domingo, 1 de maio de 2011
UFC 129
UFC 129: Georges St-Pierre vs Jake Shields
UFC 129: Mark Hominick vs Jose Aldo
UFC 129: Randy Couture vs Lyoto Machida
UFC 129: Vladimir Matyushenko vs Jason Brilz
UFC 129: Kyle Watson vs John Makdessi
UFC 129: Nick Diaz vs Rory MacDonald
sábado, 30 de abril de 2011
UFC 129: Especialistas divididos sobre quem vence duelo entre Georges ST Pierre e Jake Shields
Shields vs GSP
Quando pisar na arena do UFC na noite de sábado diante de 55 mil fãs apinhados no Rogers Centre, em Toronto, no Canadá, o campeão meio-médio (77kg) Georges ST Pierre encarará aquele que tem sido visto como o maior desafio de sua carreira, o americano faixa-preta de Jiu-Jitsu Jake Shields.
Shields conquistou o título do Strikeforce até abrir mão do cinturão para migrar para o UFC. Está invicto há cinco anos, período em que bateu 15 oponentes. Será, portanto, a primeira luta entre um campeão do UFC e um do Strikeforce.
O UFC ouviu especialistas para saber quem leva a luta e enviou as respostas à redação deste blog. Nove deles apostaram no canadense e oito em Shields. Confira abaixo:
CHUCK LIDDELL, ex-campeão do UFC
Aposta: JAKE SHIELDS
“Jake Shields é um homem mau. Ele é um cara duro e difícil de lidar. Ele usa um jogo tão diferente de outros caras que é capaz de finalizar adversários fora da guarda. Ele tem quedas estranhas que são difíceis de defender. Por isso, vai ser uma luta interessante para St-Pierre. Mas eu acho que Jake vai precisar ir para o chão para ganhar. Eu estou escolhendo Jake por submissão. ”
MATT HUGHES, ex-campeão do UFC e duas vezes derrotado por GSP
Aposta: GEORGES ST-PIERRE
“GSP vai ganhar com facilidade. Acho que essa luta vai ser parecida com a luta GSP vs Koscheck. GSP é melhor lutador, melhor striker e será capaz de controlar e dominar onde quer que a luta vá. Eu realmente não vejo nenhuma maneira de Shields vencer essa luta. ”
SHAQUILLE O’NEAL, NBA superstar, Boston Celtics
Aposta: GEORGES ST-PIERRE
Não explicou o motivo.
SHANE VICTORINO, do centro de treinamento Gold Glove Centerfielder
Aposta JAKE SHIELDS
“Teria que dizer que ‘GSP’ é o favorito, mas não vou apostar nele porque creio que Shields conseguirá uma vitória de virada. Shields por submissão!”
ARIEL HELWANI, repórter do MMAFighting.com e Versus.com
Aposta: GEORGES ST-PIERRE
“Shields é tão duro como se tem falado, mas eu simplesmente não consigo vê-lo levar esta luta para o chão, que é onde ele precisa levar. Mesmo se ele conseguir uma queda, ele não será capaz de dominar o GSP sobre o tablado como fez com adversários anteriores. GSP vence todos os cinco rounds devido à superioridade marcante e sua defesa de quedas sólida. Será uma vitória por decisão unânime.”
DAVID HAYE, Campeão de boxe peso-pesado pela WBA
Aposta: JAKE SHIELDS
“Shields é o azarão, mas acreditem, este é o ano do oprimido. Assim como quando eu apostei no nocaute de Wladimir Klitschko em julho, acho que um azarão pode enviar um estádio cheio de fãs tristes para casa depois do UFC 129.”
KEVIN IOLE, Yahoo! Sports
Aposta: JAKE SHIELDS
“Shields leva essa. A luta irá para o chão em algum momento, e eu acho que Shields tem uma vantagem lá. Jake é um tipo diferente de guerreiro, um tipo diferente dos grapplers que GSP tem enfrentado. Eu acho que Georges vai tentar fazer o que ele fez com Josh Koscheck. Usará o jab e os chutes à longa distância, mas acho que em algum momento ele vai para o chão e Shields ganhará. ”
TABOO, Black Eyed Peas
Aposta: GEORGES ST-PIERRE
“GPG e Shields estão no melhor de seus jogos, mas eu teria que dar a vantagem para o GSP. Ele tem a vantagem de lutar em casa e eu sinto que é o momento dele.”
GARETH A. DAVIES, Daily Telegraph e ESPN
Aposta: JAKE SHIELDS
“Todos os campeões têm que perder em algum momento e eu acho que o Shields tem um estilo que faz dele uma séria ameaça à GSP. Shields foi um gigante contra Dan Henderson, mas tenho ouvindo que St-Pierre tem sido magnífico nos treinos, o que me faz hesitar em apostar contra ele. Eu acho que essa luta pode ir pra qualquer um dos lados e é a mais intrigante dos últimos anos para GSP. Posso mudar de opinião na hora da pesaagem, mas, por enquanto, aposto na zebra.
J.S. GIGUERE, Goaltender, jogador do Toronto Maple Leafs, vencedor do torneio de hóquei Stanleys Cup
Aposta: GEORGES ST-PIERRE
“Tenho que apostar no GSP. Ele é muito experiente. Além disso tenho que apostar no garoto de Quebec”.
NEIL DAVIDSON, The Canadian Press
Aposta: GEORGES ST-PIERRE
“O campeão é um lutador experiente, com um monte de armas. Alguns dizem que ele faz um jogo seguro, mas ele ganha as lutas e domina os adversários. Shields é resistente e durável, mas ele não tem o arsenal do GSP. Um erro poderia custar o título ao campeão, mas por outro lado creio numa vitória do GSP sem contestação.”
