Por Guilherme Cruz
Foto Marcelo Alonso
O clima era de festa mesmo antes da luta. Pela primeira vez, Rogério “Minotouro” entrava em ação nos palcos brasileiros, e a expectativa era grande para uma grande exibição. Acostumado a lutar nos ringues mais famosos do mundo, como Pride e Affliction, Minotouro não espaços para o holandês Dion Staring crescer na luta. Partindo para cima do primeiro ao último minuto, o baiano mostrou uma trocação afiada e um jogo de chão ainda melhor, principalmente o triângulo, que definiu a luta na terceira etapa. Após o show dentro do octagon, Minotouro conversou com a TATAME sobre a vitória, o apoio da torcida nordestina e revelou: quer lutar novamente no Brasil.
O que você achou da sua primeira luta no Brasil?
Foi bom... Por ser no Brasil, senti a necessidade e a responsabilidade de mostrar um trabalho, mostrar que o nível está alto. A gente está treinando para atingir o máximo do potencial. Achei que ele (Dion) estava meio escorregadio no começo, quando a gente estava no chão e eu tentei passar a guarda... Até falei com o juiz, mas ele disse que já tinha enxugado ele lá atrás, mas isso deu uma atrapalhada. O cara era duro, aguentou bem e veio pra ganhar.
Ele aguentou bem a trocação, mas, no final, não deu pra segurar...
É, eu estava mais rápido, mais condicionado, né? Mas ele bate forte no chão e, quando ficou por cima, senti que ele ainda estava inteiro.
O que você achou da energia da galera te apoiando?
Eles ficaram satisfeitos, me portei bem em pé, na parte de Muay Thai, joelhadas e, no final, finalizei no chão... Foi uma luta bem completa. Estou com o chão afiado, o Muay Thai e o Boxe também, o pessoal ficou satisfeito e a galera deu uma energia boa. Eu tinha a responsabilidade e fui pra cima o tempo todo. Com certeza, essa responsabilidade dá um gás a mais no cara.
O que você achou da organização do Jungle?
A organização foi boa. A gente está acostumado a lutar lá fora, mas aqui também foi muito boa, teve um pessoal da Set Produções, os caras ajudaram bastante, teve o patrocínio do Governo do Ceará, o secretário também estava lá no evento... Eles tiveram um apoio muito grande. Acho que este foi o melhor evento que o Wallid fez no Brasil. Eu tinha um vestiário só para mim, com frutas, comidas (risos). Para você ver, né? Um nível ótimo.
Depois da luta, você ainda teve que enfrentar uma maratona até o vestiário, com o assédio da imprensa e dos fãs...
Ô, saí de lá uma hora depois, mas valeu a pena... Isso faz parte da festa, o cara tem que ter responsabilidade com os fãs, receber todo mundo, agradecer, tirar foto com todo mundo que foi lá me ver... O cara tem que ter essa aproximação com os fãs.
Depois da estreia, você tem vontade de voltar a lutar no Brasil?
Claro, com certeza... Se pintar mais uma chance, com certeza vou voltar.
O que você vai fazer agora? Seu foco vai ser ajudar na preparação do seu irmão para enfrentar o Randy Couture?
Eu ainda não sei que dia vou, acho que vou para os Estados Unidos na semana que vem para filmar com o (Sylvester) Stallone, vamos fazer 12 dias de participação no filme. O Rodrigo foi hoje para o set de filmagem e, depois, vamos para a Califórnia ou Miami treinar.
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