botar os caras pra lutar lá fora, mas só vão os melhores. Não fico passando a mão na cabeça de ninguém, aqui não tem amigo do amigo, ninguém é meu aluno, a coisa é totalmente profissional. Quando boto para lutar no Jungle, boto pra lutar com os mais cascas grossas.

Como é essa parceria do Jungle com o UFC?

Eu estive no último WEC e tive uma reunião com Joe Silva e Sean Shelby, o matchmaker do WEC. Já falei com o Joe Silva que tenho intenção de fazer o cinturão para dezembro e ele falou “Wallid, fica muito mais fácil pra gente pegar os campeões”. Foram as palavras dele.

Então sua intenção é continuar exportando lutadores para o UFC...

Esse é o plano, continuar a exportar lutadores do Jungle para o UFC. O Jungle é o trampolim para o UFC. A quantidade de lutadores que saiu do Jungle e estão no UFC é brincadeira.

Como estão os preparativos para o próximo evento?

Estamos na correria para fazer um grande show na praia, onde vai ficar a estrutura. Vamos ter um título brasileiro de kickboxing na primeira luta, com um título sul-americano de boxe na última luta. Vai ser um evento para todos os gostos.

E em relação ao resto do ano?

Já estou fazendo o card de março e só tenho que ver algumas lutas para completar com o Eric Silva, que estou vendo um atleta para vir dos Estados Unidos, assim como a Carina Damm. Tive uma negativa por parte do treinador da Claudinha, o Jair Lourenço, porque parece que eles vão ter um compromisso. É isso, estamos trabalhando, e não vai ter moleza, quem for pro Jungle pode se preparar para ir para a guerra, não tem jeito. O Ivan Pitbull, que é do Jungle, vai pegar a maior pedreira que tem, que é o Rodrigo Damm. Então é só luta dura, não tem moleza, não é meu aluno, não escolho por isso, o mais importante é o evento. Se esses atletas querem lutar lá fora, têm que realmente pegar parada dura, não dou parada mole, principalmente porque não são meus alunos. Eu sou do ramo e, quem cai de pára-quedas e não é do ramo, não sobrevive.

Já tem um calendário pronto para todo o ano?

Nós temos prontos até maio. Em fevereiro será em Vila Velha, em março vai ser em São Paulo, em abril será em Macaé e maio ainda estamos definindo. Em junho não faremos porque será o mês da Copa do Mundo. Vamos arrebentar esse ano.

Você acompanha bem de perto o Rodrigo Minotauro. O que espera da luta dele contra o Cain Velásquez?

Eu falo o seguinte: esse é meu ramo. Eu estava naquele programa Ponto Final, do Canal Combate, o Minotauro tinha perdido do Frank Mir, e estavam falando dos cinco melhores lutadores. Eu falei que o Minotauro era dos melhores Pound for Pound do mundo, e que iria ganhar do Randy Couture e mostrar isso para todo mundo. Ele já é uma lenda do esporte, e falei isso vindo de derrota, porque vindo de vitória é brincadeira falar o que todo mundo fala. Eu falo quando ninguém fala, esse é meu diferencial, e até mesmo em eventos o que eu faço é o diferencial. Eu não importo que as pessoas me imitem, depois de mim já vi gente fazendo evento e separando os convites masculinos e femininos. Fiquei feliz com isso. As pessoas imitam até as palavras que eu falo. O Jungle é um evento que é o maior da América Latina, não é por acaso, você vê os caras indo para lá para tentar fazer igual depois. É impressionante.

E quanto ao Paulo Thiago? Como ele está chegando para a luta contra o Mike Swick no UFC 109?

Ele está bem, tem que ir para a guerra, não tem mistério. A uma semana e meia da luta, é acelerar. Ele treinou muito bem na X-GYM, recebeu a maior força de toda a equipe de lá e, como acabaram as férias dele na polícia, voltou para Brasília, mas continua treinando forte. Tenho certeza que ele vai conseguir mais uma vitória.

http://www.portaldovt.com.br/pt/?channel=2&id=1381

Wand: Fazendo sparring com Mayhem, Atencio

[Fotos] Rolles Gracie Treinando para o UFC 109

Rolles Gracie fará sua estréia no UFC contra Mostapha Al-Turk no UFC 109.
O nome "Gracie" estará fazendo um grande retorno ao esporte que eles ajudaram a construir.
Renzo Gracie estará lutando no UFC 112 em Abu Dhabi.












