quinta-feira, 31 de março de 2011
Ricardo cachorrão se aposenta do MMA
Por Ricardo Almeida , Quarta, 30 de Marco de 2011 Às 23:14
Em 2008 eu decidi voltar para o MMA. Desde então, tenho tido o privilégio de lutar oito vezes no UFC. Como um concorrente que eu posso pensar em nenhuma maior emoção do que ficar no centro do octagon com as mãos levantadas.
Durante esses quase quatro anos tem sido uma luta pessoal para encontrar equilíbrio entre minha carreira, cuidando de meu filho que foi diagnosticado com autismo logo depois assinei um contrato de seis lutas com o UFC, o ensino no meu crescimento Jiu Jitsu Academy e os deveres familiares todos nós temos.
MMA é um esporte grande, mas também física e mentalmente implacável. É uma tarefa perigosa para a etapa dentro do octagon, especialmente se o seu foco não está em 100%.
Depois de muita deliberação desde a minha luta no UFC 128 que decidi me afastar do esporte como um lutador.
Vou continuar a apoiar plenamente a UFC como treinador e, claro, como um grande fã. Gostaria de agradecer a Lorenzo Fertitta e Dana White por sua liderança e visão que trouxe o esporte a novos patamares. Gostaria também de agradecer a Joe Silva por ter me dado a oportunidade de competir entre os melhores artistas marciais do mundo.
Renzo Gracie, Mark Henry, Frankie Edgar e todos os meus companheiros que eu não poderia ter passado por esse desafio sem.
Finalmente, gostaria de agradecer à minha esposa, filhos e família, assim como os meus alunos. Você vai ter a minha dedicação integral a partir daqui.
Finalmente os fãs de MMA que fazem o maior esporte que existe.
Ricardo Almeida.
Fonte:http://www.facebook.com/notes/ricardo-almeida/pro-fighting-chapter-comes-to-a-close-but-the-book-is-still-being-written/200474039973690
http://forum.portaldovt.com.br/forum/index.php?showtopic=127577
Thiago Silva admite ter fraudado exame de urina no UFC 125: "Aceito qualquer punição"
O que a torcida brasileira esperava ser mentira acabou se confirmando: Thiago Silva admitiu nesta quarta-feira em comunicado oficial que adulterou a amostra de urina que teve de fornecer após a vitória sobre Brandon Vera no UFC 125.
Thiago foi tema de uma acusação feita pelo site da revista Fighters Only na terça-feira, que revelava a intenção da Comissão Atlética do Estado de Nevada em puní-lo por utilizar urina não-humana. A justificativa do brasileiro foram as constantes dores nas costas que o atormentam há dois anos.
Abaixo, a íntegra do comunicado oficial:
"Nós tomamos decisões todos os dias de nossas vidas. Algumas são boas e outras ruins. Quando você toma uma decisão errada, você pode tanto piorar a situação ao tentar consertar ou mentir sobre isso ou enfiar sua cabeça na areia e se recusar que isso tenha de fato acontecido. Você também pode admitir o erro com uma explicação honesta, aceitar as consequências de seus atos, pedir desculpas às pessoas afetadas por essa decisão, aprender com isso e seguir em frente. Eu escolhi essa última opção.
Eu utilizei um adulterador de urina quando dei minha amostra após a luta com Brandon Vera. Eu fiz isso na intenção de adulterar os resultados do teste e sabia que estava infringindo as regras da Comissão Atlética de Nevada. Essa foi uma decisão terrível de minha parte pela qual serei punido. Estou preparado para aceitar a punição, aprender com isso e seguir em frente. Eu peço desculpas à comissão, ao UFC, a Brandon Vera e aos fãs de MMA.
Eu também quero explicar as circunstâncias que motivaram essa atitude. Por favor, não interpretem como uma tentativa de justificar minhas atitudes. Eu sei que elas foram erradas e sei que tomei uma decisão ruim e que mereço ser punido. É por isso que comecei meu comunicado admitindo e pedindo desculpas antes de entrar nesses detalhes. Isso não são desculpas, somente uma explicação.
Fui testado cinco vezes no UFC antes da luta com Brandon Vera. Quatro dessas vezes foram somente testes de urina e uma incluiu uma amostra de sangue assim como foi em New Jersey no dia anterior à luta. Eu passei em cada um desses testes. Eu sofri uma séria lesão nas costas pouco antes da luta contra Rashad Evans. Era a grande luta da minha carreira e não iria de jeito nenhum deixar de lutar. Eu lutei e perdi e fiquei fora de combate por um ano, me recuperando disso antes de lutar de novo.
Eu lesionei novamente minhas costas 45 dias antes da luta com Brandon Vera. Depois de ficar um ano sem lutar, eu decidi não recusar a luta. Eu também vi que a única forma de continuar lutando era tomando injeções nas costas que continham substâncias proibidas pela Comissão Atlética de Nevada. Eu também tomei a decisão de usar um produto para ocultar a presença dessas substâncias num teste de urina.
As decisões foram minhas e somente minhas. Eu não compartilhei essa informação com mais ninguém por medo de não me permitirem lutar. Eu com certeza tomei uma decisão terrível. Há pouco eu soube que talvez eu pudesse lutar se eu tivesse falado aberta e honestamente e explicado minha lesão e o tratamento dela antes da luta. Eu também reconheço que ser proibido de lutar como resultado do tratamento seria melhor do que essa bagunça na qual me meti agora.
Novamente, eu tomo toda a responsabilidade por essas decisões que quebraram as regras e por ter tentado burlar o sistema. Eu aceitarei qualquer punição que receber e vou aprender com isso. Eu planejo voltar como uma pessoa e um profissional melhor como resultado disso."
http://portaldovaletudo.uol.com.br/pt/?channel=2&id=2867
Matt Hughes fala sobre GSP Jake Shields e Anderson
O ex-campeão dos pesos medios do UFC Matt Hughes deu uma entrevista para a FiveKnuckles.com, falando sobre a a disputa do cinturão de GSP vs. Jake Shildes,no UFC 129 em Toronto e sobre uma possivel luta DE GSP vs. AS, que na sua opinião GSP seria o campeão:
“ Eu relmente acho que essa vai ser uma luta muito facil para GSP, acho que ele vai fazer o que quiser nessa luta, Jake não esta preparado para ser um lutador top, ele não é efetivo em nada, GSP vai colocar ele facilmente para baixo onde ele não terá muita chance, eu estive pensando e percebi que o fato do Jake ter a oportunidade do title shot é porque não tem mais ninguem.”
Perguntado sobre uma possivel super luta entre GSP e Anderson após essa vitoria de GSP no UFC 129, ele respondeu:
“ Acho que GSP tem boas chances de vencer essa luta o seu wrestling é o suficiente bom para colocar Anderson de costas pra baixo e poder trabalhar o ground-and-pound, ele tem uma excelente defesa de Jiu-jitsu, eu não costumo apostar dinheiro em lutas, mas se fosse apostar com certeza apostaria em GSP”
http://forum.portaldovt.com.br/forum/index.php?showtopic=127618
Campeão do UFC, St. Pierre diz que é "embaraçoso" ver Jon Jones enfrentar Rashad Evans
Atual campeão dos meio-médios (77 kg), o canadense Georges St. Pierre é mais uma das inúmeras estrelas do MMA a treinarem com o americano Greg Jackson na cidade de Albuquerque, nos EUA.
