Palmeiras tem “bolsa de apostas” para luta entre Vitor Belfort e Anderson Silva

Vários jogadores são fãs de MMA e acompanham o esporte na concentração

Fernando Cesarotti, do R7
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Marcelo Ferrelli/Gazeta Press

O goleiro Bruno, do Palmeiras, acha que os jogadores de futebol podem aprender com os lutadores, e aposta em vitória de Belfort na "luta do século"

A “luta do século” de MMA, entre Anderson Silva e Vitor Belfort, desperta as atenções em todo o mundo, e entre atletas não é diferente. Os jogadores do Palmeiras têm até um bolão, uma espécie de “bolsa de apostas”, para ver quem vai vencer.

Os valores não foram revelados pelos jogadores, mas o goleiro Bruno conta que ver as lutas de MMA é um dos passatempos preferidos dos jogadores nas concentrações de sábado à noite. Ele acha complicado opinar, mas não se furtou em arriscar um vencedor.

- Sei que vai ser um grande combate, porque são dois monstros do vale-tudo. O Belfort é meio maluco, faz grandes combates e depois fica um tempão parado. O Anderson também é excelente. Acho que o Belfort vai ganhar, mas é difícil dar um palpite.

Mostrando que está por dentro do esporte, Bruno lembra bem a última luta de Anderson Silva, contra o norte-americano Chael Sonnen.

- Ele apanhou muito, várias vezes parecia que não ia aguentar, mas de repente conseguiu encaixar uma chave de pernas e finalizar o cara. Foi genial. Ele é um lutador espetacular.

O atacante Kleber também é fã de um bom combate, mas, menos antenado, preferiu não dizer antecipadamente em quem vai apostar.

- Sei que os dois são muito bons, mas ainda não decidi para quem torcer. Na hora a gente deve fazer um bolão, o pessoal gosta muito de ver na concentração.

Colecionador de cartões vermelhos por jogadas violentas, Kleber tenta fugir da fama e diz que não existe a menor possibilidade de usar o combate como inspiração para o clássico de domingo (6) contra o Corinthians, pelo Campeonato Paulista.

- Não, de jeito nenhum! Se for assim todo mundo vai ser expulso. Na verdade, são esportes muito diferentes, atletas que têm outro modo de vida, outro tipo de treinamento. Espero só que seja uma grande luta, é legal ver dois brasileiros assim no topo.

Bruno acha que, sim, os jogadores de futebol podem encontrar algo que aprender com os lutadores de MMA.

- Veja o Belfort: ele resolveu voltar agora, depois de mais de um ano sem lutar, treina 12 horas por dia, com cinco técnicos diferentes. Ele tem um foco e uma dedicação invejáveis, uma disciplina que é muito útil para atletas de qualquer esporte.