SERGIO NON, USA Today:
Aposta: GEORGES ST-PIERRE
“A vantagem do Shields é o jogo poderoso de chão dele. Mas para usar isso ele terá que manter o GSP de costas no tablado. Ele não conseguirá. GSP ganha por TKO no 3 round.”
NOEL CLARKE, Ator e diretor ganhador do prêmio BAFTAr
Aposta: JAKE SHIELDS
“Vou sair do limbo e apostar em Shields. GSP tem as ferramentas para vencer, mas,pra mim, ele ta em desvantagem psicológica. Ele não tem finalizado ninguém e mostrou frsutração depois de lutar contra o Koscheck. Se Shields começar atacando GSP ficará mais deseperado para finalizá-lo e poderá cometer algum erro que será aproveitado pelo Shields.”
CLARKE MACARTHUR, jogador de hóquei do Toronto Maple Leafs
Aposta: GEORGES ST-PIERRE
“Acho que o GSP vence por sumbmissão no 1 round. Ele é muito experiente. Shields é duro e perigoso no solo, mas GSP está em outro nível.”
JEREMY BOTTER, do site Heavy.com
Aposta: JAKE SHIELDS
“É muito difícil apostar contra um lutador que vai ficar como um dos maiores do esporte, mas tenho que fazer. Simplificando, Jake Shields é um vencedor. Quando confrontado com dificuldades insuperáveis, ele se sobressai. Poucos achavam que ele teria chances contra Dan Henderson. Ele deveria ser um trampolim para dar a Henderson uma bela vitória em sua estréia no Strikeforce, mas Shields estragou tudo. Ele vai fazer a mesma coisa com St-Pierre, e não importa que 55.000 pessoas estarão torcendo contra ele. ”
DWAYNE “THE ROCK” JOHNSON, estrela do filme Fast Five
Aposta: GEORGES ST-PIERRE
“Vai ser uma luta épica de 5 rounds que redefinirá ambos os lutadores. Respeito demais o Shields para dizer que terminará de alguma outra maneira. GSP, o melhor lutador do planeta, ganha no quinto round.”
BRIAN DAWKINS, jogador de futebol americano do Denver Broncos
Aposta: GEORGES ST-PIERRE
“ O GSP será demais para o Shields. Ele tem todo tipo e talento e nenhuma fraqueza.”
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sexta-feira, 29 de abril de 2011
Dois cinturões em disputa e público recorde marcam o UFC 129 no Canadá
Por Cauan Ahmed, assessor do UFC:
· Brasileiro José Aldo faz sua estreia no UFC defendendo o cinturão dos penas contra Mark Hominick. Canadense Georges St-Pierre luta em casa defendendo título dos meio-médios contra Jake Shields
· Pelos meio-pesados, Lyoto Machida encara a lenda viva do MMA Randy Couture
· Mais de 55 mil pessoas assistirão o show no Rogers Centre, em Toronto, que terá transmissão ao vivo do SporTV a partir das 22h deste sábado, dia 30
Depois de mais de um mês de descanso, os fãs de MMA em todo o mundo acompanharão neste sábado, dia 30, um dos eventos mais grandiosos da história do Ultimate Fighting Championship (UFC). Além do recorde de público – 55 mil pessoas no Rogers Centre, em Toronto, no Canadá - e de venda mais rápida de ingressos, o UFC 129 terá um card com duas defesas de cinturão e nomes consagrados, como Georges St-Pierre, José Aldo, Lyoto Machida e Randy Couture. O UFC 129 terá transmissão ao vivo do canal SporTV a partir das 22h.
Ídolo local e maior lutador canadense de MMA de todos os tempos, Georges St-Pierre defende o cinturão dos meio-médios contra o americano Jake Shields, invicto há 15 lutas. Pela categoria pena, o brasileiro José Aldo, eleito melhor lutador de 2010, faz sua estreia no UFC contra o americano Mark Hominick. Já Lyoto Machida volta ao octógono para enfrentar a lenda Randy Couture pelos meio-pesados.
O duelo que promete parar o Canadá
Invicto há oito lutas no maior evento de MMA do mundo, sendo seis defesas de título, o canadense Georges St-Pierre (21-2) defenderá pela primeira vez seu cinturão em Toronto. A resposta do público para o ídolo foi imediata: venda em tempo recorde da maior carga de ingressos já disponibilizada para uma edição do UFC – 55 mil. “Estou muito honrado em fazer parte disso tudo. O Jake (Shields) está invicto há cinco anos e ganhou as últimas 15 lutas, mas esteve em vários outros eventos e só fez uma luta no UFC. Lutar pelo cinturão do Ultimate é diferente. Ele não tem noção do que eu posso fazer para vencer. Sou muito diferente do último cara que ele enfrentou”, provoca o campeão.
Embora a luta tenha St-Pierre como favorito, o currículo do americano Jake Shields (26-4-1) promete emoção para os fãs do MMA. Invicto há 15 lutas, sendo apenas uma delas no UFC (sua última, contra Martin Kampmann-UFC 121), Shields diz não se abalar com a torcida adversária. Com seu forte Brazilian jiu-jitsu, o lutador pretende mostrar que chegou ao UFC para ficar com o título da categoria. “Sinceramente, não me importo com a torcida. Só eu e ele estaremos lá dentro do octógono. Eu já quero enfrentar o GSP há anos e tem muita gente esperando que eu perca, mas eu não tenho intenção nenhuma em sair do octógono sem o cinturão. Ele é o cara do momento, mas é um humano, e seres humanos cometem erros. Ser campeão do UFC significa muito pra mim. É o que eu venho perseguindo há 11 anos e é o que eu vou buscar lá dentro”, explicou Shields, que sofreu sua última derrota em 2004.
