Redação Brasil Combate
Em excelente entrevista ao MMAMania.com, o campeão meio médio (divisão até 77Kg) Georges Saint Pierre confirmou que terá o maior desafio de sua carreira no UFC 100.
Demonstrando-se confiante, o canadense diz que é capaz de vencer Thiago “Pibull” Alves tanto em pé como no chão. Confira os melhores trechos da entrevista e não deixe de comentá-la em nosso fórum de discussões. Registre-se e concorra a prêmios.
O seu próximo oponente, Thiago Alves, é o mais perigoso de sua carreira?
Sim, ele é, e estou ansioso pela luta. Tento olhar para ele como um desafio. É o mais difícil da minha carreira e estou empolgado.
Todos nós sabemos que o Thiago é um lutador experiente mas se você tivesse que escolher a maior fraqueza dele, qual seria em sua opinião?
Ele não possui muitas fraquezas, é um cara bem rodado. Tentarei expor suas… eu não diria fraquezas, mas tentarei tirá-lo de sua zona de conforto na luta.
Sabemos que o Thiago gosta de manter suas lutas em pé e usar o Muay Thai. Você planeja levá-lo para o chão ou você pode derrotá-lo caso lutem de pé durante toda a luta?
Acho que bato ele em pé. Acho que posso derrotá-lo no chão também. Eu o enfrentarei de uma maneira que ninguém fez antes. Em relação à minha estratégia, é como em um jogo de cartas em que não se quer mostrar sua mão.
Essa luta vai durar os cinco rounds?
Sempre se espera o pior. Cinco rounds de cinco minutos de guerra. A luta acontecerá em ritmo acelerado e estou pronto para os cinco rounds.
Você estaria aberto a uma luta com o Anderson Silva se você tiver sorte suficiente para alcançar uma vitória sobre o Thiago?
Não penso sobre isso. Para mim, neste momento, o meu foco é o Thiago Alves. Seria tolice pensar que eu seria o próximo. Não quero olhar após o Thiago Alves agora.
Conquistar o cinturão em outra categoria de peso é algo que você gostaria de fazer antes de encerrar sua carreira? Isso é importante para você e para o seu legado?
O cinturão não significa nada para mim. O nome da pessoa que eu derrotei é o que é importante. Tenho muitos amigos na categoria dos médios. Alguns como o Nathan Marquardt estão a uma luta da disputa do título e eu nunca lutaria com um amigo. Nunca me colocaria no caminho de um amigo. Meu lugar é na categoria meio médio, mas por um desafio estou sempre aceitando coisas novas.
Voltando ao Anderson Silva, ele parece estar hesitante no octógono neste momento da carreira dele. Parece estar lutando com cuidado extra. Você também é campeão há muito tempo. Você sente que, uma vez que se tem o cinturão, é preciso ter mais cautela? Isso é algo que você pensa a respeito?
É preciso ter cautela sempre. Não importa o ótimo atleta que você seja, não importa o quanto você é bom. Quando se é o campeão você sempre está a uma luta de perder seu título e passar para a mesma categoria dos demais lutadores. Eu mantenho isso em minha mente o tempo todo.
Como fã do esporte, quais são os seus lutadores favoritos?
Costumava assistir o Kazushi Sakuraba há alguns anos. Atualmente gosto de ver meu amigos lutando. Gosto do Fedor Emelianenko também. Gosto de assistir aqueles caras que são muito técnicos. Lyoto Machida que é muito bacana e todos os meus amigos, Rashad Evans, Nate Marquardt, David Loiseau, todos eles.
Por quanto tempo você gostaria de continuar sua carreira? Existe uma idade ou ano que você tem em mente como data provável para parar? É algo que você já pensou?
Não é uma questão de luta para mim. A questão é se eu gosto disso. Um dia, se eu acordar e não gostar do estilo de vida que tenho, isso terá que mudar. Posso fazer outras coisas. Tenho outras coisas em minha vida que posso fazer. Tenho outras opções. Faço isso porque amo. Claro que o dinheiro está lá mas a primeira razão por que eu faço isso é porque gosto muito.
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