Por Guilherme Cruz
Foto Josh Hedges
Raphael Assunção estava perto de conseguir uma chance pelo título contra José Aldo, mas a derrota para Urijah Faber no WEC 46, que rolou no último domingo, atrapalhou os planos do brasileiro. Em conversa com a TATAME, Raphael revelou que, após a derrota, seu algoz o convidou para um passeio de limusine em sua cidade natal.
“Conversamos nos bastidores, ele falou dos golpes que eu acertei, eu falei dos que ele me acertou, depois ele convidou eu e meus corners para voltarmos com ele para o hotel na sua limusine alugada... Ele disse ‘estou me sentido meio só! Vamos com a gente’”, revelou Raphael, mostrando que a rivalidade realmente fica só dentro do octagon. E por falar em Faber, ele será o próximo candidato ao título, hoje nas mãos de José Aldo, e Assunção falou sobre o confronto.
“Acho que o Aldo tem grandes chances de impor seu ritmo na luta”, aponta Raphael, sem acreditar numa luta fácil para o brasileiro, que vem de vitória sobre o último algoz de Urijah. “Apesar do (Mike) Brown já ter vencido o Faber em duas ocasiões, luta sempre é diferente, o jogo sempre muda muito... O Faber não é bobo, se movimenta bem, então só na hora mesmo”, disse, sem dicas para o campeão. “Não quero dar nenhum toque, até porque ele é o campeão e luta é luta, mas ele é bem rapidinho, assim claro como o Aldo também é... Vai ser uma boa luta”.
PRONTO PRA PRÓXIMA
Sem saber quando volta ao octagon, Raphael se diz pronto para voltar à briga. “O patrão até que gostou da luta. Claro que não foi do jeito que eu queria que tivesse fluido, mas neste nível qualquer erro e drástico. Vou esperar o patrão me ligar para conversamos o próximo passo, mas já estou pensando no retorno”, garante, comentando a luta contra o ex-campeão do WEC, quando foi finalizado no terceiro round.
“Achei que fui bem, talvez melhor no primeiro round. No segundo ele mudou um pouco o jogo e realmente impôs melhor do que eu, usando as quedas. Eu defendi uma tentativa dele, contra-golpeei, tentei manter uma boa pressão, mas ele me acertou um bom golpe numa entrada minha. Cai por baixo, defendi bem por baixo, mas ele levou o round”, relembra o lutador.
“Sabia que não podia perder novamente. Entrou um golpe bom, nada que me machucou, mas cai por baixo novamente. Ele impôs o round novamente, aí me fez tomar uma decisão de tentar virar para levantar e terminar a luta em pé ,que na verdade não funcionou. Foi até um erro técnico e ele capitalizou... Isso não me surpreendeu muito, eu sabia que ele era bem educado no Jiu-Jitsu e duro de Wrestling”, lamenta, o brazuca, elogiando o californiano. “Olha, ele é bem rapidinho, está sempre tentado novas coisas na hora”.
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