Justamente por se preparar na academia do renomado treinador St. Pierre se viu em uma “situação embaraçosa”, como descreveu o lutador para o site do UFC sobre o embate entre os ex-parceiros de equipe Rashad Evans e Jon Jones.
- É uma situação muito estranha. Eu não sei o que dizer, não gostaria de lutar contra um amigo, mas isso acontece às vezes. É uma espécie de uma situação embaraçosa, pois tenho dois amigos que vão lutar entre si.
Jones, que conquistou o cinturão ao nocautear Maurício Shogun no UFC 128, encara Rashad em luta válida pelo cinturão dos meio-pesados (93 kg) do UFC, em data a ser definida.
Os atletas - assim como Shane Carwin, Nate Marquadt, Keith Jardine – treinaram na academia de Greg Jackson até que Evans anunciou que formaria seu próprio camp com novos treinadores para enfrentar o fenômeno Jon Jones.
http://esportes.r7.c...s-20110331.html
domingo, 27 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
UFC Fight Night: No duelo de gerações, Rogério Minotouro encara revelação americana
Por Cauan Ahmed, assessor do UFC:
- Pelo card preliminar, o carioca “Super” Mário Miranda encara o também americano Aaron Simpson em luta válida pelos médios
- Exibição ao vivo e com exclusividade no Combate e Combate HD, a partir das 23h de sábado, dia 26
Depois do duelo de cinturão envolvendo Maurício Shogun, mais um brasileiro faz a luta principal da noite de um evento do UFC. Neste sábado, dia 26, o baiano Rogério Minotouro entra no octógono mais famoso do mundo para encarar o americano Phil Davis, grande revelação do MMA na categoria meio-pesado, em luta válida pelo UFC Fight Night 24. Além desse importante duelo, os fãs brasileiros vão poder torcer pelo carioca “Super” Mário Miranda, que enfrenta o também americano Aaron Simpson, em luta do card preliminar válida pelos médios.
O UFC Fight Night 24 terá transmissão exclusiva do canal Combate, que está disponível para assinatura nas operadoras NET, SKY e Via Embratel, a partir das 23h. O assinante que possuir a tecnologia HD confere a luta em alta definição também pelo Combate HD.
Aos 34 anos, o baiano Rogério Minotouro já se consolidou como um grande nome brasileiro no mundo das lutas. Além de já ter trilhado um caminho de grandes resultados em eventos como o extinto PRIDE e o próprio UFC, Minotouro tem no currículo um feito para poucos do esporte: uma medalha de bronze no boxe nos Jogos Pan-americanos Rio 2007. Apesar do vitorioso currículo, Rogério quer mais. Vindo de derrota para o americano Ryan Bader (UFC 119), o baiano sabe que precisa vencer para recuperar o prestígio no esporte. Entretanto, o lutador tem consciência de que a tarefa não será nada fácil.
“O cara é novo, é bom. Foi campeão nacional de wrestling e quatro vezes eleito All American (principal título da modalidade nos EUA). Realmente, ele não tem muita experiência no MMA, mas tem um cartel interessante (8-0) e bem é alto. Então, é um cara que tem que ter um cuidado especial, porque ele vem com vontade, e isso faz dele um adversário perigoso. Principalmente nas regras do UFC, em que as quedas têm muito peso”, explica Minotouro analisando a revelação americana Phil Davis, de 26 anos, que chega invicto para o confronto.
O desafio do “Super” Mário
Vindo de derrota para o também brasileiro Demian Maia, o carioca Mário Miranda, o “Super” Mário (12-2), sabe que precisa vencer para continuar no evento e alimentar o sonho particular de lutar no UFC Rio. Para isso, Mario sabe da capacidade do oponente e confia em seu potencial. “Ele (Aaron Simpson, 7-2) é um ótimo wrestler e tem uma mão pesada, mas eu me acho melhor tecnicamente, e a preparação física pode ser determinante nessa luta. Estou realmente feliz com a minha preparação, foi tudo bem planejado. Com certeza foi a luta para a qual pude me preparar melhor. Espero conseguir mais exposição no Brasil. O UFC Rio seria perfeito”, analisa o confiante “Super” Mario, que tem duas derrotas e uma vitória dentro do UFC.
Rogerio “Minotouro” vs Phil Davis
Dan Hardy vs Anthony Johnson
DaMarques Johnson vs Amir Sadollah
Leonard Garcia vs Chan Sung Jung
CARD PRELIMINAR (Sem transmissão do canal Combate)
Alex Caceres vs Mackens Semerzier
Jon Madsen vs Mike Russow
John Hathaway vs Kris McCray
Edwin Figueroa vs Michael McDonald
Sean McCorkle vs Christian Morecraft
Mario Miranda vs Aaron Simpson
Johny Hendricks vs T.J. Waldburger
Nik Lentz vs Waylon Lowe
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sexta-feira, 25 de março de 2011
Fedor Emelianenko volta ao octógono em julho, diz empresário do Strikeforce
Por Eduardo Cruz, repórter do blog:
Ex-número 1 do mundo deve voltar ao octógono em julho, diz agente do Strikeforce
Após a derrota para o brasileiro Antonio “Pezão” Silva e a consequente eliminação do grand prix do Strikeforce, Fedor Emelianenko disse na entrevista pós-luta que aquela poderia ter sido a sua última apresentação no esporte que o consagrou em todo o mundo.
Mas ao retornar à Rússia, seu país de origem, o lendário lutador declarou sua intenção de lutar novamente e de possivelmente voltar o torneio como reserva. De acordo com as palavras de Scott Coker ao Sherdog.com, o retorno deverá ocorrer em julho, contra adversário a ser definido.
“Fedor lutará em julho, provavelmente no final ou no meio do mês. Nós temos lutas com ele [assinadas] e iremos honrá-las e continuar adiante. Nós co-promoveremos eventos com a M-1 Global cada vez que fizermos lutas com eles.”
“O oponente não foi escolhido mas ter o Fedor próximo ao torneio como uma alternativa definitivamente é uma possibilidade.”
Coker disse que ainda considera Emelianenko um lutador competitivo e que a decisão de continuar na organização está nas mãos do russo, que ainda possui três lutas no contrato atual.
Fedor manteve-se invicto de abril de 2001 a junho de 2010, período em que conquistou vinte e sete vitórias sobre atletas do nível de Antonio “Minotauro” Nogueira e Mirko “Cro Cop” Filipovic, no auge de suas respectivas carreiras.
Nas duas últimas vezes em que lutou, o russo foi finalizado por Fabrício Werdum e detonado por Antonio “Pezão” Silva, em combate que foi interrompido pelo médico após o massacre imposto pelo brasileiro no segundo round do combate.
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Cro Cop novamente dá sinais de aposentadoria + Minotouro favorito para bater Phil Davis
Foto Divulgação
Por Eduardo Cruz, repórter do blog:
Após a segunda derrota consecutiva, Mirko “Cro Cop” Filipovic concedeu emocionante entrevista ao jornal croata Jutarnji. O presidente do UFC, Dana White, havia declarado que a derrota para Brendan Schaub havia sido a última luta do veterano na organização mas o ex-campeão do Pride deve fazer mais uma luta para encerrar a carreira ao menos com mais uma vitória no currículo.
“Sinto como se alguém tivesse roubado algo de mim. Estou desapontado com o resultado mas parabenizo o Schaub e agradeço aos meus fãs pela torcida” disse minutos após a luta.
