Por Guilherme Cruz
Foto Gene Blevins
Com o fim do Pride, grande parte dos seus atletas migrou para o UFC, mas os fãs sempre se perguntavam por que Rogério “Minotouro” não seguiu os passos do irmão gêmeo rumo à organização americana. Dois anos e cinco vitórias depois, a espera finalmente terminará, e o baiano estreará no UFC contra o compatriota Luis “Banha” Cane, que já acumula três triunfos no show.
“Não sabemos como vai ser, luta é luta, temos que estar treinados para tudo, tanto na parte de chão, Boxe ou Muay Thai... Vai ser bom”, disse Minotouro, que já derrotou atletas do calibre de Dan Henderson, Alistair Overeem e Kazushi Sakuraba. “O Banha não é bobo, ele não vai fazer um jogo previsível”, aposta, pronto para a estreia no dia 21 de novembro.
Chegando para embolar a categoria até 93kg, Minotouro é mais um atleta tupiniquim entre os melhores do peso. “Essa categoria está muito boa, tem muito brasileiro, e agora chegou mais um. Vou tentar fazer uma boa apresentação e mostrar o meu valor nessa categoria”, disse Rogério, em conversa com a TATAME.
CINTURÃO INALCANÇÁVEL POR SEIS MESES
Com uma vitória na estreia, Minotouro já pode entrar no páreo pelo título da categoria, hoje nas mãos do companheiro de time, Lyoto Machida. “Essa luta é importante e os caras vão considerar o vencedor como um possível desafiante”, disse Minotouro. Porém, o casca-grossa não pensa muito nisso. “Ainda não ouvi nada disso, e o Lyoto operou a mão e só deve lutar daqui a uns seis meses”.
Na última disputa de cinturão, que aconteceu no final de outubro, a decisão da luta entre Lyoto e Maurício “Shogun” gerou polêmica, mas o baiano quer ficar fora dela. “Foi um lutão, realmente muito dura. Foi uma luta muito apertada, a gente vai quebrar a cabeça para a decisão. Se os caras deram, não sou eu que vou falar que não”, disse o lutador, elogiando o duelo. “Para quem não entende, pode ter sido uma luta meio parada, mas é aquele negócio, o cara partir para cima com tudo é muito arriscado, então foi muito estudada, gostei da luta”.
Tatame
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