PVT

Randy Couture deixa claro que vai buscar o título de Lyoto Machida

RC

O UFC “Hall of Fame” Randy Couture revelou que uma luta pelo título está definitivamente em seus planos, Couture que enfrenta na próxima semana outro UFC “Hall of Fame”, Mark Coleman em Las Vegas, disse que o campeão dos meio pesados, Lyoto Machida, certamente é um grande alvo.

Quando questionado sobre uma luta pelo titulo, Couture disse:

“Isso seria legal, eu gostaria de lutar contra qualquer um dos dois. Shogun já lutou Mark, eu certamente acho que eles estão os melhores dessa categoria. Machida está andando por aí com o cinto agora, então ele certamente tem um grande alvo em suas costas.”

Couture lutara contra Coleman para provar que pode fazer mais do que apresentou contra Brando Vera em Manchester, Inglaterra, naquela noite ele venceu a luta por decisão dos juízes, decisão essa que gerou certa polemica, caso Couture vença Coleman não há duvidas que o publico americano pedira que Couture dispute o titulo da divisão.

http://valetudo.ws/blog/

Belfort: “Anderson parecia chateado”

Foto cortesia UFC

Estas foram as palavras com que Vitor Belfort definiu seu primeiro encontro com Anderson Silva após a confirmação do confronto entre os ex-companheiros de treino, em Abu Dhabi. Vitor disse que não entendeu a reação do campeão. “Não sei o que houve, ele parecia chateado ou nervoso, não sei. Ficamos frente a frente, mas não nos cumprimentamos. Algumas pessoas gostam de ficar encarando, mas na luta não importa quem consegue encarar por mais tempo”, disse o desafiante ao cinturão.

Ex-campeão dos pesos pesados e meio-pesados do UFC, o carioca quer fazer história, mesmo que para isso tenha que derrotar seu antigo companheiro de treinos na Black House. “Ganhei o torneio dos pesos pesados no UFC e o título dos meio-pesados, e quero o título dos médios. Quero ser chamado de campeão do UFC novamente. Eu ainda nem acredito que estou de volta ao UFC”, afirmou Vitor, acreditando na sua velocidade e força para conquistar o cinturão.

“As pessoas dizem que eu sou um peso médio que bate mais forte e rápido que Anderson, e isso é parte da minha estratégia, ser mais rápido na trocação. Eu aceito esse elogio, mas não me considero um grande lutador. Eu faço o que eu posso na hora da luta, e as pessoas decidem se eu sou ou não um grande lutador no fim da minha carreira... Não quero pensar em mim como um grande lutador”, decreta Vitor, que poderá se tornar campeão novamente no dia 10 de abril.

Sabendo das excelentes performances de Anderson no UFC, Vitor é cauteloso, e elogia o campeão. “Anderson é muito bom. Ele é muito perigoso e tem todas essas armas. Mas eu tenho uma chance muito boa. Estou trabalhando minhas estratégias para batê-lo”, disse, revelando que pretende lutar no contra-ataque. “Eu sei que ele bate forte quando está caminhando para trás e as pessoas cometem o erro de persegui-lo. Eu não farei isso. Tenho que pensar muito no que farei, mas já percebi algumas coisas do seu jogo”, finalizou, em entrevista ao Fighters Only.

Tateme

Babalú: “Vou lutar até os 40 anos”

Por Guilherme Cruz

Em mais de 10 anos de carreira, Renato “Babalu” já enfrentou alguns dos maiores nomes de todos os pesos. Ex-campeão do Strikeforce, o faixa-preta conversou com a TATAME e fez um balanço da carreira, analisando o crescimento do MMA, falou do desejo de revanche contra Gegard Mousasi, que roubou seu cinturão no evento americano, os treinos com Wanderlei Silva e Fabrício Werdum, a vida na Califórnia e muito mais. Confira abaixo o bate-papo exclusivo.

Como está a vida na América?

A vida aqui está boa, sinto uma saudade da família, estou com uma filha de oito meses, a academia está indo de vento em popa... Estou com muitos alunos e estamos bem unidos aqui, estou feliz de fazer parte desse trabalho.

Do que você mais sente falta no Brasil?

Sinto mais falta dos meus amigos, da minha família e do mar um pouco mais quente (risos), porque a água aqui na Califórnia é gelada demais. Acho que só isso, porque tenho tudo que eu tinha no Rio aqui, arroz e feijão... A Califórnia é bem parecida com o Rio de Janeiro.