“Está claro nesse esporte que sem gana, desejo e ambição não há sucesso e também está claro que não tenho isso em mim mais. Parecia que eu estava me apresentando melhor do que tenho me apresentado recentemente… Ah, sobre o que estou falando? Se eu estivesse melhor, teria vencido” questionou a si mesmo.
“Fui pego de surpresa pelo soco. Foi exatamente o mesmo contra o Frank Mir” finalizou.
Minotouro favorito para bater Phil Davis sábado; Antony Johnson promete trocar porrada com Dan Hardy
No próximo sábado, em Seattle, Antonio Rogério Nogueira fará o principal confronto do UFC Fight Night 24 contra o fenomenal wrestler Phil Davis. E “Minotouro” é o favorito na bolsa de apostas. Uma vitória poderá deixar o brasileiro mais próximo da disputa do cinturão da categoria meio-pesado, agora nas mãos de Jon Jones.
Na penúltima luta da noite, Antony Johnson promete levantar o público em seu confronto contra Dan Hardy e inclusive sugere que a luta deles deveria ser a última do espetáculo, promessa de muita trocação.
“Essa luta não irá para o chão. Cara, você está falando de dois lutadores que adoram bater. Queremos manter a luta em pé e dar a todos o que eles desejam e o que eles gastaram seu dinheiro para assistir” comentou Johnson.
Card oficial do evento:
Antonio Rogerio Nogueira vs. Phil Davis
Card principal
Dan Hardy vs. Anthony Johnson
Leonard Garcia vs. Nam Phan
James Wilks vs. Amir Sadollah
John Hathaway vs. Kris McCray
Jon Madsen vs. Mike Russow
Mario Miranda vs. Aaron Simpson
Sean McCorkle vs. Christian Morecraft
Michael McDonald vs. Nick Pace
Johny Hendricks vs. T.J. Waldburger
Alex Caceres vs. Mackens Semerzier
Nik Lentz vs. Waylon Lowe
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terça-feira, 22 de março de 2011
“Se pudesse já lutava pelo cinturão do UFC”, revela Rogério Minotouro antes de combate
Rogério Minotouro está neste momento em um avião com destino a Seattle, Washington, onde fará a luta principal do UFC Fight Night 24, no próximo sábado.
O brasileiro especialista em jiu-jitsu e boxe encara o americano versado em wrestling Phil Davis com a obrigação de vencer já que vem de derrota.
O veterano Minotouro já bateu 19 oponentes e foi derrotado quatro vezes. Tem duas vitórias e um fracasso no UFC.
Phil é um novato em ascensão invicto em oito lutas, sendo quatro delas pelo UFC.
Antes de embarcar, Minotouro bateu um papo exclusivo com o blog Mano a Mano e focou sua mira no campeão da categoria, Jon Jones. Segue a entrevista:
Blog Mano a Mano - Phil é especialista em luta de solo.O caminho pra vencê-lo é o boxe?
Minotouro - Com certeza. Ele costuma usar bem o jiu-jitsu, além do wrestling. O caminho para mim pode ser em pé. Se bem que não dá pra antecipar que será em pé já que pode ser que a luta caia no solo. Na verdade o caminho pra mim é usar um pouco de tudo.
Você vem de uma derrota e de uma vitória contestada pelo Dana White (presidente do UFC). Isso traz uma pressão extra para esse duelo contra o Phil?
- Não, não… As lutas no UFC são difíceis, o nível é altíssimo e as derrotas acontecem. O importante é lutar contra os caras que estão no topo. Lutar contra os melhores é o que conta mais. Se o evento ta agenciado grandes combates para mim então significa que estou bem.
Mas o Phil ainda não tem um cartel expressivo como o seu. Se ele te vencer subirá vários degraus nos rankings de MMA. Se você ganhar se manterá mais ou menos no mesmo patamar. Você não acha que o UFC quer te fazer de escada para o Phil?
- É verdade que ele tem mais a ganhar com a luta do que eu, mas o Phil é um atleta em ascensão. Ele tem muito a ganhar, pois pega um cara com anos a mais de estrada e um cartel melhor. Mas o Phil tem um cartel legal também e é um wrestler do primeiro time lá nos Estados Unidos. O UFC valoriza esses atletas da luta olímpica. O Phil já tem um nomezinho lá no UFC.
Se pudesse ter escolhido um oponente para sua próxima luta teria sido o Phil?
- Quem eu queria pra minha próxima luta? Se eu pudesse escolher?
É?
- Se pudesse eu teria escolhido o campeão (Jon Jones). Com certeza, escolheria ele. Quanto mais perto do título melhor, então se pudesse já pegava o campeão (risos).
Você queria enfrentar o Jone Jones mesmo vindo de derrota?
- Enfrentaria, sim. Com certeza.
Como faria para vencer o Jones?
- Acho que tem que trocar e jogar pra cima mesmo. Pressionar desde o início. Mas tenho que pensar em uma luta de cada vez e agora é a hora do Phil (risos).
Passa na sua cabeça a possibilidade de ser cortado do UFC caso perca para o Phil?
- Na verdade não penso nisso. Não sei se eles me cortariam. Quando a gente vai para a luta tem que se focar apenas na vitória. Tem que ser positivo sempre.
Ficou surpreso com a vitória avassaladora de Jones contra o Maurício Shogun?
- Claro. O cara mandou bem. Acho que ta de parabéns. Mostrou que tem um jogo completo. Surpreendeu todo mundo. Eu achava que o Shogun ia ganhar.
Acha que o Jones é hoje o melhor meio-pesado do UFC?
- O cara nocauteou o campeão. E já ganhou de muita gente dura no primeiro round. Sem dúvida ta numa melhor fase que os outros e merece o cinturão.
Tem esperança de lutar pelo cinturão ainda este ano?
Par ser honesto acho difícil. Já estamos quase em abril e terão poucas defesa de cinturão pelo resto do ano. Mas tudo pode acontecer. Dependendo de como forem minha lutas posso conseguir uma chance de disputar o cinturão. É o que mais desejo e farei meu melhor para isso.
O que achou do Strikeforce ter sido comprado pelo UFC? Bom ou ruim para o MMA?
- Não sei como eles vão administrar isso. Pelo que o Dana vem falando o UFC daqui a alguns anos fará mais de 200 shows por ano. Se for verdade faltarão atletas para preencher os cards e a aquisição do Strikeforce será boa para suprir isso. Mas se for para fazer o mesmo número de shows que o UFC faz atualmente é melhor não fundir nunca os dois eventos ou então terá atleta que ficará na geladeira o ano todo esperando a vez de lutar. Vamos ver no que vai dar isso.
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segunda-feira, 21 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
UFC 128 -baixe torrent ou assista
Mauricio Rua vs Jon Jones (2011-03-19)
Mike Pyle vs. Ricardo Almeida (2011-03-19)
Kurt Pellegrino vs. Gleison Tibau (2011-03-19)
Nate Marquardt vs Dan Miller (2011-03-19)
Urijah Faber vs Eddie Wineland (2011-03-19)
Jim Miller vs. Kamal Shalorus (2011-03-19)
Raphael Assunção vs. Erik Koch (2011-03-19)
Luiz Cane vs Eliot Marshall (2011-03-19)
Dana White, presidente do UFC: 'A luta está no DNA dos seres humanos'
RIO - Os lutadores mais temidos do planeta não ousam enfrentá-lo. Os que o fizeram, como os campeões Tito Ortiz e Randy Couture, voltaram atrás. Eles podem ter a força, mas Dana White, de 41 anos, o presidente do Ultimate Fighting Championship (UFC), tem o poder. É ele quem controla o dinheiro, sem jamais revelar cifras. Nesta entrevista exclusiva, por telefone, o chefão diz não haver limites para seu esporte e prevê o fim do boxe: "MMA é onde o dinheiro sempre estará".
