Por Guilherme Cruz
Foto cortesia FEG
De volta aos ringues no Dream 8, Vitor Shaolin voltou para casa com mais uma vitória no currículo, e uma certeza na cabeça: queria enfrentar Shinya Aoki. Menos de dois meses depois, o brasileiro teve o pedido aceito. “Muito bom cara, graças a Deus a luta saiu. Eu pedi pra caramba para a mídia e parece que eles ouviram. Foi interessante para os caras colocar essa luta e eu fiquei amarradão... Agora é treinar e chegar lá na melhor forma possível”, afirmou Shaolin, que encara o japonês no Dream 10, no dia 20 de julho.
Donos de um Jiu-Jitsu afiado, os lutadores protagonizarão uma das lutas mais aguardadas do MMA, que fez parte do card dos sonhos da Revista TATAME #157. Para Shaolin, a luta de chão é inevitável. “Do chão não vai ter como correr... O que muitas vezes as pessoas não entendem é que eu luto no chão e, por mais que o cara também lute, eu não vou querer travar a luta, porque, se eu travar, eu me perco”, conta o faixa-preta, garantindo que a luta de chão não será sinônimo de luta parada.
“Eu tenho o jogo solto, então tenho que trabalhar para que os defeitos dele apareçam também, então não tem como a luta ser presa... Eu vou puxar a luta pro chão, não tem como sair muito disso. Quem conhece o meu jeito de lutar sabe que é tentar derrubar e buscar uma posição para finalizar... Falar que eu vou fazer diferente é uma grande mentira. Eu vou procurar fazer o melhor para, quando chegar no chão, chegar bem”, finalizou Shaolin, em conversa com a TATAME.
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