Melhor lutador de MMA de 2010 faz sua estreia no UFC
Em 2002, quando chegou quase sem dinheiro ao Rio de Janeiro buscando o sonho de ser um lutador profissional de MMA, era difícil para Jose Aldo (18-1) vislumbrar um horizonte tão vitorioso. Hoje, com apenas 24 anos, o manauara já conseguiu grandes feitos na carreira. Desde sua estreia no extinto World Extreme Cagefighting (WEC), Aldo, faixa-preta de jiu-jitsu, venceu todas as oito lutas que disputou e em sete ocasiões nocauteou o adversário. Não é à toa que os especialistas afirmam que a potência de seus golpes é superior a dos demais adversários de sua categoria.
Eleito pelo Oscar do MMA como melhor lutador do ano passado, Aldo faz agora sua primeira luta no UFC, mas garante que não sentirá a pressão da estreia e do público recorde. “Quando eu entro no octógono, esqueço tudo o que acontece ao meu redor. Meu foco é todo no meu oponente. Estou me sentindo 100% e recuperado da lesão. Estou pronto para o que der e vier”, explicou confiante o brasileiro.
Mark Hominick (20-8), outro desafiante da noite, reconhece as qualidades do brasileiro, mas faz questão de enaltecer seu potencial. “Por ser especialista em jiu-jitsu, era pra ele (Aldo) levar suas lutas para o chão, mas ele tem nocauteado vários caras no octógono, e de forma rápida. Isso o qualifica a lutar em qualquer situação. Mesmo assim, ele nunca lutou com um striker como eu. Pode observar que todos os adversário que enfrentou andaram pra trás e ele só pra frente. Vou colocar pressão e mostrar minhas mãos rápidas. Vamos ver no que vai dar”, disse o americano.
Dragão brasileiro vs Lenda viva do MMA
De um lado, uma das maiores lendas vivas da história do MMA, Randy Couture (19-10). Do outro, o ex-dono do cinturão da categoria meio-pesada Lyoto Machida (16-2): um duelo de objetivos opostos que promete.
Além de ser, ao lado de BJ Penn, o único lutador a conquistar cinturões em duas diferentes categorias, Couture, de 47 anos, pode ser considerado o único lutador com mais de 40 anos que ainda consegue competir em alto nível. Randy não se abate mais com as indagações sobre seu futuro e garante saber como vencer Lyoto. “Toda véspera de luta me questionam sobre quanto tempo mais irei aguentar e se chegarei aos 50 anos lutando. Eu já não me afeto mais com essas perguntas, não fico frustrado. O Lyoto é um lutador estratégico e eu vou sempre partir pra cima. Não vou parar nunca, sempre atacando. O octógono não é tão grande, não se pode fugir pra sempre”, afirma Couture.
O “Dragão” Lyoto Machida, que vem de duas derrotas seguidas (Maurício Shogun e Quinton “Rampage” Jackson), é considerado um dos atletas mais estratégicos de todas as categorias, sendo, inclusive, um dos lutadores que menos sofre golpes dentro do octógono. Por conta disso, o baiano erradicado no Pará tem enfrentado muitas críticas por atacar pouco. Agora, Lyoto quer mostrar que pode ser mais agressivo, agradando mais aos fãs do MMA, e também voltar ao topo. “Se eu conseguir colocá-lo na distância que quero, posso controlar a luta. E, para isso, tenho várias armas ao meu lado. Estou bem preparado para vencer o Randy. Pronto para atacá-lo sem parar”, declara Lyoto.
CARD PRINCIPAL
Georges St-Pierre vs. Jake Shields
José Aldo vs. Mark Hominick
Jason Brilz vs. Vladimir Matyushenko
Randy Couture vs. Lyoto Machida
Mark Bocek vs. Ben Henderson
CARD PRELIMINAR (sem transmissão do SporTV)
Nate Diaz vs. Rory MacDonald
Jake Ellenberger vs. Sean Pierson
Claude Patrick vs. Daniel Roberts
Ivan Menjivar vs. Charlie Valencia
Jason MacDonald vs. Ryan Jensen
John Makdessi vs. Kyle Watson
Pablo Garza vs. Yves Jabouin
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quarta-feira, 27 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Randy Couture descarta cinturão mas pensa em encarar Shogun
Foto UFC
Palavras do veterano Randy Couture sobre o duelo contra Lyoto Machida em entrevista a sites gringos e com tradução da revista Tatame:
- Para mim vai ser um grande desafio, pois é um cara muito difícil de ser acertado, tem muitas habilidades, muda de direção e é muito explosivo, tem um bom golpe de direita e já derrotou lutadores bastante significantes nos últimos anos. Vou tentar fazer o meu jogo, levar ele para a grade e trabalhar no chão também.
- Não posse dizer que esse vai ser o fim da minha carreira pois ainda existem muitas lutas interessantes que eu posso fazer, mesmo aos 47 anos. Shogun é outro cara que seria uma luta bastante interessante, é um grande lutador. Mas não penso mais em ser campeão, só penso em fazer boas lutas. O que tiver que acontecer, irá acontecer. O título é apenas uma cereja no bolo e não é para mim nesse momento.
Cogita-se a aposentadoria do maior campeão da história do UFC depois do confronto contra Lyoto. Mas pelo jeito isso só acontecerá se Randy tomar um passeio do brasileiro. No caso de uma luta parelha ou de vitória do americano não vejo chance dele pendurar as luvas.