Jones massacra Shogun no UFC 128
Primeiramente, o UFC comprou o Pride, depois o WEC (World Extreme Cagefighting), agora o Strikeforce... Como você explica essa estratégia do UFC de lidar com a concorrência simplesmente incorporando todos os eventos à sua marca?
DANA WHITE: Vocês esqueceram também do WFA (World Fighting Alliance), que nós também compramos. Eu encaro isso de uma forma bem realística. Muitas pessoas dizem "eles estão tirando a concorrência do caminho, coisa e tal..." Mas se eles fossem realmente uma concorrência, jamais teríamos como comprá-los, me entende? A realidade é que o MMA é um negócio muito difícil de se estabelecer. E muitos desses caras começaram a queimar dinheiro. É difícil estar nisso.
Diante dessa estratégia agressiva, pode-se dizer que o UFC é mais negócio ou esporte?
DANA WHITE: Esporte. Nosso objetivo quando adquirimos o UFC foi construir um esporte. E, para que isso aconteça, todos os praticantes no mundo devem competir sob as mesmas regras. É nisso que estamos trabalhando desde então. Para que todo país, seja acompanhando ao vivo ou pela TV, entenda como funciona o MMA (Artes Marciais Mistas, sigla em inglês).
Mas quando vocês começam a comprar todas as marcas não ficam mais distante desse conceito de esporte, como se o MMA se resumisse apenas a uma liga?
DANA WHITE: Não penso assim. O futebol americano, por exemplo. Quando você imagina o esporte, você pensa na NFL. Se você pensa em beisebol, logo imagina a Major League Baseball, etc, etc... O UFC é apenas a liga mais importante do esporte MMA.
Qual a importância do reality show The Ultimate Fighter para a popularidade do UFC, não apenas nos Estados Unidos?
DANA WHITE: É enorme. O Ultimate Fighter tem sido fantástico para nós, em diversos nível. Ele torna lutadores em verdadeiras estrelas em apenas 13 semanas. E expõe o MMA e o UFC para milhões de fãs em todo o planeta.
É verdade que há planos para que uma das próximas edições seja rodada no Brasil?
DANA WHITE: Sim, temos planos de levar o Ultimate Fighter não só para o Brasil, mas para vários países do mundo. Mas não acho que seja este ano. Estamos fechando uma edição nas Filipinas e talvez no próximo ano possa ser no Brasil.
Embora lide diretamente com alguns dos lutadores mais temidos e agressivos do mundo, eles não costumam descumprir suas ordens. Seria por que você é o homem do dinheiro?
DANA WHITE: Não sei se é porque sou o homem do dinheiro (risos). Não importa como as coisas funcionem. A verdade é que todo mundo tem um chefe. Eles trabalham para o UFC, eles vêm para cá, eles representam o nosso esporte e a nossa empresa. Todo mundo tem de se reportar a alguém. E eu sou o chefe aqui.
Como é o estilo Dana White de administrar?
DANA WHITE: Seja qual for a situação, seja o que for que eles tenham feito, nos fechamos numa sala e eu mostro a eles exatamente o que penso, o que sinto, o que espero de cada um. Pessoalmente, espero que as pessoas, dentro ou fora do octógono, representem o UFC, o cinturão, caso seja campeão, e o próprio esporte, como um atleta profissional e como uma boa pessoa. Se o lutador fizer assim, vamos conviver muito bem. Eu amo a maioria destes caras. Ou melhor: eu amo todos estes caras. Eles lutam para nós, mas eu também posso dizer que o UFC sabe tomar conta deles.
Você diz que "ama os caras". Como não levar eventuais desavenças para o lado pessoal?
DANA WHITE: Para ser bem sincero, algumas coisas que acontecem nesse negócio, entre mim e os caras, ficam como pessoal, sim. Mas você não pode atrapalhar os negócios por questões pessoais.
Vocês estão trazendo um novo meio de interatividade para o UFC RIO (em agosto), aceitando sugestões para o card através da internet. Já existe alguma decisão sobre o card principal?
DANA WHITE: Meu trabalho é pôr no octógono as lutas que os fãs querem ver. É nosso primeiro evento no Brasil (houve uma edição do UFC em São Paulo, em 1998, mas ainda sob administração dos Gracie) e tenho que montar um card, que agrade não apenas os brasileiros, mas também as pessoas nos EUA, na Inglaterra, na Austrália e etc... Então, tenho de montar um card que faça brasileiros comprarem ingressos e que as pessoas do resto do mundo também queiram ver pela TV.
Anderson Silva contra o canadense Georges St. Pierre seria um confronto possível para o UFC RIO?
DANA WHITE: Não sei se exatamente para o Rio, acho que teremos de fazer essa luta num território neutro (risos). O que posso dizer é que, se os dois continuarem vencendo, essa luta é bem possível.
Você é um fã do boxe e dono do UFC. Qual o futuro que você vê para o boxe?
DANA WHITE: Sou fã de boxe. Amo o esporte, mas ele hoje tem toneladas de problemas e assim vai continuar. Para ser sincero, com o crescimento do UFC pelo mundo, acho que todos os garotos que estão crescendo vão querer treinar MMA e não mais boxe.
Acredita que o boxe está chegando ao fim?
DANA WHITE: Sim, acredito. Porque o MMA é onde o dinheiro sempre estará. Todos os atletas vão treinar no MMA porque é a modalidade na qual eles poderão se tornar campeões do mundo e ganhar dinheiro também.
Mas nem todos os caras lutam apenas por dinheiro. O boxe permite ao atleta sonhar com um ouro olímpico, por exemplo...
DANA WHITE: Não discordo disso. Mas, quer saber? Eles podem correr atrás da medalha olímpica, o que for. Só que, no fim do dia, vão ter de ganhar dinheiro. É preciso escolher algo que possa garantir sua vida, sustentar sua família, sustentar a si próprio e o MMA é onde o dinheiro vai estar.
E você acha que o MMA pode se tornar um esporte olímpico um dia?
DANA WHITE: Acho que sim. Por que não? Eu espero estar vivo para testemunhar isso. É um sonho meu e eu adoraria vê-lo realizado.
Como você vê os lutadores brasileiros, não apenas no aspecto técnico, mas também em termos de profissionalismo, atitude dentro e fora do octógono...
DANA WHITE: Os melhores lutadores do mundo vêm do Brasil. Se você olhar a quantidade de talentos que surgiu no Brasil nos últimos 15 anos, é algo realmente fantástico. Não sei exatamente o que explica isso, mas acho que é porque foi no Brasil onde tudo começou. Por causa do jiu-jítsu, o MMA realmente teve um impulso no Brasil. Obviamente, os Gracie começaram tudo, mas se tornou algo cultural. Uma cultura da luta que se espalhou por outros países. Mesmo nos Estados Unidos, México e Grã-Bretanha, onde o boxe sempre teve muita força, o MMA ganhou terreno e hoje está espalhado por todo o mundo. Você vê lutadores surgindo no Canadá, na Europa, na Austrália, mas ainda assim é do Brasil que vêm os melhores.