Após a perda do cinturão, como está sua carreira hoje? Quando volta a lutar?

Espero lutar em breve, estou 99%, estou treinando e esperando. Tive um rompimento muscular na panturrilha esquerda e fiquei um tempo parado, mas agora voltei e estou treinando com o Werdum, com o Rafael (Cordeiro), o Wanderlei (Silva) também está chegando aí para treinar. Estamos treinando forte. Não sei quando volto, o Strikeforce avisa em cima da hora, ainda não sei.

Como você vê a sua categoria hoje?

Está forte, ficando cada vez melhor.É uma motivação extra para lutar. Estou procurando lutas grandes. Cheguei em um momento na minha carreira de fazer lutas importantes, não estou mais na fase de fazer lutas só para somar. Valendo ou não o cinturão, quero lutar com grandes nomes. Já falei com os caras do evento para não ficarem só focados no peso, para eu poder dar um leque maior de opções a eles, mas claro que minha meta é uma revanche contra o (Gegard) Mousasi, mas estou dando uma série de opções de lutas. Acho maneiro lutar em diversos pesos, é só me darem uns três meses que eu subo ou desço de categoria...

Quem sabe não pinta uma outra luta contra o Fedor...

Seria uma satisfação para mim, mas no momento eu estou bem concentrado com o Werdum para ele pegar esse cinturão aí.

E como está a preparação dele para a luta contra o Fedor?

Ainda não está 100%, mas estamos treinando forte como sempre treinamos. Ele é um grande cara, grande companheiro de treino, e acho que ele vai tomar esse cinturão do Fedor.

Você acha que o Jiu-Jitsu é um bom caminho para bater o Fedor?

O Jiu-Jitsu é sempre um caminho forte.

Como vê o seu futuro no MMA? Já pensou em aposentadoria?

Andei pensando nisso há um tempo, mas cada dia a gente aprende uma coisa... Eu tive um “estalo” em um treino com o Wanderlei e decidi que vou lutar até os 40, porque batalhamos muito tempo para chegar até aqui e agora que estamos comendo o miolo do bolo, a parte do recheio. A gente não pode deixar a peteca cair, já comi tanta casca de pizza que agora que cheguei na parte do queijo não posso deixar pra lá. Enquanto eu estiver com saúde, quero continuar comendo a parte boa.

O que você considera hoje o recheio do bolo MMA?

O dinheiro. Já lutamos muito, tomamos volta... A galera das antigas, Wanderlei, Hugo, essa galera sabe o que é lutar no interior e tomar volta de evento, ou lutar três vezes em uma noite para ganhar uma merreca... Sai todo quebrado e o dinheiro não dá pra nem ficar no hospital. Agora estou podendo sustentar a família e investir. Agora está mais difícil ainda porque tem mais gente, mas depois que você chega lá fica muito mais fácil, porque você ganha uma grana.

Quais momentos de sua carreira que você mais aprendeu como homem e lutador?

Agora você me pegou de surpresa, foram vários. Já cheguei a treinar muito para uma luta, perder e ficar desanimado, pensando em dizer “chega, não quero mais lutar essa merda” e depois repensar tudo, lutar e conseguir dar a volta por cima e mostrar o meu valor novamente... Todo lutador fica chateado quando perde, mas o grande campeão é aquele que dá a volta por cima e supera a fase ruim. Temos que ter a cabeça aberta para sempre aprender mais. O cara que acha que sabe tudo não vai a lugar nenhum, pois acha que não tem mais nada para aprender.

O que esses treinos com o Werdum, o Rafael e o Wanderlei te ensinaram de novo?

Os caras são uma escola do caramba, né, cara? Tenho admiração por eles, os caras têm uma energia boa pra caramba, energia pra cima, isso ajuda muito. Já treinei com vários caras que só querem sugar, mas você vê que eles querem compartilhar, essa troca é muito importante.

Quando começou imaginava que iria tão longe em sua carreira?

Eu não achava que o esporte iria tão longe. Já lutei em lugar que o Mike Tyson lutou, em lugar que os Rolling Stones tocaram, muito maneiro. Nunca imaginei que lutaria em lugares que os “stars” estiveram.

E durante essa caminhada o que mais te marcou?

