quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Árbitro brasileiro do UFC solta o verbo contra eventos nacionais: “Aqui é terra de ninguém”

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Árbitro de longa data do maior evento de MMA do mundo, o brasileiro Mário Yamasaki criticou duramente as organizações de artes marciais mistas do país, as quais, de acordo com o juíz, não possuem condições mínimas necessárias para assegurar a segurança dos atletas.


Em entrevista ao site MMA Junkie, o faixa-preta de judô e jiu-jitsu usou, inclusive, sua origem na profissão, já que seu pai era juiz internacional e arbitrou uma Olimpíada, para pregar a imparcialidade entre os envolvidos nos eventos de MMA brasileiros.


- O Brasil é terra de ninguém. Qualquer um pode fazer qualquer coisa, e eu estou tentando trazer o mesmo regulamento unificado do MMA para todo o país. Eu aprendi a mecânica com meu pai. No judô, você tem que estar ali no momento exato, não pode esperar para decidir. É a mesma coisa no MMA.

De olho na evolução do esporte em terras tupiniquins, Yamasaki prometeu auxílio na construção de uma comissão esportiva nos moldes dos órgãos americanos que regem os eventos realizados nos EUA, como UFC, Strikeforce e Belattor.

- Vou a vários eventos onde eles não têm médicos ou seguranças necessários. Estou ajudando-os a iniciarem uma comissão e fazendo meus cursos de MMA. Porque, se alguém morrer no Brasil vai ser ruim para o nome do esporte e para o país. Estou tentando ajudar de todos as formas.

Para terminar a fanca conversa, o ex-lutador de judô definiu sua profissão, em frases que usa nos seminários que ministra tanto no Brasil quanto nos EUA. 

- Na luta, o melhor tem que ganhar. E você tem que dar a eles a chance de fazer o que eles sabem fazer. Temos o respeito deles porque nós fazemos isso.

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