Quanto um ídolo como Anderson Silva chega a ganhar numa luta?
DANA WHITE: (risos). Anderson Silva está rico. Já ganhou muito dinheiro.
Por que tanto segredo com as bolsas dos atletas, ao contrário do que faz o boxe, que faz dos valores uma forma de promover ainda mais o espetáculo?
DANA WHITE: Eu apenas acho que não é importante sair dizendo o quanto os caras ganham. Discordo de muitas coisas feitas no boxe e essa é uma delas. Ficavam sempre dizendo quanto essa luta vale, isso e aquilo... Mas a verdade é que apenas poucos caras conseguiram ganhar muito dinheiro. Muitos largaram o boxe sem ter quase merda nenhuma. O que fazemos no UFC é espalhar mais esse dinheiro. Então, muitos caras que trabalham com a gente ganham muito bem. E há os caras que ganham milhões e milhões de dólares. E o Anderson Silva é um deles.
O Anderson, por sinal, não vem dessa cultura do jiu-jítsu que você citou. Como explicar um fenômeno como ele?
DANA WHITE: Eu sempre disse que acho o Anderson o melhor do mundo peso por peso. E ele tem sido muito criticado pela mídia, pelos fãs... Você pode não achar que as lutas do Anderson Silva sejam sempre as mais emocionantes, em especial aquela infâmia em Abu Dhabi (na qual ele ficou dançando na frente de Demian Maia). Mas não dá para negar que o cara é o melhor do mundo. E ele não é derrotado no UFC desde 2006. É claro que muita gente ficou irritada quando ele começou a fazer cena. Mesmo assim, é preciso admitir que se trata do lutador mais talentoso do mundo. Muita gente tenta dizer que Georges St. Pierre é o melhor e não o Anderson. Eu discordo.
Por que ainda há tanto preconceito em torno do MMA, considerado por muitos como extremamente violento?
DANA WHITE: Acho que é uma questão de gerações. Acho que as novas gerações já abraçaram o MMA como seu esporte e as gerações mais antigas, ainda não. São pessoas que não têm muito conhecimento sobre o esporte e não querem ter, apenas rejeitá-lo. Esses lutadores são artistas, atletas de altíssimo nível. Violência é quando você sai na rua e ataca alguém. Esses caras são profissionais. Há pessoas que não gostam. Então, não assistam. É o que posso dizer para elas.
Como você faz para que os lutadores entendam a importância da imagem para suas carreiras?
DANA WHITE: Eles sabem. Todo ano, fazemos uma espécie de campo de treinamento. Trago todos os caras para Las Vegas e temos uma discussão de dia inteiro sobre todos os temas: como eles devem se comportar, o uso de drogas, esteróides anabolizantes, a importância de eles pagarem seus impostos, etc... Eu deixo bem claro para os caras o que nós esperamos deles.
" Esses lutadores são artistas. Violência é quando você sai na rua e ataca alguém. Esses caras são profissionais. Há pessoas que não gostam. Então, não assistam. É o que digo para elas "
Falando em drogas e esteróides, como é o controle de doping no UFC, já que o evento, por não ser olímpico, não adota o código da WADA, por exemplo?
DANA WHITE: Somos o esporte mais regulamentado do planeta. Somos regulamentados pelo governo americano. Então, toda vez que os lutadores chegam para competir nos Estados Unidos, fazem testes antidrogas e uma série de exames médicos, exigidos pelas autoridades americanas. E isso depende, claro, de cada país onde estamos.
Há algum lutador que você tenha sonhado trazer para o UFC e não tenha conseguido? Fedor Emelianenko, por exemplo...
DANA WHITE: A coisa funciona assim: meu emprego é trazer os melhores lutadores do mundo. Se alguém explode e começa a ser apontado como um dos melhores, eu vou buscá-lo. Sobre o Fedor, quando todos estavam gritando o nome dele, eu fiz tudo que estava ao meu alcance para trazê-lo. Mas ele não quis lutar no UFC. O que vamos fazer? Fiz o que podia, só que hoje as pessoas não gritam mais pedindo Fedor. Ele já não é o melhor.
E o que você pode dizer sobre o Lyoto Machida, que teve um grande início e chegou ao cinturão? É verdade que ele corre o risco de não continuar no UFC se perder novamente (em abril, no UFC 129)?
DANA WHITE: Eu amo o Machida, amo seu estilo, o modo como ele se comporta. E essa próxima luta é muito importante para ele. Vamos ver o que acontece.
Como é a vida familiar de Dana White?
DANA WHITE: Tenho trabalhado muito, viajado bastante por conta do UFC. A única coisa que tento fazer quando estou com tempo livre é ficar o máximo com as crianças. Isso é diversão para mim. Faço o que eles querem, o que eles pedirem. E eles gostam de luta. Meus dois meninos, Dana (8 anos) e Adam (9), já treinam muay thai e wrestling.
E se eles no futuro decidirem que querem lutar no UFC. Como o chefão Dana vai negociar?
WHITE: Obviamente, prefiro que eles não se tornem lutadores. Mas se eles acharem que devem, o que posso fazer?
Você se define como um workaholic? Quando você consegue dar uma pausa de UFC?
DANA WHITE: Sim, eu me considero um. Geralmente, tiro algumas semanas no verão. Às vezes, dois dias aqui, dois dias lá. Mas isso não é importante para mim. A verdade é que nunca dá para descansar. Eu não descanso. Estou sempre envolvido com o trabalho. A marca UFC ficou tão grande e há tantas coisas acontecendo que, todo dia, quando eu levanto da cama, alguma cagada está acontecendo. E eu tenho de lidar com ela.
Se você não fosse presidente do UFC, o que faria da vida?
DANA WHITE: Eu estaria nesse negócio das lutas. Estou nisso minha vida inteira, desde 19 anos de idade. Não me vejo fazendo outra coisa.
De onde vem a sua ligação com esse universo das lutas?
DANA WHITE: Comecei no boxe, era um lutador amador. Então, eu e um amigo de Boston abrimos uma academia e treinávamos garotos do interior. Mas, para ganhar dinheiro, dávamos aulas particulares para homens de negócios, madames... Eram aulas de boxe mais voltadas para o conceito de atividade física. Depois, fui para Las Vegas e abri três academias para ensinar as pessoas a lutar boxe.
Quando você conheceu o UFC, criado pelos Gracie, imaginou que poderia se tornar um negócio tão imenso como é hoje, com uma marca avaliada pela Forbes em US$ 1 bilhão?
DANA WHITE: Conheci o jiu-jítsu através de um cara chamado John Milius, que estava envolvido com o UFC. Então, eu e meus sócios Frank e Lorenzo (outros donos da Zuffa LLC, empresa que administra o UFC), que já estávamos nesse ramo das lutas, caímos de paixão pelo jiu-jítsu e começamos a conhecer os lutadores. Comecei a gerenciar as carreiras de Chuck Liddell e Tito Ortiz. Depois, descobrimos que o UFC estava com problemas e entramos no negócio. Naquela época, meu sócio queria que promovêssemos lutas de boxe. Mas aí eu liguei para ele e disse: "Quer saber? Acho que o UFC está mal e podemos comprar essa empresa". E o fizemos, um mês depois (por US$ 2 milhões, em 2001).