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Lyoto Machida sobre Couture: “Será uma luta de MMA, não de wrestling”
Por Eduardo Cruz, repórter do blog:
Lyoto Machida está em Belém do Pará onde fez toda a preparação para o desafio contra Randy Couture no UFC 129, dia 30 de abril, em Toronto, Canadá, em evento que será protagonizado pelo campeão meio médio Georges St. Pierre encarando o desafiante Jake Shields.
“O meu treinamento foi todo feito no Pará onde treinei com o Glover Teixeira que veio dar uma força. Ele é um lutador é muito bom na parte de quedas; o professor Dórea veio dar uma mão e também o Paulo Afonso que é várias vezes campeão de karatê e é um camarada que possui um jogo muito explosivo. Na verdade a equipe é a mesma, esses atletas é que vieram somar” disse em exclusividade ao blog Mano a Mano.
Para não cair no jogo de clinch nas grades normalmente imposto pelo veterano e para evitar as quedas, Lyoto tem treinado mais próximo ao cage. Assim planeja evitar as quedas e o boxe amarrado do experiente ex-campeão. Lyoto pretende impor um jogo de trocação com ênfase no karatê ensinado pela família Machida e adaptado ao MMA.
Lyoto - que também possui bom jogo de quedas - pretende surpreender o adversário justamente em seu ponto mais forte, “Com certeza pretendo derrubá-lo porque acredito no jogo de transição, um jogo com chute e socos para surpreendê-lo numa queda. Não será uma luta de wrestling, será uma luta de MMA.”
O brasileiro ainda não digeriu a derrota por decisão unânime sofrida para Quinton Jackson ano passado, um resultado que o prejudicou na corrida pelo cinturão.
“Aquela luta não ficou bem definida. Seria uma grande luta e nada mais justo que a revanche pois o próprio Rampage reconheceu a derrota ao final mas é isso, não dá para ficar chateado pois tenho que seguir adiante.”
“Fiquei chateado com a derrota pois eu seria o próximo na fila depois do Rashad Evans que se contundiu e não pode disputar o cinturão. Seria eu e não o Jon Jones, mas tudo bem, acho que agora devo buscar o que me pertence de volta.”
Lyoto relembrou que Couture havia feito o desafio quando o baiano sagrou-se campeão do UFC. Na verdade, Machida abraça o combate como uma grande oportunidade e não como um desafio propriamente dito.
“Na verdade o Couture fala isso há muito tempo, desde que eu me tornei o campeão e depois pediu de novo para lutar comigo. Ele confia muito na estratégia dele e eu tenho respeito pela e pelo heroi que ele é e por ter construído esse esporte e por ter ajudado a se encontrar no nível de evolução atual.”
Machida também comentou a respeito do tamanho e da força dos novos concorrentes da categoria meio-pesado, sobretudo os wrestlers americanos, e diz que tem se preocupado também com a parte física, aspecto que tem sido decisivo em vários combates.
“Eu cuido de todos os detalhes e a parte física não é diferente já que eles estão vindo muito fortes e com muito vigor físico. O próprio Phil Davis que é um cara leve usou a força e amarrou a luta para derrotar o Rogério Minotouro, então existe essa preocupação com esse aspecto sim.”
Quando perguntado sobre qual lutador gostaria de enfrentar para retornar ao topo da divisão, respondeu sem demora, “Rampage. A revanche seria a luta que eu escolheria após vencer o Couture. Quero agradecer a todos os fãs pelo apoio no Twitter, no Facebook e agradecer pela oportunidade da entrevista ao blog.”
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quarta-feira, 13 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Lyoto na luta contra Couture e “os árbitros”

Lyoto Machida
Por Eduardo Ferreira
Como está o seu treinamento para a luta contra o Randy Couture?
Na verdade, a preparação toda da luta vai ser feita em 12 semanas. Nós estamos a quatro semanas do evento, então a gente já trabalhou oito semanas. Nesse período, a gente fez muito a parte física primeiramente, estamos com uma equipe bem elaborada para que não tenha um erro de preparação física, para que a gente saiba dosar até onde a gente pode ir e até onde a gente deve parar. A gente fez bastante essa parte física, já entrou na parte técnica bem aprofundada, e o treinamento é baseado no meu estilo, que é a luta em pé, mas trabalhando outros fundamentos do MMA, que é a parte de queda. Eu enxergo hoje no MMA que, por exemplo, o Randy Couture é um cara do Wrestling. A gente respeita, sabe, mas quando mescla tudo isso com chute, muitas das qualidades se igualam, assim como acontece com a luta em pé. Um soco dele pode entrar, assim com uma queda minha pode entrar... O esporte está bem equilibrado nesse aspecto.
O Randy Couture, além um wrestler, é um grande estrategista. O que você preparou para essa parte?
A gente sempre visualiza os aspectos físicos primeiros. A resistência é uma qualidade física que você pode continuar ganhando com o decorrer do tempo, mas a velocidade você tende a perder com a idade. A gente tenta priorizar essa parte da velocidade em todos os movimentos, seja no Wrestling, na parte de chão ou na parte em pé. É muito difícil hoje em dia que a estratégia vai ser basicamente essa porque, como eu estou te dizendo, o esporte está tão profissional e competitivo que os caras estão preparados em todos os aspectos, em todos os terrenos, então é difícil dizer. A gente vai tentar fazer o melhor jogo de MMA baseado no nosso estilo, obviamente.
O Dana White chegou a falar que você poderia ser até demitido do evento, caso perdesse para o Randy Couture. Como você está encarando essa pressão?
