quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Arona negocia com Strikeforce mas UFC ainda é possível

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Há mais de dois anos os fãs de MMA perguntam o paradeiro de Ricardo Arona. Depois da inesperada derrota para o camaronês Rameau Sokoudjou na última edição do PRIDE, Arona ficou longo período afastado dos ringues, deixando grande parte dos fãs no mundo inteiro com uma incógnita na cabeça e um tanto inconformados.

O inconformismo dos fãs nada mais era do que um grande reconhecimento da falta que o atleta fazia ao esporte e do valor que sua volta agregaria ao evento onde estivesse. Felizmente, Arona anunciou, para o bem do esporte e dos fãs, e para alegria de todos, que retornará à ação em setembro, no Bitetti Combat 4, que será realizado no Rio de Janeiro no próximo dia 12 deste mês.

Arona é dono de uma carreira vitoriosa, não apenas no Vale-Tudo, mas também no jiu-jítsu e no submission wrestling. Este último lhe rendeu o apelido de “Rei de Abu Dhabi”, quando venceu nos anos de 2000 e 2001 o Abu Dhabi Combat Championships (ADCC), que é, nada menos, que o maior campeonato de lutas agarradas sem quimono do mundo, ou submission wrestling, como é conhecido internacionalmente.

Quando ingressou no MMA, Arona vinha com uma aura de campeão obtida pelas vitórias no dificílimo ADCC. Sua transição para o Vale-Tudo ocorreu no finado evento japonês RINGS, onde o brasileiro obteve inúmeras vitórias. Sua única derrota, naquele momento, foi a questionadíssima baixa por pontos sofrida nas mãos do russo Fedor Emelianenko, que eventualmente viria a tornar-se campeão da organização.

Após a passagem pelo RINGS, Arona ingressou, junto com grandes nomes, no PRIDE FC, onde conseguiu as maiores vitórias de seu cartel, inclusive sobre nomes como Wanderlei Silva, Alistair Overeem, Guy Mezger, Dan Henderson, Murilo Ninja, Dean Lister e Kazushi Sakuraba, todos nomes muito bem cotados. No mesmo evento, chegou a tornar-se finalista do, talvez, mais difícil Grand Prix já realizado no esporte. Tratava-se do PRIDE GP 2005, onde o carioca enfrentou o curitibano Maurício Shogun na final, mas acabou derrotado.

Após dois anos e meio afastado do MMA, Arona nunca deixou de treinar, e certamente terá muito a dizer aos fãs do esporte antes de sua luta no Bitetti Combat. Aproveitando o ensejo, o portal BRASIL COMBATE teve o prazer de conversar com o atleta, que deseja acima de tudo, dar um show para a torcida brasileira em pleno estado do Rio de Janeiro.

“Trabalhei muito a minha parte de wrestling e jiu-jitsu, é óbvio. Ele é um cara que gosta de trabalhar o ground and pound e eu vou buscar fazer isso com ele. Vou bater até surgir a oportunidade de finalizá-lo. Meu objetivo é finalizar essa luta” falou Arona sobre sua estratégia para o combate.

Ricardo Arona não descarta a hipótese de lutar no UFC, apesar de estar em negociação com o Strikeforce, segundo maior evento do mundo na atualidade.

“Estou negociando com o Strikeforce pois ainda não recebi uma posição oficial do Ultimate. Até o momento não há nada resolvido” comentou deixando claro que tudo pode acontecer após sua luta no próximo sábado.

Completamente feliz e preparado para a luta, o faixa-preta quer fazer uma luta memorável para seus fãs que aguardam, ansiosos, sua volta aos principais ringues do mundo.

“Quero lutar bem para estar de volta aos maiores eventos o mais rápido possível” finalizou o mestre.

Confira todas as informações referentes a esse grande evento brasileiro que reunirá atletas do Brasil e do exterior em um dos melhores cards já apresentados em nosso país.

Por Melvin Laurindo – Redação Brasil Combate

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