" Muita gente tenta dizer que Georges Saint-Pierre é o melhor, e não o Anderson Silva. Eu discordo "
Quando há uma decisão e você e os irmãos Fertitta têm opiniões divergentes, qual é a que prevalece?
DANA WHITE: (risos) Nós sempre conversamos juntos. Depende do momento, eu digo: "vou fazer assim" e fazemos do meu jeito. Às vezes, eles dizem: "vou fazer isso" e fazemos. Crescemos juntos, fomos amigos de colégio e o importante é que, nos bons e nos maus momentos, continuamos amigos, sócios e respeitamos uns aos outros. Nós lidamos com quase tudo em conjunto. Quando é o caso de um lutador com problema, sou eu que resolvo diretamente 100%. Mas no que diz respeito aos negócios, às lutas, aos lugares para onde expandimos, tudo é decidido em conjunto.
Se Dana White fosse lutador, quem você jamais gostaria de encarar no octógono?
DANA WHITE: (risos) Acho que eu prefiro não ter de encarar ninguém no octógono. Mas quero deixar algo bem claro. Sou o chefe no UFC, mas não tem erro: eu respeito e admiro demais o que os lutadores fazem, como chegam a essa condição, a vida deles como atletas, tudo isso é fantástico, admirável. Talvez por isso tudo eu não consiga me imaginar subindo no octógono para lutar com um deles.
Nesses anos à frente do UFC, há alguma coisa que você se arrepende ter ou não feito?
DANA WHITE: Absolutamente nada. Não tenho arrependimento e não mudaria nada do que fiz até então.
O fato de você, além de dirigente, ser uma celebridade do mundo do MMA, torna as coisas mais fáceis de resolver ou não?
DANA WHITE: Não me sinto como um cara famoso. Aconteceu de eu ser um dos donos de um negócio que as pessoas amam, e elas vêm até mim e me dizem o quanto gostam do que fazemos e do que construímos. Não me considero famoso. Nossos lutadores, sim, são famosos. Gosto de conversar com os fãs, eles me dizem que gostam disso, daquilo, sempre acrescentam.
Você recentemente afirmou que o MMA será o maior esporte do mundo em breve. De onde vem tanto otimismo?
DANA WHITE: Eu sei disso. Absolutamente, eu sei. Tudo o que falei nos últimos 10 anos sobre MMA se tornou realidade. O que me faz acreditar nisso é que esse esporte cruza fronteiras com tamanha facilidade. Não importa a sua cor, o país de onde vem, a língua que você fala... Afinal, no fim das contas, todos somos seres humanos e a luta está no nosso DNA. Nós gostamos disso.
Por que uma luta violenta é algo tão atraente para as pessoas?
DANA WHITE: Não sei exatamente. Eu acredito, sinceramente, mesmo não tendo provas disso, que a luta foi o primeiro esporte na Terra. Antes de o homem empurrar um círculo com uma vareta ou jogar uma bola num círculo, dois homens ficaram juntos numa superfície, alguém deu um soco na cara do outro e outros vieram correndo ver.
O que os fãs brasileiros de MMA podem esperar do UFC RIO? Que tipo de surpresas vocês estão trazendo para o evento?
DANA WHITE: Quero dizer algo às pessoas que vivem no Brasil e veem o UFC pela TV: vocês gostam disso? Vocês acham emocionante? Pois então, esperem até ver o show ao vivo. É o espetáculo esportivo mais emocionante que se pode ver. As pessoas vão explodir de alegria com o show que vamos organizar aí.
http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2011/03/20/dana-white-presidente-do-ufc-luta-esta-no-dna-dos-seres-humanos-924048788.asp
sábado, 19 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
Minotouro revela se toparia lutar com seu irmão Minotauro
Convidados do Altas Horas calculam a potência dos seus socos
UFC caminha para o monopólio do mercado de MMA e compra Strikeforce
O Strikeforce está com os dias contados. Para ser exato, mais dois anos. É o tempo que dura o contrato com o canal Showtime. E é o tempo que Dana White aturará ver esse evento concorrer com o UFC.
Há pouco foi anunciado a venda do Strikeforce para a Zuffa - organização que controla o UFC e licencia seus produtos. O próprio Dana revelou a negociação em entrevista a um site gringo.
Por ora, os lutadores do Strikeforce, como, por exemplo, Fedor Emelianenko e Rafael Feijão, estarão vetados do UFC. Entretanto, atletas do UFC poderão lutar no Strikeforce.
Apesar de serem inimigos delcarados de Dana White, o americano Josh Barnett e o inglês Paul Delay continuarão no Strikeforce, porém apenas até o fim do contrato deles.
Ainda não foi revelado o valor da negociação. E Scott Coker, presidente do Strikeforce, permanecerá no cargo.
Dana e os irmãos Ferttitas (donos da Zuffa) só se darão por satisfeitos no dia em que ninguém mais se lembrar do significado da sigla MMA e só se referir a esse esporte como o UFC.
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UFC compra maior rival nos EUA: Strikeforce
Foto Eduardo Ferreira
A Zuffa andou mais um passo rumo ao controle máximo do mundo do MMA. A empresa, que comanda o Ultimate Fighting Championship e seus produtos paralelos, como o reality show The Ultimate Fighter, comprou o Strikeforce, maior rival nos Estados Unidos, conforme anunciou hoje o presidente do UFC, Dana White, em entrevista ao site MMA Fighting.
“Estamos crescendo em todo o mundo e precisamos de mais lutas. Vamos admitir: o Strikeforce é uma marca que os fãs começaram a gostar e seguir, então fez sentido para nós. Nosso trabalho é colocar as lutas que os fãs querem ver”, disse o presidente do UFC, anunciando a maior negociação da organização desde as compras do Pride e WEC.
Na entrevista, o cartola afirmou que a compra do evento rival não significa que suas maiores estrelas, como Overeem, Fedor, Werdum, Pezão, Nick Diaz, Henderson e Gilbert Melendez, entre outros, sejam agora lutadores do UFC. “Eles têm um contrato a cumprir”, disse Dana, afirmando, porém, que lutadores do Ultimate podem aparecer em algum card do Strikeforce.
http://tatame.com.br/2011/03/12/UFC-compra-maior-rival-nos-EUA--Strikeforce
sábado, 12 de março de 2011
Anderson Silva no Mais Você
Anderson Silva e Rafael Feijão fazem demonstração de luta no Mais Você
Descontração nos bastidores de Anderson Silva no Mais Você
Maurício Shogun admite ser o azarão contra Jon Jones
Foto UFC
Por Eduardo Cruz, repórter do blog:
Maurício Rua, ou “Shogun”, é o atual campeão meio-pesado do UFC e ex-campeão do PrideFC, organização que marcou época no valetudo moderno. É um dos lutadores mais versáteis já vistos no ringue ou no octógono, mas mesmo com todas as credenciais que o colocam entre os melhores atletas de todos os tempos até 93kg, a fera entrará no octógono do Pridential Center, dia 19 de março, em Nova Jersey, como azarão para o combate contra o desafiante de 23 anos, Jon Jones.
“Eu entendo as pessoas dizerem que ele é o favorito. Ele tem vencido todas as lutas facilmente e certamente acho que ele é o verdadeiro favorito para essa luta. Eu me considero o azarão e isso serve como motivação para mim” comentou.