Sinceramente, no início, quando ele falou isso, eu fiquei preocupado e até um pouco chateado. Mas depois a gente teve uma reunião e, na verdade, não foi bem isso que ele quis dizer, e eu parei de me preocupar e parei de ficar pensando nisso porque eu quero fazer uma luta limpa. Quero mostrar o que eu venho treinando, o que eu melhorei das últimas lutas para cá.
Uma vitória em cima do Couture pode ser um grande salto dentro da categoria. Onde você acha que você fica, caso você ganhe? De repente na fila pelo cinturão...
Com certeza. Eu acho que chega a um patamar, quando você já figura entre os tops, que qualquer coisa pode acontecer. Você pode ver nas categorias que acontece isso: o cara nem está “rankeado”, mas faz uma boa luta e as coisas acontecem, de repente ele já está na boca pelo título novamente. Mas é claro que a gente se preocupa sempre com o nosso próximo passo, que para mim é essa luta com o Couture. Agora, a consequência de uma vitória logicamente seria de me por lá para a frente, até pelo nome que o Couture já construiu no evento. Eu encaro essa luta como uma luta difícil, não é uma luta fácil. É uma luta que, por mais que você tenha certa vantagem, você tem que ser muito claro, porque o Couture tem um nome que pesa. Eu sempre penso que eu não vou lutar só contra ele, mas contra os árbitros também.
Na luta contra o Rampage, você manteve o seu estilo nos dois primeiros rounds, e depois partir para cima, sendo contundente, e perdeu em uma decisão polêmica. Que Lyoto nós vamos ver agora?
Eu acho que o estilo é o mesmo, mas o que aconteceu com o Rampage prova que, se em muitas das lutas eu inicio esse processo um pouco antes, essa luta pode terminar antes do tempo, seja lá no chão ou em pé. Isso mostrou que o Rampage é um cara duro, mas quando eu realmente resolvi partir para cima e tentar decidir alguma coisa, eu tive uma grande vantagem com isso. Agora, levando em consideração de onde eu vinha, uma derrota contundente, sofri um nocaute, então existia toda uma preocupação para que a luta pudesse correr um pouco mais, não acontecesse o que aconteceu na luta com o Shogun, da luta acabar no primeiro round. Eu acho que, a partir do momento que eu parto para cima, eu tenho levado certa vantagem, então acho que, se eu adianto um pouco isso, como eu fiz com o Rampage, comecei a ir para cima no segundo round... A gente sabe que o primeiro round é de muito estudo, você não sabe o que o cara preparou para você, então é difícil você também se expor demais, mas a partir do segundo eu acredito que dá para se expor mais.
Na última vez você trouxe o Pedro Rizzo, o Glover... Quando você não os traz, você vai até eles?
Isso.
Como está sendo desta vez? Você está treinando com quem?
Nessa luta eu não quis viajar, eu quis ficar aqui. O próprio Joinha falou que se eu quisesse ir para outros lugares treinar, como com o próprio Dedé Pederneiras, a quem eu admiro muito, gosto muito do trabalho que ele realiza... Mas é como eu digo, existem outros aspectos que fazem parte da performance, não só o treino, mas o social, o afetivo, psicológico, alimentação... Por enquanto, estou treinando com a minha equipe, mas eu quero trazer o Glover, que é um cara que me ajuda muito e, acima de tudo, que mostrou ter muito caráter, com disciplina. Tanto ele quanto o Pedro Rizzo se encaixaram bem no nosso perfil aqui de atleta e de pessoa. Pedro Rizzo também é um cara que me ajudou muito, mas eu acho que, para essa luta, se eu trouxer só o Glover, que é um cara que é mais leve um pouco, está mais no meu peso, vai me dar um suporte maior, porque o Pedro é um cara muito forte, mas muito pesado para mim nessa fase final, então eu posso acabar me machucando com ele porque ele bate duro, chuta pesado, então às vezes eu prefiro pegar um cara mais leve, mas que simula bem o que eu preciso.
Desde o Rampage, ninguém tem conseguido segurar muito o título dessa categoria, como foi o caso do Shogun, que foi derrotado pelo Jon Jones. O que você achou dessa luta?
Ninguém sabe... Eu, como atleta, não sei o que aconteceu por trás dos bastidores. Não é que eu estou defendendo, mas eu defendo muito o lado do atleta, e às vezes o público não conhece esse outro lado. Porque antes do cara ser atleta, ele também é um ser humano. Então ninguém sabe o que aconteceu antes, ali fora, na fase de treinamento, se ele teve algum problema e tudo. Quando o Shogun lutou comigo, talvez ele tenha vindo mais preparado, ou talvez estivesse com aquela vontade de ganhar o cinturão, mas eu não sei. O Shogun é um grande atleta, naquele dia ele não se apresentou bem. Eu achava que o Jon Jones até poderia ganhar pelo estilo, pelo jogo deles, pelas regras do UFC, já que ele é um cara bom de quedas. Eu sabia que ele ia tentar quedar o Shogun, e que talvez o Shogun pudesse ter dado mais trabalho a ele se tivesse traçado uma estratégia um pouquinho diferente, mas eu não sei... Isso é uma coisa que a equipe tem que decidir com ele. Eu respeito o que aconteceu ali, não interfiro, mas eu acho que é por aí.
O que você acha do Jon Jones? Até então, dos atletas tops, ele só havia enfrentado o Ryan Bader. O que você achou dele como atleta, e essa subida que ele teve na carreira?
