segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

UFC abre o olho contra a pirataria

Foto Josh Hedges

Quando comprou o UFC, os irmãos Frank e Lorenzo Fertitta investiram milhões de dólares numa aposta que anos mais tarde se mostrou uma jogada genial. A marca UFC, que hoje vale mais de dez vezes o valor pago na época pelos milionários, se tornou alvo de pirataria, mas os empresários estão combatendo isso.

Na última quarta-feira, Lorenzo entrou com um processo investigativo para acabar com as transmissões on-line, os populares “streams”, reclamando dos prejuízos à empresa, que deixa de vender pay-per-views, uma das maiores fontes de renda da marca, por conta da disseminação da prática ilegal.

“No mês passado, transmitimos o UFC 106 do cassino Mandalay Bay em Las Vegas, e tinha mais de 271 transmissões via stream não autorizadas, com mais de 140 mil visualizações, e esses são apenas alguns que nossa equipe anti-pirataria conseguiu achar”, disse o empresário, dono de 45% do Ultimate, ao comitê investigativo.

Segundo o empresário, 271 transmissões é apenas parte da pirataria. “Tinha outras transmissões que simplesmente não conseguimos encontrar”, explica. No Brasil, além da transmissão on-line, outra prática ilegal que prejudica as empresas ligadas à transmissão do UFC, como o canal Combate, é a pirataria de TV a cabo, prática bastante comum no Rio de Janeiro, que muitas vezes é fonte de renda para as milícias.


Tatame

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