É muita coisa cara, mas o que fica são as amizades e os conhecimentos que adquiri durante as viagens, a cultura, isso não tem preço que se pague. Sou um cara de sorte por poder treinar com as pessoas que eu treino e fazer parte disso tudo, da história do esporte. Vou poder dizer que fiz parte da história. Mesmo que ninguém saiba, o importante é que eu vou saber.

Como você acha que o esporte vai estar daqui a dez anos?

Está no caminho certo. Tem algumas coisas certas e outras erradas, como tudo na vida. Agora foi o começo, daqui para gente vai caminhar cada vez melhor.

Você guarda alguma mágoa de sua passagem no UFC, pela maneira como você deixou o evento? Ainda sonha em voltar para lá?

Nenhuma, eu só tenho a agradecer, foi muito bom. Não tenho esse sonho, não, o lutador vive muito da próxima luta, então não posso sonhar muito distante, porque senão distraio a cabeça. Meu objetivo é sempre a próxima luta.

Como você vê atualmente a categoria até 93kg?

Essa categoria é o bicho, a mais forte sempre, muito equilibrado já há algum tempo.

Quem você considera os três melhores do seu peso?

Lyoto, Shogun e Mousasi.

O que você achou da primeira luta entre Shogun e o Lyoto e como acha que vai ser essa revanche?

A luta foi muito dura, o Shogun foi bem esperto e o Lyoto também é bom, os dois são fodas. Quando você luta com uma luva de quatro onças é complicado, os palpites vão por água abaixo.

Como você acha que o Mousasi se sairia no UFC? Acha que ele se daria bem contra o Lyoto e o Shogun?

Não sei cara, o Mousasi é um bom lutador, não posso dizer nada. Os dois são fodas também, é complicado de dizer.

Quem você considera o número um peso por peso?

O Anderson é o cara, quem fala que não gosta de ver ele lutar está mentindo. Ele é o cara que luta mais bonito em todo o MMA.

Você acha que o Vitor Belfort vai ser o cara que vai oferecer mais perigo ao cinturão do Anderson?

Com certeza é o mais perigoso. Sem palpites, é complicado de palpitar.

Como você gostaria de ser lembrado daqui a dez anos?

Como um lutador que lutou bem, pelo menos os caras que lutaram na minha época têm respeito profissional por mim. Gostaria de ser lembrado pela minha determinação.

E os filhos, vão seguir a mesma carreira do pai?

Estou com minha filha aqui no momento, agora são duas meninas, então fica mais difícil, mas quero que elas façam esporte.

Pode pintar uma campeã no Jiu-Jitsu, uma Cris Cyborg, uma Gina Carano...

Vamos ver, eu não sei, cara... Minha filha mais velha faz ginástica olímpica e elas vão fazer o que quiserem. Por enquanto ela vai continuar fazendo ginástica olímpica, depois ela pode fazer o que quiser.

Ignorando o Strikeforce, Overeem mira o UFC

Foto cortesia FEG

Alistair Overeem quer assinar com o UFC, mas tem suas exigências. O holandês, que se envolveu numa polêmica após conquistar o cinturão do Strikeforce e nunca colocá-lo em jogo, disse que dinheiro não é problema.

“Quando eles mostrarem os termos que eu aceitar, eu assino. Dinheiro é importante, mas não é tudo. Tem algumas condições que eles aplicam que eu não gosto, mas, como eu disse, quando esses termos se acertarem eu assino na hora”, disse o holandês, ao site Fighters Only.

Apesar de não explicitar, uma das “condições” citadas pelo peso pesado deve ser a exclusividade com o evento, uma vez que foi este o motivo que causou mais turbulência com o Strikeforce. Desde a conquista no evento americano, Overeem não lutou mais pela organização, fazendo mais de dez lutas em outros eventos no Japão, como Dream e K-1.

Tateme

Griffin não gostaria de enfrentar Minotouro

Foto Josh Hedges

O duelo entre Rogério “Minotouro” e Forrest Griffin, confirmado em primeira mão pela TATAME no começo da semana (veja aqui), já está dando o que falar. Depois do baiano comentar o combate, dizendo que “seria uma ótima luta”, o americano falou sobre o confronto. Porém, ele não se mostrou tão animado para o duelo.