O Carlson (Gracie) falava isso: “gado bom não tem esse negócio, gado bom a gente vê no início”. Às vezes o cara não precisa ser muito experimentado, porque às vezes o cara é bom. Eu penso do mesmo jeito. Eu vi e disse que esse cara tinha potencial para chegar. Mas, como a gente disse, essa categoria é muito disputada e é difícil a gente falar se o cara vai ficar muito tempo, se não vai ficar... Quando eu ganhei, todo mundo dizia que eu ia ficar muito tempo. Mas acontece que você vira um alvo, você passa a ser muito estudado, você é muito perseguido, todo mundo quer te vencer. É difícil falar, mas é lógico que ele tem qualidades físicas e técnicas para se manter por muito tempo. Nós, como adversários dele, temos que estudar o melhor jeito de vencê-lo, porque ele é muito forte fisicamente.
Muita gente já chegou a falar que o seu jogo é o único que seria capaz de derrotá-lo. O que você acha disso?
Quando passa por um estudo da luta, porque ele vai me estudar também, e ninguém sabe como ele vai se portar diante de tudo isso, eu tenho certeza que ele tem uma grande equipe por trás dele, então muitas qualidades se equivalem, se equilibram. Acho que o meu estilo é bem diferenciado da maioria das pessoas, e acredito muito no meu estilo, mas é uma coisa que, com toda a sinceridade, eu não tenho pensado nesse momento. Eu tenho pensado no meu foco, até porque eu estou em outra situação, não estou em uma situação de disputar um título, não no momento. Tudo pode mudar em uma questão de dias, mas não é o que vem acontecendo agora. O próximo passo que a gente vai dar é o Couture, o próximo passo é o mais importante para mim.
Você venceu uma vez e o Shogun te derrotou depois. Ainda está nos seus planos fazer uma terceira luta com ele?
Lógico. Eu acho que uma luta entre nos só faria sentido se tivesse um cinturão, porque são dois brasileiros... Tem muita gente para a gente enfrentar ainda. Tem o Ryan Bader, o Phil Davis, uma porrada de gente, o próprio Jon Jones, Rashad, Rampage, tem um monte de gente que a gente pode lutar e lógico que toda luta é bem vinda, mas se a gente pudesse fazer uma disputa de cinturão, seria bem melhor, até pela mídia mesmo, para todo mundo do MMA. Seria uma luta com um gosto diferente. A gente está preparado para qualquer luta, qualquer situação, mas é uma coisa que eu acho que seria muito melhor se valesse um título.
Até cogitaram o Anderson contra o St. Pierre, mas depois dessa performance, já cogitaram o Anderson contra o Jon Jones. Você acha viável essa luta?
Eu acho que sim. Eu acho que é uma luta dura. O Anderson é um cara que domina muito a parte de luta em pé, eu acredito que o Jon Jones não vai ter toda essa facilidade de encaixar todos esses golpes, mas isso vai muito do Anderson, porque eu venho falando com ele e ele não tem muito essa ambição de subir de categoria. Ele não quer se meter em confusão, mas é uma coisa de cada um.
Você está mais fino... Como está essa parte de peso?
Olha, eu estou com 95, 96kg, estou variando. O meu peso normal é 97, 98kg, mas eu perdi muita gordura com o treinamento que a gente vem fazendo, mas eu já estou no peso praticamente da luta. Vou tirar mais uns dois quilos no máximo.
O que a gente pode esperar o Lyoto esse ano?
Com certeza, mais vontade e determinação. Eu sempre mostrei isso, sempre busquei as coisas através do meu esforço, e não vai ser diferente. Acho importante a gente sempre tentar mostrar A gente tem que se tornar um exemplo para essa juventude que está chegando, com bastante treino, bastante disciplina e respeito, que assim a gente vai chegar a todos os lugares bem.
O que você achou da compra do Strikefore pelo UFC? Como você vê os atletas da sua categoria no Strikeforce?
Eu acho que a compra do Strikeforce, para o UFC, foi bom, mas, para o esporte em geral, acho que não foi tão boa. Dizia um filósofo: “se você quer crescer, peça a Deus um concorrente”. Então esse concorrente vai te fazer crescer, assim como nós, atletas. Se você tem um cara que pode fazer frente a você, você pode crescer, então acho que para o esporte em geral talvez não tenha sido bom, apesar de o UFC estar fazendo muitos eventos. Acho que é sempre importante ter alguém em paralelo.
Os eventos no Japão já não estavam muito bem, tinham se enfraquecido. Como você vê a situação agora, após os tsunamis e terremotos?
Eu tenho família lá, tio... Está todo mundo bem, ninguém foi afetado diretamente, mas os eventos do Japão, com isso que aconteceu, deu uma baixada. Agora é esperar e ver se levanta alguma coisa diferente. Eu não quero pensar só em mim, porque tenho trabalho, mas tem muita gente que não, tem muita gente que vive disso, que quer viver do esporte e precisa ter um concorrente para que possa dar oportunidade para essas pessoas.
http://www.tatame.co...7/Lyoto-Machida
sábado, 26 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Lyoto: “O UFC não vai me olhar com pena”
Lyoto Machida está em situação delicada no UFC. Com duas derrotas consecutivas no octagon, o carateca encara o ídolo americano Randy Couture no UFC 129, e precisa da vitória para se livrar do peso colocado por seu patrão, que já fala em demissão. “O UFC visa muito a parte do rendimento, lucro, e se eu não estiver mais agradando não vão olhar pra mim com pena”, disse Lyoto, em entrevista à TATAME, prometendo seu máximo na luta contra Couture, analisando o jogo do oponente e comentando a expectativa para lutar diante de 50 mil pessoas no Canadá, além de avaliar a disputa de cinturão entre Maurício Shogun e Jon Jones. Confira!