“Se você olhar, estou afastado há dez meses e essa quase foi a mesma diferença de tempo entre a primeira e a segunda luta contra o Lyoto Machida. Quando sofri a cirurgia e retornei na última vez, eu estava em transição do Pride para o UFC e não estava acostumado ao octógono ainda” explicou.
“Eu também tive duas cirurgias no joelho em seguida, o que me deixou aproximadamente um ano e oito meses fora. É totalmente diferente dessa vez. Já estou treinando há seis meses para essa luta e estou me sentindo confortável e pronto.”
O UFC 128 também terá a participação dos brasileiros Luiz Cane, Gleison Tibau, Ricardo Almeida e Raphael Assunção nas lutas preliminares do card.
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Quem você quer ver lutar no UFC Brasil?
Foto UFC
Ta rolando uma enquete para que os fãs escolham parte dos atletas que lutarão no UFC Brasil, em agosto.
Pelo que apurei é quase certa a participação de Anderson Silva e/ou José Aldo. Outros 31 brasileiros estão cotados para uma possível luta nesse evento. Segue texto de Marina Ivo, assessora do UFC:
Marcado para o dia 27 de agosto, na Arena HSBC, o UFC Rio certamente será especial na história do Ultimate Fighting Championship. Além de unir pela primeira vez o nome da cidade-sede à logomarca do UFC, a edição carioca passa a contar também com uma inédita enquete no site oficial do evento (http://www.ufc.com). Com o objetivo de conhecer a preferência do público e ajudar na montagem do esperado card, o UFC disponibilizou uma lista com 33 brasileiros que podem ser votados até o dia 25 de abril.
Cada internauta pode votar em até 12 lutadores. Entre os participantes da enquete estão os donos de cinturão Anderson Silva, Maurício Shogun e José Aldo, além de nomes conhecidos como Wanderlei Silva, Júnior Cigano, Vitor Belfort e os irmãos Minotouro e Minotauro.
“O UFC Rio será um evento especial. Eu sei como os fãs brasileiros estão loucos e muito ansiosos para ver, ao vivo, o evento esportivo mais empolgante do mundo. Essa pesquisa inédita vai ajudar a selecionar os lutadores para esse card. Essa é outra prova de que o UFC sabe o quão especial são os nossos fãs brasileiros”, afirmou Dana White, presi dente do UFC.
Lista de lutadores:
Alexandre Ferreira “Cacareco” - Naturalidade: Rio de Janeiro (RJ) // Categoria: Médio
Anderson Silva – Naturalidade: São Paulo (SP) // Categoria: Médio
Carlos Eduardo “Tá Danado ” Rocha – Naturalidade: Cabedelo (PB) // Categoria: Meio-médio
Charles “Do Bronx” Oliveira - Naturalidade: São Paulo (SP) // Categoria: Leve
Demian Maia - Naturalidade: São Paulo (SP) // Categoria: Médio
Diego Nunes – Naturalidade: Caxias do Sul (RS) // Categoria: Pena
Edson Barboza – Naturalidade: Nova Friburgo (RJ) // Categoria: Leve
Fabio Maldonado – Naturalidade: Sorocaba (SP) // Categoria: Meio-pesado
Gleison Tibau – Naturalidade: Tibau (RN) // Categoria: Leve
Jorge Santiago – Naturalidade: Angra dos Reis (RJ) // Categoria: Leve
José Aldo - Naturalidade: Manaus (AM) // Categoria: Pena
Junior “Cigano” dos Santos – Naturalidade: Caçados (SC) // Categoria: Pesado
Luiz “Banha” Cané – Naturalidade: São Paulo (SP) // Categoria: Meio-pesado
Lyoto Machida – Naturalidade: Salvador (BA) // Categoria: Meio-pesado
Maiquel Falcão – Naturalidade: Pelotas (RS) // Categoria: Médio
Mário Miranda - Naturalidade: Niterói (RJ) // Categoria: Médio
Mauricio “Shogun” Rua – Naturalidade: Curitiba (PR) // Categoria: Meio-pesado
Paulo Thiago – Naturalidade: Brasília (DF) // Categoria: Meio-médio
Rafael dos Anjos – Naturalidade: Rio de Janeiro (RJ) // Categoria: Leve
Rafael “Sapo“ Natal - Naturalidade: Belo Horizonte (MG) // Categoria: Médio
Raphael Assumpção – Naturalidade: Fortaleza (CE) // Categoria: Pena
Rany Yahya - Naturalidade: Brasília (DF) // Categoria:< /b> Pena
Renan Barão – Naturalidade: Rio Grande do Norte (RN) // Categoria: Galo
Renzo Gracie - Naturalidade: Rio de Janeiro // Categoria: Meio-médio
Rodrigo “Minotauro” – Naturalidade: Salvador (BA) //Categoria: Pesado
Rogério “Minotouro” – Naturalidade: Salvador (BA) //Categoria: Meio-pesado
Rousimar “Toquinho” Palhares – Naturalidade: Dores do Indaiá (MG) // Categoria: Médio
Thiago “Pitbull” Alves – Naturalidade: Fortaleza (CE) // Categoria: Meio-médio
Thiago Silva - Naturalidade: São Paulo (SP) // Categoria: Meio-pesado
Thiago Tavares – Naturalidade: Florianópolis (SC) // Categoria: Leve
Vitor Belfort - Naturalidade: Rio de Janeiro (RJ) // Categoria: Médio
Wanderlei Silva – Naturalidade: Curitiba (PR) // Categoria: Médio
Yuri Alcântara – Naturalidade: Ilha de Marajó (PA) // Categoria: Pena
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UFC no facebook com brasileiro no card
Dois duelos do UFC 128 que envolvem brasileiros serão exibidos pelo Facebook no sábado (dia 19) a partir de 22h.
Ricardo Almeida Cachorrão encara Mike Pyle e Gleison Tibau bate de frente com Kurt Pellegrino.
O canal americano SpikeTV exibe algumas lutas preliminares. O card principal será transmitido pelo Combate, da Globosat.
O confronto mais aguardado do UFC 128 é entre Maurício Shogun e Jon Jones. O curitibano porá seu título de campeão dos meio-pesados (93kg) em jogo.
Veja abaixo o horários das lutas:
PAY-PER-VIEW (CANAL COMBATE) - A PARTIR DE MEIA NOITE.
MAURICIO SHOGUN VS JON JONES
URIJAH FABER VS EDDIE WINELAND
JIM MILLER vs. KAMAL SHALORUS
YOSHIHIRO AKIYAMA vs. NATE MARQUARDT
MIRKO CRO COP vs. BRENDAN SCHAUB
SPIKE TV - A PARTIR DE 23H.
LUIZ CANE vs. ELIOT MARSHALL
EDSON BARBOZA vs. ANTHONY NJOKUANI
FACEBOOK - A PARTIR DE 22H.
RICARDO ALMEIDA vs. MIKE PYLE
KURT PELLEGRINO vs. GLEISON TIBAU
PRELIMINARES QUE NÃO SERÃO MOSTRADAS.