“Essa é uma luta horrível para mim. Treinei um pouco com o irmão dele, então ele já me conhece um pouco, ele é canhoto, tem um queixo bom e tem muita força. Além disse, ele é muito bom no chão”, disse, dizendo que sua única vantagem na luta seria com o Wrestling. “E o meu Wrestling nem é tão bom”, brincou, em entrevista à revista MMA Sport. De acordo com os fãs, nos fóruns de todo o mundo, Minotouro é favorito

E o confronto, que acontece no dia 8 de maio (UFC 113), promete ser muito bom. “É, essa é uma luta dura para mim. Eu luto, se é o que eles (UFC) querem, mas, sendo sincero, tem outros caras que eu gostaria de enfrentar”, revelou Griffin, que enfrentou grandes pedreiras em suas últimas lutas. Nas últimas cinco lutas, Forrest derrotou Maurício Shogun, Quinton Jackson e Tito Ortiz, perdendo para Anderson Silva e Rashad Evans.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

UFC 16 - Torrent

http://www.wwf4ever.de/ufcposter/UFC16.jpg
Torrent


UFC 16: A Casa de Frank
By Dave Meltzer, Yahoo! Sports
18/04/2009

UFC estava no que nós podemos chamar hoje do Período Negro, em 13/03/1998, mas se você estivesse lá para assistir o UFC 16, você nem sequer desconfiaria disso, pois o evento aconteceu no interior de New Orleans.

A arena com capacidade para 4.300 pessoas estava super lotada com cerca de 4.600, com os ingressos esgotados dias antes do evento, e foi um com a platéia mais entusiasmada na história do UFC. O UFC 16 foi o primeiro evento que tinha na platéia pessoas que estavam lá para ver todos os aspectos esportivos envolvidos no UFC, ao contrário das platéias anteriores que só estavam interessados em fantasias e nas bizarrices das lutas.

O evento foi feito em volta de Frank Shamrock, que tinha se tornado o primeiro campeão até 200 pounds, que na época era chamada simplesmente de categoria dos médios e mais tarde se tornaria a conhecida LHW, batendo o medalhista de ouro olímpico dos Jogos de 1992, Kevin Jackson em 14 segundos com uma chave de braço, dia 21/12/1997 em Yokohama, Japão. Shamrock fez sua primeira defesa de título numa luta que ficou conhecida como de unificação dos títulos com o campeão do Extreme Fighting, Igor Zinoviev, um especialista russo em sambo e kickboxer que estava invicto.

A Semaphore Ent. Promoveu o evento, e toda a promoção foi feita em volta de Shamrock, que na época tinha 25 anos de idade, em todas as redes de TV, tentanto fazê-lo se tornar a nova cara do evento. Shamrock foi para cima aplicando um doublé-leg bem alto (slam) e derrubando-o com tanta força que Zinoviev estava nocauteado em apenas 23 segundos. Zinoviev se tornou o primeiro lutador a sair do octágono numa maca depois de 4 anos de competições, com a clavícula quebrada e uma fratura na vétrebra C-5.

O evento marcou também o início da categoria até 170 pounds (77 kg), que então era chamada de categoria dos leves, com um torneio com 4 lutadores vencidos pelo estreiante Pat Miletich, que iria mais tarde se tornar o primeiro campeão desta categoria e um lendário treinador. A primeira luta de Miletich foi contra o medalhista de prata olímpico de 1996, Townsend Saunders, que acabou numa decisão apertada para os padrões da época, com Miletich se tornando o primeiro lutador a vencer uma luta na decisão mesmo tendo passado a maior parte da luta de costas para o chão.

O evento também teve 3 das maiores lutas na história do UFC, uma batalha violenta onde Mikey Burnett derrotou o brasileiro Eugenio Tadeu numa luta que mostrou uma trocação com os socos mais fortes já vistos no octágono. Numa batalha entre ex-campeões dos torneios do UFC até 200 pounds, Jerry Bohlander bateu Jackson com uma chave de braço, apesar de Big John McCarthy ter interrompido a luta antes de Jackson ter batido, deixando Jackson furioso fora do octágono. Esse evento viu também a estréia do astro japonês do pro-wrestilng Tsuyoshi Kosaka, que venceu na decisão unânime a luta contra Kimo.

A luta rendeu enormes manchetes no Japão, onde o evento tinha uma grande cobertura da imprensa nacional, porque Kimo tinha construído uma grande reputação no Japão com vitórias inclusive sobre pro-wrestlers como Kasushi Sakuraba e um ex-WWF, Scott “Bam Bam” Bigelow em lutas muito famosas.

Observações:

Entre o UFC 15 e o UFC 16, a organização realizou um evento que não consta na história, o UFC Japão, que aconteceu dia 21/12/1997 em Yokohama. Além da vitória de Shamrock, Randy Couture derrotou Maurice Smith na decisão para vencer seu primeiro título dos pesos pesados.