Como estão os treinos para a luta?
Estamos fazendo muita preparação física, pois sabemos que o Randy Couture é um cara muito resistente. E já demos início na parte técnica, mas ainda fazendo a base do treinamento.
Qual a expectativa para o combate?
As expectativas são as melhores. Sabemos que o Randy Couture é um grande campeão, um cara que ajudou a construir o esporte, e é um prazer enorme ter essa luta no meu histórico, porque farei parte da histórica do Randy Couture e do esporte. Ele somou muito para o MMA. Tenho confiança de que podemos vencer, temos muitas armas. Apesar de ele estar numa idade, ele é muito duro e experiente, tanto que vem lutando com caras como Minotauro, e fez lutas duras e é páreo para qualquer um.
O Couture é conhecido pelo eficiente Wrestling e jogo de dirty boxing no clinche... Vocês já têm uma estratégia para isso?
Ele tem esse ponto forte, mas evoluiu muito com o esporte. Como ele sempre competiu em alto nível, não tem apenas uma coisa. O clinche é a coisa mais forte, mas viemos treinando vários fatores em que ele é forte. Ele tem uma esquiva muito boa no Boxe, bota pra baixo bem...
Você vai fazer sua preparação só em Belém ou pretende ir para o Rio de Janeiro ou Estados Unidos?
Olha, para os Estados Unidos eu não pretendo ir agora, mas talvez sim ao Rio, passar uma temporada aí. Enquanto não decidir, vou fazer meu treino todo aqui. Provavelmente trarei pessoas para treinar comigo aqui.
Você vem de duas derrotas e tem sido muito criticado, até mesmo pelo presidente do UFC. Você acha que está em situação delicada no evento? Uma derrota pode causar sua demissão?
Com certeza. O UFC visa muito a parte do rendimento, lucro, e se eu não estiver mais agradando não vão olhar pra mim com pena. Até por isso mesmo que sempre investi o máximo que pude, e nessa não vai ser diferente. Se eu já fazia muito, vou fazer muito mais. Vou fazer de tudo pra vencer. Se eu tiver que trazer os melhores profissionais, eu vou. Apesar de estar longe geograficamente, tenho condições de trazer as pessoas para me ajudar aqui em Belém.
O UFC 129 já quebrou o recorde de público e renda da história do evento. Como você acha que será lutar diante de mais de 50 mil pessoas?
Já tive a experiência de lutar com mais de 50 mil pessoas, no Tokyo Dome, mas o público do UFC é diferente. Eles gritam, vaiam, é uma coisa diferente. Estou na expectativa grande para saber como vai ser isso, mas acredito que consigo dominar bem esse lado. Não sou um cara fácil de cair nessa armadilha. Consigo me concentrar bem.
Pelo menos a luta não vai ser nos Estados Unidos, senão você teria 50 mil torcendo contra você, né?
Eu não acho muito difícil de acontecer porque o Randy é um cara muito querido, tem muito mais nome e chegou onde chegou. Mas existe a rivalidade entre canadense e americano, e conto com ela (risos).
O Shogun vai colocar o cinturão da categoria contra o jovem Jon Jones. O que você espera dessa luta? Acha que o Jones tem condições de vencer?
Quando entra ali, ainda mais um cara cotado como o Jones, tem chances, mas acho que o Shogun é mais preparado e experiente, tem mais jogo. Tecnicamente, ele tem mais jogo que o Jon Jones. Ele tem um bom chão, luta bem em pé, tem volume de jogo. Todo mundo está olhando pelo lado do Jon Jones, que é um cara novo, mas não acho. Só acho que ele parece ter vantagem no aspecto físico. O Shogun também é jovem e tem condições de fazer uma grande luta. O Shogun tem mais chances que o Jon Jones.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
UFC 129 poster

Main Card
Welterweight Championship bout: Georges St-Pierre vs. Jake Shields
Featherweight Championship bout: José Aldo vs. Mark Hominick
Light Heavyweight bout: Matt Hamill vs.s Phil Davis
Light Heavyweight bout: Randy Couture vs. Lyoto Machida
Lightweight bout: Mark Bocek vs. Ben Henderson
Preliminary Card
Welterweight bout: Nate Diaz vs. Rory MacDonald
Welterweight bout: Sean Pierson vs. Brian Foster
Featherweight bout: Yves Jabouin vs. Pablo Garza
Welterweight bout: Claude Patrick vs. Daniel Roberts
Bantamweight bout: Ivan Menjivar vs. Charlie Valencia
Middleweight bout: Jason MacDonald vs. Ryan Jensen
Lightweight bout: John Makdessi vs. Kyle Watson
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Lenda do MMA deve voltar da aposentadoria contra o brasileiro Lyoto Machida

Randy Couture venceu suas três últimas apresentações no evento americano
Randy Couture anuncia aposentadoria
Quem confirma é o site especializado em MMA (sigla em inglês para Artes Marciais Mistas) mmafighting, que publicou nesta segunda-feira (3) que a luta entre Couture e o brasileiro Lyoto Machida já estaria acordada verbalmente.
O combate entre os ex-campeões dos meio-pesados (93 kg), pedido pelo americano em outubro, é possível e estaria previsto para a edição de número 129 do evento.