JOSEPH BENAVIDEZ vs. IAN LOVELAND
RAPHAEL ASSUNCAO vs. ERIK KOCH
DAN MILLER vs. NICK CATONE
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Phil Davis nao quer machucar Minotoro
- Quatro vezes All-American wrestler, Phil Davis, so quer subir mais um degrau diante de Antonio Rogerio Nogueira no UFC Fight Night 24 main event.
http://forum.portaldovt.com.br/forum/index.php?showtopic=126567
Cigano sobre o TUF: “Eu estava com medo”
Após perder a chance de disputar o cinturão dos pesados do UFC contra o campeão Cain Velasquez, que se contundiu, Junior Cigano ficou bastante chateado. Mas algum tempo após a frustração, o baiano foi surpreendido mais uma vez, mas de forma positiva, ao ser convocado para ser o comandante de uma equipe no TUF 13. Na entrevista exclusiva que você confere abaixo, o peso pesado falou sobre as gravações do reality show do UFC, analisou o desafio que teve com a língua inglesa e o medo que sentiu, avaliou a convivência com Brock Lesnar, seu próximo desafio, entre muitos outros assuntos.
Como foram as gravações do TUF 13? Como foi o desafio de falar inglês?
As gravações foram boas para caramba, uma oportunidade muito boa para mim na questão de divulgação da minha própria imagem, mas foi um grande desafio para o meu inglês. Como você falou, eu sei muito pouco inglês, entendo um pouco agora, justamente por causa desse convívio de estar nos Estados Unidos, mas não estudo. Foi uma parte bem difícil, que me deixou bastante nervoso no início. Mas depois de uns dias lá dentro do show, as coisas foram tomando um rumo, a gente foi achando um jeito. A gente sempre dá um jeito, afinal sou brasileiro, não é? Sempre achando um jeitinho para conseguir se desenvolver bem.
Como você acha que vai ser a resposta do público? De que maneira você acha que isso vai influenciar na sua imagem?
Eu não pensei ainda. Eu acho que a grande jogada desse show é fazer de tudo para conhecer um pouco mais da gente e eu tive a sorte de poder fazer com um cara que já é bastante polêmico, bastante conhecido no mundo da luta, que é o Brock Lesnar, um cara que o pessoal já gosta de assistir. Isso vai ser uma vantagem para mim e eu acho que quanto mais pessoas te conhecerem é melhor, porque hoje em dia a luta é a minha vida e eu quero ficar nisso até quando eu conseguir lutar, e para o resto da minha vida estar envolvido com isso. Para mim é muito importante ter o reconhecimento e a admiração das pessoas. Eu fiz o meu melhor. Foi difícil, mas eu tentei fazer um bom trabalho e acho que o pessoal vai gostar.
Quem te deu uma força lá quando você tinha alguma dificuldade na comunicação?
Era bem difícil, eu até tinha, mas tudo era muito rápido, a gente passava o dia inteiro treinando, e quando não estava treinando, a gente estava fazendo entrevista e outras coisas para o próprio programa, então era o dia inteiro filmando, as câmeras em cima de você o tempo todo, então não tem como o tradutor te ajudar. Você tem que desenvolver ali, senão não tem jeito. Mas eu até tinha alguma ajuda do meu manager, o Ed Soares, do Derek, que me ajudaram um pouco, mas a maioria do tempo eu tive que me virar porque é um reality show, é vida real. Não tinha muito como esperar, tinha que dar um jeito de entender e se fazer entender, então foi bastante difícil, mas a gente conseguiu, graças a Deus.
Foi mais difícil até do que entrar no octógono?
Foi mais difícil do que entrar no octógono, me deixou mais nervoso. Um nervosismo diferente, mas me deixou nervoso. Eu estava com medo no início de não conseguir desenvolver, porque realmente você não dominar a língua em um show que você tem que falar, que você é obrigado a falar em inglês e com caras que só falam em inglês. Isso é um desafio que realmente exigiu bastante de mim. Eu estava com medo no início de não conseguir desenvolver. Mas assim como eu te falei, depois de uns dias eu comecei a colocar a cabeça no lugar, dar uma olhada nas coisas e elas foram se desenvolvendo. Com certeza tinha horas que eu não tinha palavras para dizer o que eu queria e eu não conseguia entender muitas vezes o que eles estavam falando, mas a maioria do que foi falado e dito por mim, ou por eles, dentro da casa, a gente entendia bem e todo mundo teve uma reação muito boa.
Eu falei com você um tempo atrás, quando você perdeu a chance pelo título, e você estava um pouco cabisbaixo, mas as coisas acabaram se ajeitando. Depois de toda essa turbulência, essa sua ida para a casa teve um saldo positivo?
Eu acho que sim. Eu sou muito devoto de Deus e de Nossa Senhora e acredito que as coisas vêm para o nosso bem. Eu acho que isso foi uma das coisas que Deus coloca na sua vida porque eu perdi a chance de lutar pelo título, mas veio uma coisa muito boa como essa, que era até necessária para mim. Muitos dizem que vai ser até melhor do que o título. Eu estou empolgado, ainda não tenho a dimensão que isso vai ter, mas estou bastante empolgado e feliz por ter conseguido passar por mais essa prova na minha vida, que foi bastante complicada.
Como foi essa relação de você conviver diretamente com um futuro adversário, algo inédito para você?
O Brock Lesnar é um cara bastante sério. A gente nem se encontrava muito, porque ele é um cara bastante ocupado, é uma estrela realmente. Ele é um cara que vive na correria, então a gente não teve muito contato, mas no pouco contato que a gente teve, eu pude ver que o cara é inteligente, sério e eu até pude perceber que ele é um cara legal.
Agora que terminou o programa, como está o foco no seu adversário? Já voltou aos treinos pesados?
Já estou em Salvador de novo, iniciei os treinos fortes. Agora é focar no Brock Lesnar, esquecer as outras coisas e focar nessa luta porque sempre a próxima luta é a mais importante da sua vida. Estou me preparando e dia 11 de junho eu vou estar 100%, desenvolvendo todo o meu potencial dentro do octagon e tenho certeza de que vai ser mais uma vitória, se Deus quiser.
http://tatame.com.br/2011/03/12/Cigano-sobre-o-TUF-Eu-estava-com-medo
Shogun: “Eu posso nocautear qualquer um”
Foto Josh Hedges
Ao longo de sua carreira, Maurício Shogun conquistou 16 de suas 19 vitórias por nocaute, e dois deles foram especiais. Contra Ricardo Arona, o curitibano faturou o cinturão do Pride GP, e cinco anos mais tarde passou por Lyoto Machida para se tornar campeão do UFC.
Pronto para sua primeira defesa de título no Ultimate, contra Jon Jones, Shogun conta que abriu mão de muita coisa para continuar no topo do mundo. “Encaro essa luta como a luta da minha vida. Fico longe da minha família e amigos o tempo inteiro pra ficar 100% focado na luta”, disse o brasileiro ao site do UFC. “Eu posso nocautear qualquer um. Essa categoria é de meio-pesados, mas é cheia de pesos pesados que descem de peso. Se o golpe pegar, posso nocauteá-lo, sim”.
Com 23 anos de um currículo menos extenso, Jones vem chamando a atenção do público norte-americano pelo Wrestling eficiente e golpes diferentes, como cotoveladas e socos rodadas e joelhadas voadoras. “Se fosse apontar uma coisa nele que é top é o Wrestling, ele derruba bem”, disse Maurício, analisando o jogo do oponente. “Ele não tem muito ‘punch’, mas é uma técnica que incomoda, vai cutucando... Mas nessa categoria, se um golpe encaixar qualquer um pode cair”, afirmou.
http://tatame.com.br/2011/03/11/Shogun-Eu-posso-nocautear-qualquer-um