Kevin Jackson nunca mais foi visto numa luta no UFC. Na época ele era assistente do treinador da equipe Olímpica de wrestler dos EUA, e recebeu um ultimato porque os dirigentes consideravam o MMA um esporte bárbaro, e ele não poderia continuar lutando no UFC se quisesse fazer parte da Equipe Olímpica.

Tendo perdido o contrato de transmissão dos eventos pela maioria das empresas de TV a cabo, o UFC mudou completamente a estratégia de marketing. Ao invés de enfatizar a idéia de “Vale-Tudo” (no holds barred), e a idéia que dois homens entram no octágono, mas só um sai, eles promoviam o evento em torno da segurança e do pequeno número de atletas seriamente lesionados, ironicamente numa noite onde aconteceram quase todas as lesões sérias do UFC.

Resultados:

Torneio dos Leves

Substitutos:

Chris Brennan def. Courtney Tanner, submission (armbar), 1:20
Laverne Clark def. Josh Stewart, TKO, 1:15

Semifinais:

Pat Miletich def. Townsend Saunders, split decision
Mikey Burnett def. Eugenio Tadeau, TKO, 9:46

Final:

Miletich def. Brennan (substituto de Burnett), submission (rear naked choke), 9:01

Outras Lutas:

Tsuyoshi Kosaka def. Kimo Leopoldo, unanimous decision
Jerry Bohlandder def. Kevin Jackson, submission (armbar), 10:23

Médios: Campeão do UFC vs. Campeão do Extreme Fighting
(O primeiro crossover entre campeões - Lembram como a gente torcia por esse crossover entre UFC e Pride?)

Frank Shamrock (UFC) def. Igor Zinoviev (EFC), KO, 0:22 (Shamrock retains title)

Chuck "The Iceman" Liddell

Wanderlei "The Axe Murderer" Silva

Thiago Alves

José Aldo

Path to the championship from David Fertitta on Vimeo.

K1 Grand Prix 2009 Final

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Anderson x Belfort é oficializado em Abu Dhabi no 1º UFC a céu aberto

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Depois de muitas negociações, especulações e adiamentos, o UFC oficializou nesta terça-feira a luta entre os brasileiros Anderson Silva e Vitor Belfort no dia 10 de abril no emirado de Abu Dhabi, pela disputa do cinturão dos pesos médios. Com a presença dos lutadores, dos donos do evento Lorenzo Fertitta e Dana White, também foi confirmado o primeiro show da marca a céu aberto.

  • O UFC 112 será realizado a céu aberto no Ferrari World, na ilha de Yas, em Abu Dhabi (EAU)

“Essa será uma das noites mais significativas da história do UFC”, afirmou Dana White, que também é presidente do evento. “O UFC 112 será o primeiros dos nossos shows a céu aberto e será realizado na casa dos nossos novos parceiros. Estou feliz com esse momento e por isso vamos dar um card com estrelas reconhecidas no mundo todo.”

Recentemente, a empresa Flash Entertainment, de propriedade da família dos sheiks Zayed Al Nahyan, compraram 10% do maior torneio de MMA do mundo. O emirado tem um longo histórico de apreciar as artes marciais. O próprio sheik Tahnoon Bin Zayed é um entusiasta do jiu-jitsu e criou o Abu Dhabi Combat Club (ADCC), um dos maiores torneios de jiu-jitsu e grapling do mundo.

Além de disputa do cinturão dos médios entre os brasileiros, a edição de número 112 do UFC também terá o havaiano BJ Penn defendendo o título dos leves contra Frank Edgar. “Anderson Silva volta a sua categoria contra o cara de provavelmente é um dos poucos que pode desafiá-lo. Vitor voltou a velha forma de quando foi campeão”, disse Dana.

“BJ Penn é outro campeão do UFC que parece ser imbatível nesse momento, mas Edgar está crescendo muito rápido e tem um estilo de ataque que pode complicar o campeão.”

Outro destaque do UFC 112 será a volta de Renzo Gracie ao MMA e fazendo sua estreia no torneio. Ele vai enfrentar Matt Hughes, que venceu Royce Gracie na última luta que a lenda fez no evento. “O vencedor desse combate entre dois lutadores históricos poderá sonhar com uma disputa de cinturão em breve”, completou White.

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