O interesssante é que a situação dos lutadores é completamente diferente. O americano, de 46 anos, venceu suas três últimas apresentações, enquanto o carateca brasileiro iniciou 2010 invicto em 16 combates, mas perdeu as duas lutas que fez no ano, para Maurício Shogun e Quinton Jackson.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
UFC Ultimate Heavyweights 2010 BDRip

TORRENT
Lançamento: 2010
Duração: 224 min
Qualidade: BDRip
Áudio: 10
Vídeo: 10
Formato: AVI
Tamanho:2060 Mb
Ídioma: Inglês
Descrição: Eles são os reis incontestáveis na era moderna dos esportes de combate. Os piores homens do planeta. Eles são os pesos-pesados do UFC Durante anos, os fãs de luta em todos os lugares têm embalado arenas para ver estes atletas de vida maior do que fazer a batalha. Em um esporte habitada por maiores lutadores do mundo, é o peso-pesados que costumam entregar as batalhas mais espetaculares e os acabamentos mais devastador Essas são as lutas que transformou a categoria peso pesado a divisão mais emocionante, imprevisível, cheio de ação no UFC inteira . Grandes caras. luvas pequenas. Alguém irá falhar.
Lutas
Brock Lesnar vs. Shane Carwin
Mirko Cro Cop vs. Gabriel Gonzaga
Brock Lesnar vs. Frank Mir
Christian Wellisch vs. Shane Carwin
Fabricio Werdum vs. Junior Dos Santos
Randy Couture vs. Brock Lesnar
Minotauro Nogeira vs. Frank Mir
Gabriel Gonzaga vs. Shane Carwin
Brock Lesnar vs. Frank Mir
Tim Hague vs. Todd Duffee
Randy Couture vs. Minotauro Nogeira
Roy Nelson vs. Brendan Schaub
Frank Mir vs. Cheick Kong
Junior Dos Santos vs. Gilbert Yvel
Minotauro Nogeira vs. Cain Velasquez
Junior Dos Santos vs. Gabriel Gonzaga
Frank Mir vs. Shane Carwin
Roy Nelson vs. Stephan Stuve
Mirco Cro Cop vs. Pat Barry
Tim Silvia vs. Frank Mir
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Anderson Silva e Lyoto Machida nos planos de Randy Couture
Por Eduardo Cruz, do site Brasil Combate, parceiro deste blog:
Randy Couture é um atleta que nunca pode ser descartado do jogo. O veterano tem compromisso agendado no UFC 118 “Edgar vs. Penn 2”, no dia 28 de agosto, quando dará as boasvindas ao boxeador James Toney que estreia no mixed martial arts.
Em entrevista ao SBNation.com – portal especializado em notícias sobre os esportes mais famosos nos Estados Unidos -, “The Natural” falou sobre sua luta contra “Lights Out”, sua participação no filme “The Expandables” de Silvester Stallone e sua vontade de lutar contra os brasileiros Anderson Silva e Lyoto Machida.
Randy interpreta Toll Road, um mercenário cerebral que cita Nietzsche e que possui uma mente ardilosa. Ao mesmo tempo é um homem que se sente a vontade para quebrar o pescoço de qualquer pessoa.
“Me senti ótimo. Você tem que encontrar maneiras para se relacionar com os personagens, colocar um contexto que fale a você. Se for para matar alguém ou o que quer que esteja fazendo, achar uma forma de dizer a verdade. Me senti a vontade para fazer o Toll Road. Gostei do personagem e achei um cara interessante de interpetar” comentou.
“Foi muito legal” disse sobre trabalhar com os demais atores, entre eles o ator que se consagrou pelas atuações em Rambo e Rocky. “Teve algo muito especial: não houve comportamento estúpido ou gente querendo chamar a atenção. Todos se deram bem e nos divertimos sorrindo e fazendo piadas. O Stallone criou um ambiente particular com todos aqueles caras no mesmo lugar. Foi quase elétrico”.
O famoso lutador do UFC foi perguntado se voltará à sua origem do boxe ou se pretende seguir o estilo Muay Thai, como quando lutou com Rodrigo Minotauro.
“Ainda faço ambos. Tenho um treinador para cada estilo e acho que é preciso ferramentas dos dois. É preciso estar apto para usá-los com o adversário apropriado. Para essa luta é preciso mais defesa, trabalho de pernas e estudar os ângulos de troca de golpe e as combinações”.
“Preciso saber de onde ele vem e qual tipo de golpes tentará usar e a forma como se moverá para me preparar para os ataques dele de onde os jabs vierem. Tenho trabalhado com o meu treinador de boxe para focar-me nessas áreas. Ele também tem trabalhado com meu treinador de Thai porque a postura do boxe apresenta vulnerabilidades particulares especialmente com o kickboxing”.
Couture não esconde o desejo de lutar contra os melhores lutadores da categoria dos meio-pesados, entre eles os brasileiros Anderson Silva (campeão dos médios) e Lyoto Machida, ex-campeão até 93Kg.
“Definitivamente estou interessado em lutar até 93Kg. Acho que o Anderson seria uma ótima luta, embora eu não esteja certo acerca da perspectiva dele nas últimas lutas. Acho que desde a luta contra o Cote ele tem adotado um estilo diferente e não tem sido tão explosivo, não tem tentado encerrar suas lutas no início”.
“Não sei se isso tem importância. Ele certamente ainda possui capacidade para isso. Demian Maia, Patrick Cote, ele poderia ter finalizado aqueles caras se quisesse ter corrido o risco. Ele é um lutador fantástico e se há alguém que eles (UFC) quisessem que eu enfrentasse eu estaria muito a fim de enfrentá-lo”.
“O Machida é outro animal completamente diferente. Estava muito impressionado com as lutas dele e seu estilo único. Obviamente, o Shogun conseguiu decifrar aquele enigma duas vezes. Acho que ele venceu a primeira luta também. Lyoto ainda é um grande lutador e outro que seria interessante lutar contra”.
http://gustavonoblat.blog.terra.com.br/