terça-feira, 18 de agosto de 2009

Brasileiro briga pelo cinturão de tradicional evento japonês de Vale Tudo

Daqui a dez dias Leandro Batata (14v e 5d) terá pela frente um dos desafios mais importantes de sua carreira no MMA (Vale Tudo). Esse atleta de Goiânia brigará pelo cinturão do Shotoo, um tradicional evento do Japão.

O combate será travado em Fortaleza numa edição conhecida como Shotoo Brasil. É a 13ª vez que esse evento é promovido em uma cidade brasileira.

O adversário de Batata é o afegão radicado na Holanda, Siyar Bahadurzada (14v, 4d e 1e), campeão da categoria até 83 quilos.

Na última vez que lutou, três meses atrás, Batata derrotou o russo Dmitry Samoilov por pontos pela chamada Copa do Mundo de MMA promovida pela M1 Global.

Apesar da vitória, ele acabou dispensado da equipe na última etapa da competição para dar lugar ao veterano Daniel Acácio. (Lembre mais em: Daniel Acácio busca espaço perdido no MMA)

Depois de ver ir para o ralo as chances de permanecer na seleção, Batata foi convidado para disputar o título do Shotoo. E também para uma revanche contra Cassiano Tytschyo, atleta derrotado por ele na final do Fury, em dezembro de 2008.

Cassiano e Batata lutarão no dia 12 de setembro, no Maracanãzinho, pelo Bitetti Combat.

Segue um bate-papo exclusivo com Batata:

Blog Mano a Mano - Está preparado para disputar um título do Shotoo?
BATATA - A preparação está forte. E expectativa é grande. To muito ansioso já que será uma disputa grande, valendo cinturão mundial do Shotoo. Estamos ai treinando forte. Minha última luta foi no M1, mas de lá pra cá tenho treinando muito e vou estar bem preparado para o próximo desafio, vou chegar voando, se Deus quiser.

Quais qualidades de seu adversário?
Eu andei vendo umas lutas dele e ele é bem completo. Troca(socos e chutes) bem, põe pra baixo, não é finalizador, mas é um cara bem versátil. Tem muitas vitórias, vários nocautes e poucas derrotas. Mas sei que farei uma luta boa. Vou ganhar esse cinturão para o Brasil.

Por que você foi dispensado da seleção brasileira de MMA que lutou o M1?
Essa história eu nem posso dizer. Meu negócio é ir lá e lutar. Mas me avisaram isso poucos dias antes da luta, até então eu estava em ritmo de treino e achava que ia lutar na etapa da Coréia do Sul. Mas não tenho nem o que comentar, até porque fiquei sem saber o motivo.

Quem te comunicou que você estava cortado?
Não me deram justificativas. Quando eu vi a notícia no site, eu nem tinha sido avisado. Mas eu vi no site que o Daniel Acácio ia entrar no meu lugar. Não quero nem comentar a respeito. Às vezes fecha a porta de um lado e abrem outras. Eu não tinha nenhuma luta marcada e agora já me apareceu essa disputa de cinturão. E também fui convidado para esse mega evento, que é o Bitetti Combat.

Como você vê a luta contra o Cassiano?
Com certeza vai ser uma grande luta. A gente se enfrentou já, eu ganhei dele na final do Fury. Ele tava bem desgastado, eu entendo o lado dele. Ele é um cara que eu admiro, um cara novo. Com certeza vai vir bem treinado e será uma pedreira de novo. Mas eu to acostumado com isso ai.

Dá pra prometer nocaute no Bitetti Combat?
É difícil prever a luta. Mas eu sempre corro atrás pra nocautear. E é isso que tentarei fazer no Bitetti. Meu estilo é ser agressivo e cair pra dentro e é isso que eu vou fazer.

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